27 de agosto de 2013 | 19:30
Meio cansado de falar o óbvio sobre o que é positivo na presença
dos médicos estrangeiros no Brasil para atenderem às pessoas pobres,
resolvi fazer o contrário.
Vamos ver o que o Conselho Federal de Medicina e aqueles que foram vaiar os médicos em Fortaleza acham do contrário.
Dos médicos e clínicas brasileiras que se dedicam ao lucrativo comércio de cirurgias plásticas e bariátricas em estrangeiros que vêm para o Brasil fazê-las.
Vem, porque é “baratinho”, por vezes menos de 30% do preço que pagariam em seus países de origem.
E, como os “pacotes” incluem hospedagem em hotéis, claro que tanto os exames prévios quanto o acompanhamento pós-cirúrgico, a este preço – nossos hotéis são caros – devem ser do tipo “expresso”.
Como eu não vou fazer o papel dos Conselhos, sugiro que vão dar uma olhadinha nos anúncios. Têm nome, foto, endereço profissional dos brilhantes profissionais.
Outro site tem até uma tabelinha de preços e duração dos exames e do pós cirúrgico do tipo “sete dias para o pré e o pós de uma cirurgia bariátrica, que maravilha!
A hospedagem, a esse preço, capaz de ser “em casa de família”…
Aliás, os conselhos reconhecem que há procura, mas dizem que isso é feito no “boca-a-boca”.
Só se os nossos cirurgiões fazem os pacientes saírem com “bocas de trombone”.
Em 2007, o então presidente da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica regional Ceará, Cido Carvalho confirmava que a procura estrangeira crescia em torno de 100% ao ano. “Antes, não chegava a 1% das seis mil cirurgias plásticas estéticas realizadas por ano no Ceará. Hoje, esse percentual já alcança quase 5%”,dizia.
Imaginem hoje, com este “boca a boca espontâneo!
Mas vamos ser justo com os doutores cearense, também em São Paulo o “turismo médico dispara”, com grandes perspectivas de lucro.
Vocês têm mesmo que vaiar estes cubanos imundos, que não sabem fazer cirurgia bariátrica em sete dias, nem “lift” de pescoço em três.
E que ainda cobram muito menos que vocês, que já dão 75% em cima dos médicos gringos dos paìses ricos.
Você podem ter nojo de pobre, com um amigo, médico de verdade, certa feita me disse de alguns ”colegas” de um hospital público.
A gente só tem pena de você terem se degradado tanto que ainda chamam isso de ética profissional.
Por: Fernando Brito
Vamos ver o que o Conselho Federal de Medicina e aqueles que foram vaiar os médicos em Fortaleza acham do contrário.
Dos médicos e clínicas brasileiras que se dedicam ao lucrativo comércio de cirurgias plásticas e bariátricas em estrangeiros que vêm para o Brasil fazê-las.
Vem, porque é “baratinho”, por vezes menos de 30% do preço que pagariam em seus países de origem.
E, como os “pacotes” incluem hospedagem em hotéis, claro que tanto os exames prévios quanto o acompanhamento pós-cirúrgico, a este preço – nossos hotéis são caros – devem ser do tipo “expresso”.
Como eu não vou fazer o papel dos Conselhos, sugiro que vão dar uma olhadinha nos anúncios. Têm nome, foto, endereço profissional dos brilhantes profissionais.
Outro site tem até uma tabelinha de preços e duração dos exames e do pós cirúrgico do tipo “sete dias para o pré e o pós de uma cirurgia bariátrica, que maravilha!
A hospedagem, a esse preço, capaz de ser “em casa de família”…
Aliás, os conselhos reconhecem que há procura, mas dizem que isso é feito no “boca-a-boca”.
Só se os nossos cirurgiões fazem os pacientes saírem com “bocas de trombone”.
Em 2007, o então presidente da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica regional Ceará, Cido Carvalho confirmava que a procura estrangeira crescia em torno de 100% ao ano. “Antes, não chegava a 1% das seis mil cirurgias plásticas estéticas realizadas por ano no Ceará. Hoje, esse percentual já alcança quase 5%”,dizia.
Imaginem hoje, com este “boca a boca espontâneo!
Mas vamos ser justo com os doutores cearense, também em São Paulo o “turismo médico dispara”, com grandes perspectivas de lucro.
Vocês têm mesmo que vaiar estes cubanos imundos, que não sabem fazer cirurgia bariátrica em sete dias, nem “lift” de pescoço em três.
E que ainda cobram muito menos que vocês, que já dão 75% em cima dos médicos gringos dos paìses ricos.
Você podem ter nojo de pobre, com um amigo, médico de verdade, certa feita me disse de alguns ”colegas” de um hospital público.
A gente só tem pena de você terem se degradado tanto que ainda chamam isso de ética profissional.
Por: Fernando Brito
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