Ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, confirmou investigação sobre as propinas pagas nas obras do metrô de São Paulo, durante os governos dos tucanos Mario Covas, José Serra e Geraldo Alckmin; ele também negou a acusação de comandar uma polícia política; "é chegada a hora de os agentes públicos perceberem que é descabido aplaudirem uma investigação quando os investigados são seus adversários e acusarem o Cade de perseguição política quando eles são seus parceiros", disse ele
"Foram abertos inquéritos, a partir desses fatos, para apurar a ocorrência de eventuais crimes", disse Cardozo. "A Polícia Federal acompanhou a busca e apreensão."
O ministro também reagiu à acusação do secretário da Casa Civil do governo de São Paulo, Edson Aparecido, que acusou a PF de agir como "polícia política"do PT. "É chegada a hora de os agentes públicos perceberem que é descabido aplaudirem uma investigação quando os investigados são seus adversários e acusarem o Cade de perseguição política quando quem eles são seus parceiros", reagiu Cardozo. "É lamentável que se tente politizar uma investigação séria, feita por um órgão isento, reconhecido internacionalmente por sua qualidade técnica."
Cardozo lembrou ainda que não foi a Polícia Federal quem inventou a caso, mas a própria multinacional alemã Siemens que denunciou o pagamento de propinas nas obras do metrô durante as administrações de Mario Covas, José Serra e Geraldo Alckmin.
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