Secretário-chefe da Casa Civil do Estado de São
Paulo, Edson Aparecido (PSDB) diz que o Cade, "que deveria garantir a
livre concorrência", "se tornou um instrumento de polícia política";
escalado no lugar do governador Geraldo Alckmin para responder às
denúncias de que o governo estava ciente e deu aval à formação de um
cartel no Metrô, afirmou ser "tudo calúnia" e garantiu que o maior
interessado no esclarecimento do caso é o Estado; no entanto, acusações
não partem do Cade, mas da Siemens, que se disse parte do esquema; "A
memória de Mario Covas tem sido enxovalhada", disse o secretário
SP247 – Depois de ser citado pela primeira vez
na grande imprensa como participante de um cartel no Metrô e nos trens
metropolitanos, o governo do Estado de São Paulo finalmente reagiu. De
acordo com o secretário-chefe da Casa Civil, Edson Aparecido (PSDB), as
denúncias de que o Estado estaria ciente e teria dado aval ao esquema,
conforme
reportagem da Folha de S.Paulo desta sexta-feira 2, com base em documentos da Siemens, é "pura calúnia".
Segundo ele, o Cade – órgão responsável por regulamentar a
concorrência entre as empresas – "se tornou um instrumento de polícia
política". "O que estamos vendo é um desvirtuamento de um importante
órgão de Estado que deveria garantir a livre concorrência, mas se tornou
um instrumento de polícia política. A memória de Mario Covas tem sido
enxovalhada", declarou Aparecido, que foi escalado para responder às
acusações no lugar de Alckmin.
O secretário afirmou ainda que o maior interessado em esclarecer o
caso é o Estado e que o Cade tem negado ao governo acesso às informações
sobre as investigações. O órgão, de acordo com ele, estaria fazendo um
"vazamento seletivo" para a imprensa. Segundo a Folha, a
Procuradoria-Geral do Estado vai entrar com um mandado de segurança na
Justiça para obter a cópia dos documentos sobre o caso que estão sob
poder do órgão regulador.
Nenhum comentário:
Postar um comentário