Enviado qua, 18/09/2013 - 15:50 por mario.bentes
Jornal GGN – Cientistas da Universidade Estadual de Ohio, nos EUA (Estados Unidos), criaram uma lente que combina a capacidade natural de focagem de um olho humano com a visão “grande angular” dos olhos de insetos, gerando uma captura de imagens com grande profundidade. A nova tecnologia poderia ser usada no dia a dia, em smartphones, ou mesmo na medicina, em equipamentos usados em cirurgias, que permitiriam aos médicos ter uma visão inigualável do corpo humano.
“Nosso olho pode mudar o foco. O olho do inseto é feito de muitos componentes ópticos pequenos que não podem mudar o foco, mas podem garantir uma visão ampla. Podemos combinar os dois”, explica Zhao Yi, professor de engenharia biomédica e oftalmologia da universidade. “O que temos é uma lente grande angular, com grande profundidade de campo”. Na prática, a lente apresenta uma visão ampla, mas ainda oferece uma sensação de percepção de profundidade: objetos próximos entram em foco, enquanto os distantes ficam desfocados.
A lente criada pelos pesquisadores é constituída de um polímero flexível transparente repleto de um fluido gelatinoso muito similar ao existente no interior do olho humano. A diferença é que o fluido, na lente, está dividido entre pequenas bolsas em forma de cúpula, posicionadas sobre uma cúpula maior. Com uma abóbada ajustável, permitindo a movimentação do fluido para dentro e fora da lente, a lente consegue se expandir e contrair, mudando, assim, a direção e o foco da lente.
Na verdade, essas funcionalidades emulam características dos olhos humanos em relação à movimentação dos músculos. A inovação poderia resultar em uma geração de lentes, câmeras e até microscópios sem partes móveis – tornando-os mais leves e baratos. Até mesmo a criação de um microscópio 3D para objetos minúsculos seria um projeto viável com a nova lente. “Acreditamos que seja possível fazer um microscópio sem partes móveis”, afirma Zhao Yi.
O setor médico seria o principal beneficiado, segundo o pesquisador. Equipamentos de laparoscopia, por exemplo, seriam mais eficazes com essa nova geração. “Com a nossa lente, os médicos poderiam obter a visão grande angular de que precisam e ainda serem capazes de calcular a distância entre a lente e o tecido. Eles poderiam utilizar instrumentos com mais confiança e remover um tumor com mais facilidade, por exemplo”, afirma Zhao. A lente está em processo de licenciamento e, uma vez aprovada, a tecnologia vai passar a ser aplicada na indústria.
Com informações do Phys.org
“Nosso olho pode mudar o foco. O olho do inseto é feito de muitos componentes ópticos pequenos que não podem mudar o foco, mas podem garantir uma visão ampla. Podemos combinar os dois”, explica Zhao Yi, professor de engenharia biomédica e oftalmologia da universidade. “O que temos é uma lente grande angular, com grande profundidade de campo”. Na prática, a lente apresenta uma visão ampla, mas ainda oferece uma sensação de percepção de profundidade: objetos próximos entram em foco, enquanto os distantes ficam desfocados.
A lente criada pelos pesquisadores é constituída de um polímero flexível transparente repleto de um fluido gelatinoso muito similar ao existente no interior do olho humano. A diferença é que o fluido, na lente, está dividido entre pequenas bolsas em forma de cúpula, posicionadas sobre uma cúpula maior. Com uma abóbada ajustável, permitindo a movimentação do fluido para dentro e fora da lente, a lente consegue se expandir e contrair, mudando, assim, a direção e o foco da lente.
Na verdade, essas funcionalidades emulam características dos olhos humanos em relação à movimentação dos músculos. A inovação poderia resultar em uma geração de lentes, câmeras e até microscópios sem partes móveis – tornando-os mais leves e baratos. Até mesmo a criação de um microscópio 3D para objetos minúsculos seria um projeto viável com a nova lente. “Acreditamos que seja possível fazer um microscópio sem partes móveis”, afirma Zhao Yi.
O setor médico seria o principal beneficiado, segundo o pesquisador. Equipamentos de laparoscopia, por exemplo, seriam mais eficazes com essa nova geração. “Com a nossa lente, os médicos poderiam obter a visão grande angular de que precisam e ainda serem capazes de calcular a distância entre a lente e o tecido. Eles poderiam utilizar instrumentos com mais confiança e remover um tumor com mais facilidade, por exemplo”, afirma Zhao. A lente está em processo de licenciamento e, uma vez aprovada, a tecnologia vai passar a ser aplicada na indústria.
Com informações do Phys.org
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