qui, 19/09/2013 - 15:02 - Atualizado em 19/09/2013 - 15:38
Hoje , dia 19/09/2013 , Paulo Freire completaria 92 anos.
Lembro-me como se fosse hoje o meu encontro com Paulo Freire: minha mãe professora primária convidou-me para participar de uma reunião pedagógica na escola pública estadual que lecionava porque um grande educador e crítico do ensino vigente iria palestrar.
Eu já havia ouvido falar a respeito de Paulo Freire que no início da década de 80, no século XX, era bem conhecido, mas não havia lido nenhum de seus livros, porque eu era uma jovem, recém formada no colegial que sequer imaginava , naquela época, embarcar na área educacional.
Mas fui ao encontro de Paulo Freire com minha mãe.
Homem simples , muito informal , sentou-se em círculo junto às professoras e disse que não se tratava de palestra, mas sim de um bate-papo, uma troca de experiências entre educadores.
Não me lembro do que foi dito especificamente, porque além dos 30 anos que separam-me do episódio, minha memória já dá indícios de estar superlotada, de modo que anda deletando muitas coisas para abrir novos espaços. No entanto, lembro-me de ter ficado orgulhosa da profissão da minha mãe tamanha ênfase Paulo Freire deu a ela,sobretudo, da importância política, afinal estávamos ainda em plena ditadura militar e civil e a educação era uma forma de alcançar a tão sonhada democracia.
Saudades do Paulo Freire, saudades da minha mãe. Educadores que acreditaram que o processo de ensinar/aprender é transformador e emancipador, sobretudo, aquele voltado para as classes trabalhadoras.
Utópicos, sonhavam com um país que garantisse o direito para todos, apostando positivamente na diversidade das ideias, dos credos, das raças e dos gêneros.
Deixaram sementes que brotaram, os brotos cresceram,floresceram e frutificaram e produziram novas sementes que estão a brotar.
Feliz aniversário Paulo Freire!
Lembro-me como se fosse hoje o meu encontro com Paulo Freire: minha mãe professora primária convidou-me para participar de uma reunião pedagógica na escola pública estadual que lecionava porque um grande educador e crítico do ensino vigente iria palestrar.
Eu já havia ouvido falar a respeito de Paulo Freire que no início da década de 80, no século XX, era bem conhecido, mas não havia lido nenhum de seus livros, porque eu era uma jovem, recém formada no colegial que sequer imaginava , naquela época, embarcar na área educacional.
Mas fui ao encontro de Paulo Freire com minha mãe.
Homem simples , muito informal , sentou-se em círculo junto às professoras e disse que não se tratava de palestra, mas sim de um bate-papo, uma troca de experiências entre educadores.
Não me lembro do que foi dito especificamente, porque além dos 30 anos que separam-me do episódio, minha memória já dá indícios de estar superlotada, de modo que anda deletando muitas coisas para abrir novos espaços. No entanto, lembro-me de ter ficado orgulhosa da profissão da minha mãe tamanha ênfase Paulo Freire deu a ela,sobretudo, da importância política, afinal estávamos ainda em plena ditadura militar e civil e a educação era uma forma de alcançar a tão sonhada democracia.
Saudades do Paulo Freire, saudades da minha mãe. Educadores que acreditaram que o processo de ensinar/aprender é transformador e emancipador, sobretudo, aquele voltado para as classes trabalhadoras.
Utópicos, sonhavam com um país que garantisse o direito para todos, apostando positivamente na diversidade das ideias, dos credos, das raças e dos gêneros.
Deixaram sementes que brotaram, os brotos cresceram,floresceram e frutificaram e produziram novas sementes que estão a brotar.
Feliz aniversário Paulo Freire!
Nenhum comentário:
Postar um comentário