Vermelho
O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, confirmou no último domingo (22) em Pequim, na República Popular da China, a assinatura de 24 acordos nas áreas de infraestrutura, habitação, energia, alta tecnologia, telecomunicações, transporte terrestre, finanças, petróleo, mineração e gás. Os países mantêm uma aliança estratégica graças à iniciativa comandada pelo ex-presidente Hugo Chávez, baseada em princípios de benefício mútuo por meio de um intercâmbio comercial.
AVN
Para Maduro, “estes acordos são assumidos como um desafio e um compromisso” entre os dois países. Segundo informações da agência AFP, a China irá fornecer uma linha de crédito no valor de US$ 5 bilhões e um convênio para produzir 200 mil barris de petróleo adicionais por dia no Cinturão do Orinoco.
Para o presidente venezuelano Nicolás Maduro, acordos com a China são "um desafio e um compromisso".
Entre os acordos firmados, está um relacionado a um fundo financeiro de educação e ao desenvolvimento de uma iniciativa conjunta com a entidade chinesa de petróleo Sinopec. “A Venezuela é o território ideal para investimentos e fortalecimento de todas estas empresas, não somente para o mercado e a economia venezuelanos, mas como plataforma para o mercado e economia integrados que está surgindo em nossa região”, disse o mandatário do país bolivariano, conforme matéria publicada na Agência Venezuelana de Notícias (AVN).
Durante os 14 anos da sua gestão, Chávez inclinou-se para Pequim, como uma alternativa econômica para minimizar a dependência venezuelana em relação à produção petrolífera e o rentismo petroleiro. Sobre isso, o presidente Maduro disse que nestes anos construíram “uma relação de amizade sincera, de benefício mútuo, de novos elementos para o desenvolvimento econômico que a pátria venezuelana tanto necessita”.
O ministro Merentes lembrou que as relações entre os dois países existem há 40 anos, mas que antes “eram apenas diplomáticas, agora são relações de trabalho e cooperação”.
"A Venezuela já estará cavalgando o ansiado sonho do desenvolvimento econômico, da sustentabilidade econômica, da diversificação econômica, e estou seguro de que ao seu lado estará cavalgando um país irmão – a República Popular da China”, afirmou Maduro, que propôs durante o encontro uma comissão especial de planificação para elaborar o plano estratégico de desenvolvimento integral da aliança China-Venezuela para os próximos dez anos.
“Nos próximos dez anos, visualizamos cada campo de cooperação sob os princípios que construímos de benefício mútuo, ganhos compartilhados, planificação e máxima eficiência”, disse o presidente, que busca uma consolidação do “socialismo bolivariano”.
Da Redação do Vermelho,
Com informações da AVN e de agências de notícias
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