16 de setembro de 2013 / 20:21 Informes
Com a presença da presidenta da República, Dilma Rousseff, e da nossa presidente, Graça Foster, foi assinado nesta segunda (16/09), no Palácio Piratini, em Porto Alegre, o contrato para construção das plataformas P-75 e P-77 com o Consórcio RIG, formado pelas empresas Queiroz Galvão, Camargo Correa e Iesa.
A presidenta lembrou que há dez anos ninguém acreditava que o Brasil pudesse ter um polo naval. “O Rio Grande do Sul hoje tem um polo naval que mostra a capacidade e a força de uma política que decidiu que era possível sim produzir no Brasil”, afirmou Dilma, ressaltando ainda a importância do crescimento da indústria brasileira de fornecedores do segmento de petróleo e gás.
Graça disse que concluiremos em 2013 oito plataformas que ajudarão no cumprimento da meta de dobrar a produção até 2020. “Temos 90% contratado para que em 2020 tenhamos o dobro do que produzimos hoje, ou seja, 4,2 milhões de barris”, afirmou. Ela também elogiou a indústria naval brasileira: “A curva de aprendizagem é espetacular. Estamos muito próximos de voltar a ser um dos maiores centros de excelência no mundo”.
FPSOs P-75 e P-77
Os FPSOs (plataforma que produz, armazena e transfere petróleo na sigla em inglês) P-75 e P-77, com capacidade de produção de 150 mil barris por dia cada, serão instalados nos blocos da Cessão Onerosa, no pré-sal da Bacia de Santos, junto com outras duas unidades similares, a P-74 e a P-76. O Consórcio RIG será responsável pela construção de módulos e integração de ambas plataformas. Os serviços serão executados no estaleiro Honório Bicalho, em Rio Grande.
Os navios destinados à conversão dos cascos da P-75 e da P-77 estão no Estaleiro Cosco, na China, passando por serviços de preparação do casco, e devem chegar ao Rio de Janeiro (RJ) no segundo semestre de 2014, onde serão realizados os trabalhos de conversão, no Estaleiro Inhaúma. Após concluída esta etapa, os cascos seguem para Rio Grande. A P-75 deve chegar a Rio Grande no segundo semestre de 2015 e a P-77, no primeiro semestre de 2016. A expectativa é que sejam gerados aproximadamente 4.400 empregos diretos e indiretos no pico das atividades. O conteúdo nacional contratual previsto é de 65% a 71%.
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