O compromisso com as metas de produção estabelecidas no Plano de Negócios e Gestão 2013-2017 e o alcance da marca de 300 mil barris por dia de produção no pré-sal foram alguns dos destaques das apresentações realizadas pela presidente da Petrobras, Maria das Graças Silva Foster, e pelos diretores Almir Barbassa (Financeiro e de Relações com Investidores), José Formigli (Exploração e Produção), José Carlos Cosenza (Abastecimento) e José Alcides Santoro (Gás e Energia) nas sedes das federações das indústrias dos estados do Rio de Janeiro, São Paulo e Rio Grande do Sul (Firjan, Fiesp e Fiergs), esta semana. Na Fiergs, nesta quinta-feira (11) pela manhã, o diretor de Tecnologia, Engenharia e Materiais da Petrobras, José Antonio de Figueiredo, também participou da apresentação.
“Esse ano, e nunca tivemos essa marca antes, nada menos do que sete unidades estacionárias de produção entram em operação. Duas já chegaram e a terceira, que é a Cidade de Paraty, saiu nesse fim de semana do estaleiro em direção à locação. O primeiro óleo dessa unidade, que será instalada no campo de Lula Nordeste (pré-sal da Bacia de Santos), será no dia 28 de maio”, revelou a presidente Graça Foster.
O diretor de Exploração e Produção da Companhia, José Formigli, destacou ainda que, considerando o período de 2013 a 2017, 25 dessas unidades entrarão em produção, e 38 novas unidades vão passar a produzir petróleo e gás no período 2013-2020. “Pouquíssimas empresas no mundo têm essa demanda de unidades novas. E isso é porque elas não têm o portfólio que temos”, comparou Formigli, destacando o índice de sucesso exploratório de 82% no pré-sal (a média mundial é de aproximadamente 30%).
A produção de 2,5 milhões de barris de petróleo por dia (bpd) em 2016, 2,75 milhões em 2017 e 4,2 milhões em 2020 foi reforçada pela presidente e pela diretoria. Já a produção em barris de óleo equivalente (petróleo e gás) será ainda maior e atingirá 3 milhões em 2016, 3,4 milhões em 2017 e 5,2 milhões em 2020. O pré-sal terá parcela crescente nesse aumento de produção. A marca de 1 milhão de bpd operada pela Petrobras no pré-sal será superada em 2017 e atingirá 2,1 milhões de bpd em 2020. “No ano passado, o pré-sal respondia por 7% da produção. Em 2017, chegará a 42%”, comparou Fomigli.
Produção acelerada no pré-sal
“A produção do pré-sal é absoluta realidade”, enfatizou a presidente Graça Foster, destacando que a marca de 300 mil barris por dia na região foi atingida apenas sete anos após a primeira descoberta. “Deixamos de dizer que apenas a descoberta do pré-sal é uma realidade. A produção é uma realidade”, insistiu.
E lembrou a presidente da Petrobras: “Na porção norte-americana do Golfo do México, foram necessários 17 anos para se atingir uma produção significativa, enquanto na nossa Bacia de Campos, levamos 11 anos. Tivemos desafios tecnológicos relevantes no pré-sal. E superamos. Houve redução do tempo de perfuração de poços de 134 dias para 70 em 2012″, disse.
Essa redução no tempo de perfuração gera grande economia de recursos. O diretor Formigli ressaltou que os investimentos na construção de poços (exploratórios e de desenvolvimento da produção) somam US$ 75 bilhões no PNG 2013-2017. Isso representa 32% dos investimentos do Plano e 51% dos investimentos em Exploração&Produção no Brasil. Em função dessa relevância, foi criado o PRC-Poço, Programa de Redução de Custos de Poços. “As plataformas são a parte mais visível, mas os poços, que ficam abaixo delas, são o que custa mais caro”, explicou.
Redução nas importações de combustíveis
Na área de Abastecimento, a entrada em operação das primeiras etapas da Refinaria do Nordeste, em Pernambuco, em 2014, e do Comperj, no Rio de Janeiro, em 2015, foram destacados pelo diretor José Carlos Cosenza. Ele ressaltou ainda o recorde de carga processada atingido pelas refinarias da Petrobras. “Semana passada atingimos 2,149 milhões de barris por dia de carga processada. Isso permitiu redução de importação de derivados de 10 mil a 15 mil barris por dia na comparação entre o primeiro trimestre de 2013 e o primeiro trimestre de 2012″, comemorou o diretor. Cosenza destacou ainda a importância da entrada em operação das novas refinarias planejadas. A demanda brasileira por derivados deve crescer 4,2% ao ano entre 2012 e 2020. Sem as refinarias Premium I, Premium II e o segundo trem do Comperj, o Brasil importaria 29% da demanda de derivados. A estimativa é de déficit de 972 mil barris por dia. Com as novas refinarias, esse déficit seria suprido.
Na área de Gás e Energia, pontuou o diretor José Alcides Santoro, os principais projetos em implantação para o período 2013-2017 são a Unidade de Fertilizantes Nitrogenados III (UFN III), em Três Lagoas (MS), a Unidade de Processamento de Gás Natural (UPGN) de Cabiúnas (Rio de Janeiro), a Usina Termelétrica (UTE) Baixada Fluminense (Rio de Janeiro) e o terminal de regaseificação de GNL (gás natural liquefeito) da Bahia.
Por fim, o diretor Financeiro e de Relações com Investidores, Almir Barbassa, enumerou as premissas da sua área, entre elas manter a classificação de grau de investimento da Companhia e não emitir novas ações. “Os desinvestimentos de Us$ 9,9 bilhões vão contribuir para a financiabilidade do Plano”, disse o diretor, ressaltando que a receita gerada pela Companhia no período (US$ 165 bilhões) será responsável pela maior parte do financiamento do PNG.
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“Esse ano, e nunca tivemos essa marca antes, nada menos do que sete unidades estacionárias de produção entram em operação. Duas já chegaram e a terceira, que é a Cidade de Paraty, saiu nesse fim de semana do estaleiro em direção à locação. O primeiro óleo dessa unidade, que será instalada no campo de Lula Nordeste (pré-sal da Bacia de Santos), será no dia 28 de maio”, revelou a presidente Graça Foster.
O diretor de Exploração e Produção da Companhia, José Formigli, destacou ainda que, considerando o período de 2013 a 2017, 25 dessas unidades entrarão em produção, e 38 novas unidades vão passar a produzir petróleo e gás no período 2013-2020. “Pouquíssimas empresas no mundo têm essa demanda de unidades novas. E isso é porque elas não têm o portfólio que temos”, comparou Formigli, destacando o índice de sucesso exploratório de 82% no pré-sal (a média mundial é de aproximadamente 30%).
A produção de 2,5 milhões de barris de petróleo por dia (bpd) em 2016, 2,75 milhões em 2017 e 4,2 milhões em 2020 foi reforçada pela presidente e pela diretoria. Já a produção em barris de óleo equivalente (petróleo e gás) será ainda maior e atingirá 3 milhões em 2016, 3,4 milhões em 2017 e 5,2 milhões em 2020. O pré-sal terá parcela crescente nesse aumento de produção. A marca de 1 milhão de bpd operada pela Petrobras no pré-sal será superada em 2017 e atingirá 2,1 milhões de bpd em 2020. “No ano passado, o pré-sal respondia por 7% da produção. Em 2017, chegará a 42%”, comparou Fomigli.
Produção acelerada no pré-sal
“A produção do pré-sal é absoluta realidade”, enfatizou a presidente Graça Foster, destacando que a marca de 300 mil barris por dia na região foi atingida apenas sete anos após a primeira descoberta. “Deixamos de dizer que apenas a descoberta do pré-sal é uma realidade. A produção é uma realidade”, insistiu.
E lembrou a presidente da Petrobras: “Na porção norte-americana do Golfo do México, foram necessários 17 anos para se atingir uma produção significativa, enquanto na nossa Bacia de Campos, levamos 11 anos. Tivemos desafios tecnológicos relevantes no pré-sal. E superamos. Houve redução do tempo de perfuração de poços de 134 dias para 70 em 2012″, disse.
Essa redução no tempo de perfuração gera grande economia de recursos. O diretor Formigli ressaltou que os investimentos na construção de poços (exploratórios e de desenvolvimento da produção) somam US$ 75 bilhões no PNG 2013-2017. Isso representa 32% dos investimentos do Plano e 51% dos investimentos em Exploração&Produção no Brasil. Em função dessa relevância, foi criado o PRC-Poço, Programa de Redução de Custos de Poços. “As plataformas são a parte mais visível, mas os poços, que ficam abaixo delas, são o que custa mais caro”, explicou.
Redução nas importações de combustíveis
Na área de Abastecimento, a entrada em operação das primeiras etapas da Refinaria do Nordeste, em Pernambuco, em 2014, e do Comperj, no Rio de Janeiro, em 2015, foram destacados pelo diretor José Carlos Cosenza. Ele ressaltou ainda o recorde de carga processada atingido pelas refinarias da Petrobras. “Semana passada atingimos 2,149 milhões de barris por dia de carga processada. Isso permitiu redução de importação de derivados de 10 mil a 15 mil barris por dia na comparação entre o primeiro trimestre de 2013 e o primeiro trimestre de 2012″, comemorou o diretor. Cosenza destacou ainda a importância da entrada em operação das novas refinarias planejadas. A demanda brasileira por derivados deve crescer 4,2% ao ano entre 2012 e 2020. Sem as refinarias Premium I, Premium II e o segundo trem do Comperj, o Brasil importaria 29% da demanda de derivados. A estimativa é de déficit de 972 mil barris por dia. Com as novas refinarias, esse déficit seria suprido.
Na área de Gás e Energia, pontuou o diretor José Alcides Santoro, os principais projetos em implantação para o período 2013-2017 são a Unidade de Fertilizantes Nitrogenados III (UFN III), em Três Lagoas (MS), a Unidade de Processamento de Gás Natural (UPGN) de Cabiúnas (Rio de Janeiro), a Usina Termelétrica (UTE) Baixada Fluminense (Rio de Janeiro) e o terminal de regaseificação de GNL (gás natural liquefeito) da Bahia.
Por fim, o diretor Financeiro e de Relações com Investidores, Almir Barbassa, enumerou as premissas da sua área, entre elas manter a classificação de grau de investimento da Companhia e não emitir novas ações. “Os desinvestimentos de Us$ 9,9 bilhões vão contribuir para a financiabilidade do Plano”, disse o diretor, ressaltando que a receita gerada pela Companhia no período (US$ 165 bilhões) será responsável pela maior parte do financiamento do PNG.
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