Este blogue não concorda com o Golpe. RESISTÊNCIA JÁ A morte da Marisa, não é diferente da morte dos milhares no Iraque, invadido, na Líbia destroçada, entre outros, as mãos são as mesmas, acrescentadas dos traidores locais.
domingo, 3 de novembro de 2013
FISCAL CORRUPTO CONTA TUDO E PEDE PROTEÇÃO 03/11/2013
O fiscal Luis Alexandre Cardoso Magalhães, um dos detidos na operação que investiga um esquema de corrupção na Secretaria de Finanças da cidade de São Paulo durante a gestão do prefeito Gilberto Kassab, decidiu abrir o jogo e fechou um acordo de delação premiada com o Ministério Público e a Corregedoria-Geral do Município; Magalhães também deverá ser incluído em um programa de proteção a testemunhas; o esquema, que já havia sido alvo de denúncias anteriores, havia sido arquivado por solicitação do então secretário de Finanças, Mauro Ricardo, indicado por José Serra para o cargo
3 DE NOVEMBRO DE 2013 ÀS 22:56
Brasil 247 - Luis Alexandre Cardoso Magalhães, um dos fiscais detidos na operação que investiga um esquema de corrupção na Secretaria de Finanças da cidade de São Paulo durante a gestão do prefeito Gilberto Kassab, fechou um acordo de delação premiada com o Ministério Público e a Corregedoria-Geral do Município. Magalhães irá pedir para ser incluído em um programa de proteção a testemunhas ainda nesta segunda-feira (4). Os outros três presos na operação policial, Carlos Augusto di Lallo do Amaral, Eduardo Horle Barcellos e Ronilson Bezerra Rodrigues tiveram suas prisões temporárias prorrogadas até a sexta-feira (8) e existe a possibilidade de que eles também sejam contemplados com o benefício da delação premiada.
De acordo com os responsáveis pela investigação, a expectativa é que Magalhães aponte outros envolvidos na falcatrua e forneça mais detalhes sobre o esquema de corrupção, onde os valores do Imposto sobre eram Serviços (ISS) eram abatidos em troca do pagamento de propinas aos servidores públicos. O pedido para o acordo da delação premiada teria sido feito pelo próprio fiscal.
Segundo o jornal Estado de São Paulo, uma das principais testemunhas é Vanessa Carolina de Alcântara, ex-amante de Magalhães. Ela teve conversas telefônicas interceptadas onde ameaçava entregar o esquema caso a pensão alimentícia, no valor de R$ 700,00, para o filho de nove meses que tiveram enquanto estavam juntos não fosse revista. Nas escutas telefônicas, Vanessa teria citado o nome de 14 pessoas, todas ligadas a Secretaria Municipal de Finanças.
Com a prisão do fiscal, outros nomes vieram á tona durante as investigações. O ex-assessor técnico da Secretaria Municipal de Relações Governamentais, Fábio Camargo Remesso – que foi exonerado neste sábado – e o auditor Amilcar José Cançado Lemos, apontado como o idealizador do esquema que teria lesionado os cofres públicos em cerca de R$ 500 milhões. Lemos, que é tido pelos detidos como o autor de várias caras anônimas endereçadas à Secretaria de finanças ao longo do ano passado. Na época, o então secretário Mauro Ricardo solicitou o arquivamento do processo.
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