Ao longo de 71 quilômetros da rodovia já foram coletados mais de mil peças e fragmentos
Agência Estado | 11/01/2013
Uma das obras mais importantes do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) no Rio, o Arco Metropolitano tem desvendado tesouros escondidos durante séculos sob o solo da região. Ao longo dos 71 quilômetros da rodovia em território fluminense, no trecho entre Duque de Caxias e Itaguaí, já foram localizados cerca de 70 sítios arqueológicos pelo Instituto de Arqueologia Brasileira (IAB). Até o momento, foram coletados cerca de mil peças e fragmentos - total já representa metade de todo o acervo que a instituição mantém sob sua guarda.
"É um projeto de grande amplitude, porque o Rio de Janeiro tem uma característica interessante: se formos daqui a Cabo Frio, teremos, estatisticamente, um sítio arqueológico por quilômetro. E essa pesquisa está mostrando exatamente isso", disse a arqueóloga Jandira Neto, gerente de programas de arqueologia do IAB.
Uma equipe de cerca de 40 pessoas, coordenada pelo arqueólogo Ondemar Dias, presidente do IAB, trabalha no chamado "salvamento arqueológico", que é o resgate das peças encontradas em 66 sítios arqueológicos. Os outros sítios serão mantidos preservados pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), já que não se situam na área de impacto direto das obras. "É uma amostra muito significativa em arqueologia hoje." Por exigência do Iphan, todas as grandes obras devem ter acompanhamento arqueológico. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo
"É um projeto de grande amplitude, porque o Rio de Janeiro tem uma característica interessante: se formos daqui a Cabo Frio, teremos, estatisticamente, um sítio arqueológico por quilômetro. E essa pesquisa está mostrando exatamente isso", disse a arqueóloga Jandira Neto, gerente de programas de arqueologia do IAB.
Uma equipe de cerca de 40 pessoas, coordenada pelo arqueólogo Ondemar Dias, presidente do IAB, trabalha no chamado "salvamento arqueológico", que é o resgate das peças encontradas em 66 sítios arqueológicos. Os outros sítios serão mantidos preservados pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), já que não se situam na área de impacto direto das obras. "É uma amostra muito significativa em arqueologia hoje." Por exigência do Iphan, todas as grandes obras devem ter acompanhamento arqueológico. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo
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