Custo do barril em 2005 ultrapassa US$ 60 e em 2006 chegava a US$ 80
Uma "reporcagem" do Estadão não resiste nem à primeira linha:
"A Petrobras ofertou US$ 170 milhões pelos estoques da refinaria de Pasadena, no Texas (EUA), enquanto eles valiam, na mesma época, apenas US$ 6,1 milhões..." - começou o jornalão e seguiu com um blá-blá-blá...
Vamos desenhar:
Na época da compra, em 2005-2006, o barril do petróleo custava entre US$ 60 a US$ 80.
A Refinaria de Pasadena tem capacidade de refino de 100 mil barris por dia.
Mesmo pegando o menor preço, 100 mil barris já dá os US$ 6 milhões que o Estadão diz ser o valor do estoque. Ora, refinaria com estoque de um dia não existe.
Até por margem de segurança precisa ter muito mais do que isso, pois o processo de refino não é igual desligar um fogão na hora que acaba de cozinhar. Uma refinaria funciona 24 horas e não pode parar, a não ser uma vez por ano para manutenção geral.
E esse valor nem considera outra coisa impossível: o estoque de gasolina ou outro produto já refinado teria que ser zero.
Que o jornalão queira fazer campanha contra Dilma, tudo bem, mas pelo menos não minta tanto assim. E o pior é que a "notícia" foi distribuída pela Agência Estado e reproduzida em jornais de todo o Brasil.
http://osamigosdopresidentelula.blogspot.com.br/2014/04/estadao-e-pego-na-mentira-inventa-que.html
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