15 de Julho de 2015
A ponte Anita Garibaldi, em Laguna (SC), foi inaugurada na manhã desta quarta-feira (15) pela presidenta Dilma Rousseff. Com 2,8 quilômetros de extensão e duas pistas e acostamento em cada sentido da ponte, a obra faz parte do projeto de duplicação da BR – 101 em Santa Catarina, eliminando um dos principais gargalos da rodovia que impulsiona o turismo e o escoamento da produção industrial da região Sul do país. Durante a alta temporada, o trecho chegou a registrar filas de até vinte quilômetros.
“Essa ponte faz parte dessa construção de capacidade de reagir. Podem ter certeza, o Brasil irá voltar a crescer, gerar cada vez mais pontes como essas, gerar empregos, contar com sua população trabalhadora”, destacou Dilma.
Com investimentos de R$ 777,1 milhões do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), a ponte Anita Garibaldi substitui a atual travessia em pista simples sobre o Canal de Laranjeiras, ampliando a capacidade de tráfego, a segurança dos usuários e a integração física estadual, nacional e sul-americana, uma vez que a BR – 101 é o principal canal de ligação rodoviária entre São Paulo e Buenos Aires.
Confira mais fotos da ponte no Flickr do PAC.
Para a região sul de Santa Catarina, especialmente para os municípios Laguna, Imbituba, Tubarão, Imaruí, Jaguaruna e Capivari de Baixo, a primeira ponte estaiada em curva do Brasil representa, ao mesmo tempo, melhoria na qualidade de vida e um cartão-postal.
De acordo com o engenheiro do Departamento Nacional de Infraestrutura do Transporte (DNIT), Avani Aguiar de Sá, um dos responsáveis por fiscalizar a obra, o trecho estaiado e o vão central de 400 metros permitem que o Canal das Laranjeiras tenha navegação, tanto turística, quanto pesada. Avani demonstrou, com números, como a ponte é um marco para a região. “A distância é praticamente a mesma do que se fosse pelo traçado antigo. A diferença é que agora permite uma velocidade de 110 km/h. Antes eram 80 km/h. Isso melhora muito a situação. A composição da frota deve ser por volta de 60% para veículos leves e 40% de trânsito pesado”, explicou.
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