Este blogue não concorda com o Golpe. RESISTÊNCIA JÁ A morte da Marisa, não é diferente da morte dos milhares no Iraque, invadido, na Líbia destroçada, entre outros, as mãos são as mesmas, acrescentadas dos traidores locais.
domingo, 29 de maio de 2016
Polícia reprime ato pelos direitos da mulher em Brasília 29/05/2016
Jornal GGN – Em Brasília, um protesto pelo fim da violência contra a mulher acabou em tumulto. As manifestantes traziam cartazes contra o ministro do STF, Gilmar Mendes, e o presidente interino, Michel Temer. Elas pretendiam levar flores até a estátua da Justiça, na Praça dos Três Poderes. Foram, no entanto, impedias por seguranças e policiais. Foi então que a confusão começou. Uma das mulheres rompeu o cordão de isolamento, outras tentaram fazer o mesmo e elas foram atingidas por spray de pimenta.
Da Folha de S. Paulo
Protesto contra violência a mulheres tem tumulto e gritos de 'Fora, Temer'
Por Natália Cancian e Dimmi Amora
Uma manifestação pelo fim da violência contra a mulher na manhã deste domingo (29) registrou tumulto e protestos contra o ministro do STF (Supremo Tribunal Federal), Gilmar Mendes, e o presidente interino, Michel Temer (PMDB).
O tumulto começou quando manifestantes, que carregavam flores para levar à estátua da Justiça, na praça dos Três Poderes, foram impedidos por seguranças do STF e policiais de se aproximarem do local, bloqueado por uma cerca.
Uma mulher rompeu a passagem e começou a levar as flores do grupo, mas seguranças formaram um cordão de isolamento. Ao verem que a passagem seria impedida, outros manifestantes tentaram passar pela cerca e foram atingidos por spray de pimenta.
A Polícia Militar chegou a dar voz de prisão a um manifestante. Após gritos de "solta, solta", o rapaz foi liberado. Segundo a PM, não houve feridos. Algumas pessoas, no entanto, relatam que passaram mal durante o tumulto e tiveram que ser socorridas.
Ao todo, cerca de 1.500 pessoas participam da manifestação, segundo estimativa da PM. O ato, chamado de Marcha das Flores, foi organizado por 35 coletivos feministas do Distrito Federal após os casos recentes de estupro coletivo de mulheres do Rio de Janeiro e do Piauí.
Aos gritos de "30 contra uma", em referência ao número de homens investigado no estupro de uma adolescente de 16 anos no Rio de Janeiro, a manifestação começou por volta das 10h, quando o grupo saiu em caminhada da região do Museu da República em direção à estátua da Justiça, na Praça dos Três Poderes.
No STF, manifestantes estenderam um varal de calcinhas manchadas de tinta vermelha, em referência aos casos de estupro. Mulheres também pintaram a palma das mãos na cor vermelha e entoaram gritos de "basta".
O grupo também segurava faixas com as mensagens "Nada justifica o estupro" e "A culpa nunca será da vítima". Ao fim do protesto, houve gritos de "Fora, Temer", e "Fora, Gilmar, defensor de estuprador" –em alusão a um habeas corpus concedido pelo ministro do STF Gilmar Mendes ao médico Roger Abdelmassih, acusado de estupro de pacientes em sua clínica de fertilização in vitro.
O deputado Jair Bolsonaro (PSC-RJ) e Marco Feliciano (PSC-SP) também foram alvos de gritos de protestos. "Existe apenas uma causa para o estupro: o estuprador", afirma Maria Paula de Andrade, do coletivo de Mulheres Negras do DF e uma das organizadoras da manifestação.
"Queremos mostrar que o número de mulheres que repudiam [os casos de estupro e outras agressões à mulher] é infinitamente maior do que qualquer violentador", diz a produtora Eli Moura, que veio à marcha para representar o coletivo Fênyx. "Não somos muitas, somos incontáveis", completa.
http://jornalggn.com.br/noticia/policia-reprime-ato-pelos-direitos-da-mulher-em-brasilia
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