Este blogue não concorda com o Golpe. RESISTÊNCIA JÁ A morte da Marisa, não é diferente da morte dos milhares no Iraque, invadido, na Líbia destroçada, entre outros, as mãos são as mesmas, acrescentadas dos traidores locais.
terça-feira, 29 de novembro de 2016
Com bombas de gás lacrimogêneo, spray pimenta e balas de borracha, PM reprime manifestação pacífica em Brasília contra a PEC 241/55; há pessoas feridas 29/11/2016
REPRESSÃO DESMEDIDA
Do Mídia Ninja
Manifestação que reunia milhares de pessoas que reivindicavam investimentos em saúde e educação, pressionando senadores para votar contra a PEC 55, foi duramente reprimida pela polícia hoje em Brasília.
O ato que unificou estudantes, secundaristas, trabalhadores, sem teto, sindicalistas e vários outros movimentos sociais, seguia pacífico caminhando do Museu Nacional até o gramado do Congresso Nacional, onde começaram os ataques.
Bombas de efeito moral, gás lacrimogêneo e spray de pimenta foram usados. A cavalaria e helicópteros também foram utilizados na repressão.
O ato foi dispersado e muitas pessoas estão feridas.
Momento em que a Tropa de Choque dispara tiros de bala de borracha à queima roupa nos manifestantes contrários à PEC 55, em Brasília.
Manifestantes ocupam Brasília contra PEC 55 e reforma do ensino médio
Propostas passam hoje (29) por apreciação no Congresso. Estudantes, trabalhadores e representantes de movimentos sociais rechaçam medidas e acusam o governo Temer de atacar setores essenciais
por Redação RBA publicado 29/11/2016
São Paulo – Estudantes, trabalhadores e representantes de movimentos sociais estão mobilizados hoje (29), na Esplanada dos Ministérios, em Brasília, contra a aprovação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 55.
A proposta do governo Michel Temer já foi aprovada em dois turnos na Câmara dos Deputados e agora tramita no Senado Federal, com votação prevista para esta terça-feira em primeiro turno, e segunda, no próximo dia 11.
A PEC visa a um ajuste fiscal congelando os investimentos da União por 20 anos.
“Estamos aqui para derrubar a PEC, que é uma injustiça contra os estudantes, contra os trabalhadores, que vai barrar investimentos em áreas essenciais. Isso é um sofrimento para nós. Já temos a vida sofrida e isso não está certo. Temos que barrar isso e o Temer”, afirmou a estudante Natália, para os Jornalistas Livres.
A aprovação da PEC precisa de maioria composta dos votos, ou seja, três quintos (49) de um total de 81 senadores.
No início da tarde, indígenas da etnia manduruku, da região do rio Tapajós, no sul do Pará, também protestaram contra a proposta, além de exigirem a ampliação na política de demarcação de terras.
O ato intitulado “Ocupa Brasília” também lembrou o estudante Guilherme Irish, militante do movimento estudantil contra a aprovação da PEC, morto no último dia 15 pelo pai por discordâncias políticas e ideológicas.
O ato contra a proposta começou com uma concentração em frente ao Ministério da Educação, onde estudantes protestaram contra a reforma do ensino médio,prevista pela Medida Provisória (MP) 746, e parte agora em passeata até a frente do Congresso Nacional.
Os manifestantes criticam a maneira como a proposta foi apresentada pelo governo Temer, sem diálogo com a sociedade, além de que, o projeto pode tirar da grade curricular disciplinas Artes, Filosofia, Sociologia e Educação Física.
A MP tramita no Congresso em regime de urgência e passou hoje por apreciação em comissão mista especial.
O senador Pedro Chaves (PSC-MS), relator da matéria, concedeu pedido de vista coletiva aos membros do colegiado, que devem votar amanhã a proposta.
Em uma consulta pública, realizada pela ferramenta e-Cidadania, do Senado, os internautas podem opinar sobre o projeto – e o rejeitam amplamente, até o fechamento desta reportagem, com 72.079 votos contrários e 4.254 favoráveis.
GRAMADO LOTADO CONTRA PEC 55
A marcha acaba de chegar ao Congresso Nacional. Neste momento, milhares de pessoas ocupam o gramado.
Muita música, dança e mobilização contra a PEC 55, que pretende destruir o futuro do Brasil.
A tropa de choque da Polícia Militar está mobilizada, em posição ameaçadora, tentando intimidar quem se manifesta pacificamente.
Alguns jatos de spray de pimenta foram lançados, além de bombas de gás lacrimogêneo, causando correria.
Existem manifestantes feridos. No momento, a situação é tensa.
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Senadora petista repudia a violência da PM
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