Este blogue não concorda com o Golpe. RESISTÊNCIA JÁ A morte da Marisa, não é diferente da morte dos milhares no Iraque, invadido, na Líbia destroçada, entre outros, as mãos são as mesmas, acrescentadas dos traidores locais.
terça-feira, 27 de dezembro de 2016
Boulos: A força da luta de ocupação é a resistência do presente 27/12/2016
O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Teto (MSTS) exerceu papel protagonista na agenda de luta social e na mobilização contra o golpe que destituiu a presidenta Dilma Rousseff em 2016. Em entrevista em novembro ao portal Outras Palavras, o coordenador do MTST, Guilherme Boulos, que também integra a Frente Povo Sem Medo, afirmou que o processo de lutas para o próximo período passa pela retomada de um ciclo de mobilização social.
Midia Ninja Encontro de formação das Ocupações do MTST em São Paulo reuniu em dezembro cerca de 10 mil trabalhadores sem teto “A generalização da luta de ocupação é expressão da estratégia em movimento. Não necessariamente se expressa numa ação de ganho material concreto, como é o caso do restaurante popular (iniciativa do Siryza, na Grécia), mas isso se expressa no Brasil na criação de vínculos de solidariedade e de espírito de comunidade em ambientes como tem sido riquíssimas as ocupações das escolas pelos secundaristas, como são e continuam sendo as ocupações de terra por sem terra e por sem teto”, analisou o dirigente.
Na entrevista, Boulos usa como referência a atual terceira força política da Espanha, o Podemos. “Que surge transformando a insatisfação com a política em um projeto contra-hegemônico”. Na opinião dele, A Epanha é um exemplo de como esse processo de insatisfação e negação da política “não é necessariamente um processo que vai à direita”.
“O processo para o próximo período passa pela retomada de um ciclo de mobilização social. A esquerda está em uma crise que não pode ser subestimada . eu acho que a gente pode falar em um fim de ciclo que implica a necessidade de se construir algo novo. Este novo não surge por deliberação, não surge a frio, não surge de um debate produtivo entre dirigentes e intelectuais, passa por isso também, claro, mas esse novo precisa surgir de um processo à quente, de luta, numa crescente de mobilização social”, defendeu.
Confira a entrevista em vídeo na íntegra. Vídeo produzido pelo Outras Palavras
http://www.vermelho.org.br/noticia/291494-1
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