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segunda-feira, 19 de dezembro de 2016
Dilma pede investigação de delator que mudou de ideia quando atingiu Temer 19/12/2016
Defesa da presidente afastada Dilma Rousseff e da Coligação com a Força do Povo entrou nesta segunda-feira, 19, com requerimento para que o delator Otavio Azevedo, ex-presidente da empreiteira Andrade Gutierrez seja investigado pelo Ministério Público Federal (MPF); requerimento lembra que Otavio Azevedo disse em depoimento ao TSE que a Andrade Gutierrez teria realizado doação por meio de caixa dois, no valor de R$ 1 milhão, à chapa Dilma-Temer; no entanto, depois que apareceu o cheque de R$ 1 milhão da Andrade Gutierrez nominal à conta do candidato a vice-presidente Michel Temer, o Azevedo modificou seu depoimento anterior e reconheceu a regularidade da doação; defesa pede que Otávio Azevedo, que é delator na Lava Jato, seja julgado por mentir perante a Justiça
247 - A defesa da presidente afastada Dilma Rousseff e da Coligação com a Força do Povo entrou nesta segunda-feira, 19, com requerimento para que o delator Otavio Azevedo, ex-presidente da empreiteira Andrade Gutierrez seja investigado pelo Ministério Público Federal (MPF).
Segundo o advogado Flávio Caetano, que faz a defesa de Dilma junto ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o requerimento tem como fundamento a afirmação feita por Otavio Azevedo em seu 1º depoimento ao TSE. De forma enfática, ele diz que a Andrade Gutierrez teria realizado doação de origem irregular de R$ 1 milhão à chapa Dilma-Temer nas eleições de 2014.
No entanto, após ser confrontado com documentos que demonstravam a regularidade da doação, inclusive com depósito da Andrade Gutierrez ao PMDB e cheque nominal à conta do candidato a vice-presidente Michel Temer, o Azevedo modificou seu depoimento anterior e reconheceu a regularidade da doação eleitoral à chapa Dilma-Temer.
"Diante das evidências de que Otavio Azevedo teve a intenção deliberada de fazer afirmação falsa perante a Justiça Eleitoral, a defesa de Dilma Rousseff e da Coligação com a Força do Povo protocolou requerimento ao Vice-Procurador Geral Eleitoral, para que seja apurado o crime de falso testemunho e ao Procurador-Geral da República para que seja investigada a conduta de colaborador, que imputou falsamente infração penal a quem sabia ser inocente", diz Caetano.
Assista à entrevista da presidente Dilma Rousseff à TV 247:
http://www.brasil247.com/pt/247/poder/271291/Dilma-pede-investiga%C3%A7%C3%A3o-de-delator-que-mudou-de-ideia-quando-atingiu-Temer.htm
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