Este blogue não concorda com o Golpe. RESISTÊNCIA JÁ A morte da Marisa, não é diferente da morte dos milhares no Iraque, invadido, na Líbia destroçada, entre outros, as mãos são as mesmas, acrescentadas dos traidores locais.
sábado, 17 de dezembro de 2016
Nos EUA, Power Point como o de Lula fez Suprema Corte anular o julgamento 17/12/2016
Jornal GGN - Na ação por danos morais movida contra o procurador da Lava Jato Deltan Dallagnol, a defesa do ex-presidente Lula apontou que o uso de apresentação em Power Point pelo Ministério Público, inserindo o réu numa situação de culpa irrefutável antes mesmo de uma decisão da Justiça, fez a Suprema Corte dos Estados Unidos anular o julgamento.
Segundo a defesa de Lula, a Lava Jato copiou exatamente a mesma estratégia ao denunciar Lula no caso triplex. A força-tarefa de Curitiba convocou uma coletiva de imprensa para colocar o ex-presidente como o "comandante máximo do esquema de corrupção na Petrobras". Nos Estados Unidos, também foi um procurador que violou o direito à presunção de inocência.
"No caso usado como referência (State of Washington x Edward Michael Glasmann), a Suprema Corte Estadunidense anulou a decisão condenatória e determinou que o acusado fosse submetido a novo julgamento, justamente pela indevida utilização dos slides, abalando a presunção de inocência do acusado e impedindo que o réu exerça o direito constitucional do fair trial e do due process of law."
O Tribunal concluiu que "nenhum motivo pode existir para a apresentação deste slide a não ser inflamar preconceitos e paixões. Ele reduz substancialmente o direito do réu a ter um julgamento justo."
Sobre o episódio, a defesa de Lula selecionou alguns trechos de literatura estrangeira: "Um julgamento justo certamente implica um julgamento onde o promotor representando o estado não joga fora o prestígio do seu cargo... e a expressão da sua própria crença de culpa na balança contra o acusado" e "Embora o promotor tenha liberdade para arguir inferências acerca das provas, ele deve “buscar sua convicção baseada exclusivamente no conjunto probatório e na razoabilidade."
Dallagnol é processado por danos morais, numa ação da ordem de R$ 1 milhão. A defesa alegou que não é "o papel de um membro do Ministério Público Federal, que deve sempre respeitar as instituições e zelar pelo fiel cumprimento da lei", fazer denúncias para "julgamentos midiáticos ou para o enxovalhamento público de qualquer cidadão. As ofensas são extremamente graves e demandam reparação integral dos prejuízos causados."
http://jornalggn.com.br/noticia/nos-eua-power-point-como-o-de-lula-fez-suprema-corte-anular-o-julgamento
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