09/06/2011
A Petrobras anunciou hoje a assinatura de contratos para instalar na refinaria Abreu e Lima, que está sendo construída em Pernambuco, as duas maiores unidades de purificação de gases resultantes do refino de petróleo. Dois reatores químicos, com 26 metros de altura, não separar o enxofre e os óxidos de nitrogênio contidos nos gases efluentes da usina, para reduzir ao mínimo as emissões provocadas pela refinaria.
Apesar de ter sido assinado agora o contrato de construção, o planejamento destas unidades vem sendo feito desde o início das obras da Refinaria Abreu e Lima. Graças a ele, ela é a primeira refinaria licenciada ambientalmente no Brasil, já que as demais foram construídas numa época em que praticamente não se faziam exigências severas (e positivas).
Parte dessa inovação se deve à tecnologia SNOX, patenteada pela companhia dinamarquesa Haldor Topsoe. Pela primeira vez no Brasil, a tecnologia será aplicada em duas unidades idênticas de redução de emissões de gases poluentes.
O nome SNOX é uma soma dos nomes dos óxidos poluentes derivados do processo: enxofre (S) e Nitrogênio (N), que serão neutralizados e transformado em nitrogenio puro (N2) e em ácido sulfúrico, ambos empregados na fabricação de fertilizantes.
As duas unidades vão ser capazes de processar 15,26 milhões de metros cúbicos de gases por dia, num total de 30,5 milhões, mais que as outras duas unidades de purificação existentes no mundo: em Gela, na Itália (24 milhões de metros cúbicos/dia) e em Viena, na Áustria (19 milhões).
Para quem tem curiosidade de saber como funciona este sistema, coloco aí ao lado um esquema simplificado.
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