A América Latina foi identificada como um "oásis" de estabilidade, crescimento e oportunidades durante o Fórum Econômico Mundial de Davos, na Suíça, que encerra neste domingo, em contraste com a incerteza geral devido à crise financeira e econômica que castiga a Europa e os Estados Unidos.O problema da dívida soberana da eurozona, a lenta recuperação econômica dos Estados Unidos e a desaceleração do crescimento de países emergentes despejaram pessimismo ao encontro anual celebrado na localidade suíça de Davos. A injeção de otimismo ficou por conta da América Latina.Presidentes e ministros da América Latina tiveram de cumprir agendas apertadas em consequência da enorme demanda de reuniões com presidentes e executivos-chefes de multinacionais e grandes companhias que se reúnem a cada ano no Fórum de Davos."Francamente, aqui não tivemos tempo para nada diferente do que atender entrevistas, receber empresários e investidores interessados no setor mineiro-energético da Colômbia", declarou a Efe o ministro de Energia e Minas colombiano, Mauricio Cárdenas.Esta edição do Fórum de Davos foi, nesse sentido, muito diferente das anteriores, nas quais o "apetite" era principalmente direcionado aos grandes países emergentes, em particular China e Índia, que neste ano assumiram mais nitidamente seu novo papel de países investidores em busca de oportunidades de negócios na América Latina.Cárdenas, por exemplo, teve diversas reuniões com investidores indianos e chineses, interessados em desenvolver atividades no setor metalúrgico e energético, respectivamente, da Colômbia.Os Governos procuram igualmente aproveitar o Fórum de Davos para ajudar as empresas a fazer negócios no exterior, como foi o caso do chanceler peruano, Rafael Roncagliolo, quem conversou com seu colega australiano, Kevin Rudd.Rudd explicou a Efe que falou com Roncagliolo a respeito de uma reunião que seu Governo organiza entre representantes políticos e empresariais da Austrália e da América Latina para maio."A razão é que vemos a América como um pilar sólido do crescimento econômico global nas próximas décadas e queremos sentar os alicerces agora", declarou o ministro australiano.Roncagliolo ressaltou a Efe que o Peru está atento aos países da Bacia do Pacífico e entre eles há um interesse especial "em desenvolver as relações com a Austrália para elevar os investimentos e o comércio".Uma área central para os investimentos australianos no Peru é a mineração, revelou o ministro. Ele acrescentou que Rudd defende a ligação aérea dos dois países. O objetivo do Peru é atrair as operações da companhia aérea Qantas, fomentando assim o tráfego de passageiros e mercadorias.Ao contrário do passado, o interesse que desperta América Latina entre os investidores permite agora, admitiram vários políticos e empresários em Davos, "escolher" os investimentos que cumprem com os critérios de responsabilidade ecológica e social exigidos pelos Governos, particularmente na indústria extrativa de matérias-primas não renováveis como a mineração e os hidrocarbonetos.No esforço de aproveitar as oportunidades geradas pelo foco na região, os presidentes do Peru, Ollanta Humala; do Panamá, Ricardo Martinelli; e do México, Felipe Calderón, participaram desta edição do Fórum de Davos.Os três presidentes organizaram um jantar com participantes do Fórum que foi muito prestigiado.
Este blogue não concorda com o Golpe. RESISTÊNCIA JÁ A morte da Marisa, não é diferente da morte dos milhares no Iraque, invadido, na Líbia destroçada, entre outros, as mãos são as mesmas, acrescentadas dos traidores locais.
DIÁRIO DO OCUPA BRASIL link
domingo, 29 de janeiro de 2012
"A.Latina é vista como oásis de estabilidade no Fórum de Davos" 29.01.12
A América Latina foi identificada como um "oásis" de estabilidade, crescimento e oportunidades durante o Fórum Econômico Mundial de Davos, na Suíça, que encerra neste domingo, em contraste com a incerteza geral devido à crise financeira e econômica que castiga a Europa e os Estados Unidos.O problema da dívida soberana da eurozona, a lenta recuperação econômica dos Estados Unidos e a desaceleração do crescimento de países emergentes despejaram pessimismo ao encontro anual celebrado na localidade suíça de Davos. A injeção de otimismo ficou por conta da América Latina.Presidentes e ministros da América Latina tiveram de cumprir agendas apertadas em consequência da enorme demanda de reuniões com presidentes e executivos-chefes de multinacionais e grandes companhias que se reúnem a cada ano no Fórum de Davos."Francamente, aqui não tivemos tempo para nada diferente do que atender entrevistas, receber empresários e investidores interessados no setor mineiro-energético da Colômbia", declarou a Efe o ministro de Energia e Minas colombiano, Mauricio Cárdenas.Esta edição do Fórum de Davos foi, nesse sentido, muito diferente das anteriores, nas quais o "apetite" era principalmente direcionado aos grandes países emergentes, em particular China e Índia, que neste ano assumiram mais nitidamente seu novo papel de países investidores em busca de oportunidades de negócios na América Latina.Cárdenas, por exemplo, teve diversas reuniões com investidores indianos e chineses, interessados em desenvolver atividades no setor metalúrgico e energético, respectivamente, da Colômbia.Os Governos procuram igualmente aproveitar o Fórum de Davos para ajudar as empresas a fazer negócios no exterior, como foi o caso do chanceler peruano, Rafael Roncagliolo, quem conversou com seu colega australiano, Kevin Rudd.Rudd explicou a Efe que falou com Roncagliolo a respeito de uma reunião que seu Governo organiza entre representantes políticos e empresariais da Austrália e da América Latina para maio."A razão é que vemos a América como um pilar sólido do crescimento econômico global nas próximas décadas e queremos sentar os alicerces agora", declarou o ministro australiano.Roncagliolo ressaltou a Efe que o Peru está atento aos países da Bacia do Pacífico e entre eles há um interesse especial "em desenvolver as relações com a Austrália para elevar os investimentos e o comércio".Uma área central para os investimentos australianos no Peru é a mineração, revelou o ministro. Ele acrescentou que Rudd defende a ligação aérea dos dois países. O objetivo do Peru é atrair as operações da companhia aérea Qantas, fomentando assim o tráfego de passageiros e mercadorias.Ao contrário do passado, o interesse que desperta América Latina entre os investidores permite agora, admitiram vários políticos e empresários em Davos, "escolher" os investimentos que cumprem com os critérios de responsabilidade ecológica e social exigidos pelos Governos, particularmente na indústria extrativa de matérias-primas não renováveis como a mineração e os hidrocarbonetos.No esforço de aproveitar as oportunidades geradas pelo foco na região, os presidentes do Peru, Ollanta Humala; do Panamá, Ricardo Martinelli; e do México, Felipe Calderón, participaram desta edição do Fórum de Davos.Os três presidentes organizaram um jantar com participantes do Fórum que foi muito prestigiado.
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