Manifestantes percorreram bairro de SP onde viveria médico que teria atestado o suicídio do jornalista Vladimir Herzog, em 1975; ato quer pressionar atuação da Comissão da Verdade
Bruno Boghossian, do estadão.com.br
Cerca de 100 manifestantes fizeram um protesto em São
Paulo neste sábado, 7, pela punição do médico legista Harry Shibata,
acusado de ter forjado atestados de óbito para acobertar torturas e
assassinatos no período da ditadura militar. O grupo pintou a palavra
"assassino" no muro da casa em que ele supostamente vive, em Alto de
Pinheiros, e distribuiu panfletos aos vizinhos indicando o endereço do
imóvel.
Filipe Araujo/AE
Cerca de 100 pessoas participaram da passeata em Alto de Pinheiros
O grupo pede a apuração dos crimes da ditadura pela Comissão da Verdade e a punição de torturadores. Os manifestantes afirmavam ainda que pretendem "alertar" os vizinhos de Shibata sobre seu envolvimento com os crimes. "A grande chave da impunidade é que esses criminosos se passam por bons cidadãos sem que ninguém saiba o que fizeram", disse o produtor N.B., um dos organizadores do protesto. Não houve conflitos e a polícia não foi chamada. Shibata não se manifestou.
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