A chefe da diplomacia europeia, Catherine Ashton, ao lado do chefe da delegação do Irã, Saeed Jalili
Reuters/Thaier al-Sudani
Na saída da reunião, o chefe da delegação iraniana, Saïd Jalili, voltou a afirmar que o Irã "tem o direito absoluto" de enriquecer urânio.
Negociações
As potências ocidentais pedem que o país suspenda o enriquecimento a 20%, ou seja, num alto grau de pureza, suspeitando que o Irã tenha a intenção de fabricar uma bomba atômica. Irã rebate, argumentando que o urânio é para alimentar um reator nuclear que fabrica elementos químicos usados na área médica.
Os ocidentais também esperam que o Irã pare com todas as atividades nucleares na central de Fordo, ao sul de Teerã.
Do lado iraniano, o interesse em negociar com o grupo dos Seis é aliviar o peso o peso das sanções econômicas impostas pela comunidade internacional.
Balanço positivo
O grande desafio desta reunião de Bagdá era solidificar um processo de negociação para resolver a crise em torno do enriquecimento de urânio, assunto que há anos envenena as relações entre o Irã e uma parte das potências estrangeiras, além de representar uma ameaça de conflito armado na região.
O balanço final do encontro pode ser considerado positivo, já que não houve suspensão do diálogo, ao contrário, o prosseguimento das discussões está com data marcada.
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