Dos R$ 341,3 bilhões administrados pelas prefeituras, o PT, de Fernando Haddad, ficou com R$ 77,7 bilhões (22,8%). Foi seguido pelo PMDB, que elegeu Eduardo Paes, com R$ 60,3 bilhões (17,7%), pelo PSDB, de Arthur Virgílio, com R$ 42,6 bilhões (12,5%), pelo PSB, de Eduardo Campos, com R$ 37,9 bilhões (11,1%), pelo PDT, de Gustavo Fruet, com R$ 25,0 bilhões (7,3%), e pelo PSD, de Gilberto Kassab, com (5,5%). O poder se fragmentou, mas quase todos os vencedores são aliados de Dilma, também vitoriosa na disputa
Com seis 636 municípios, o Partido dos Trabalhadores ficou atrás, do ponto de vista quantitativo, do PSDB (702) e do PMDB (1.032) em cidades administradas. Mas quando se avalia o orçamento que estará nas mãos de cada um dos partidos, o PT é claramente o vencedor, com R$ 77,7 bilhões, o que representa 22,8% do total. Além disso, o partido governará a maior parte do eleitorado brasileiro (19,9%).
Isso se explica pela vitória em São Paulo, que é a cidade mais rica e mais populosa do País. Depois do PT, vêm o PMDB, com R$ 60,3 bilhões, o PSDB, com 42,6 bilhões, o PSB, com R$ 37,9 bilhões, o PDT, com R$ 25 bilhões, o PSD, com R$ 18,9 bilhões, e o PP, com R$ 17,2 bilhões. Ou seja: dos sete primeiros partidos políticos, apenas o PSDB faz oposição ao governo Dilma. O DEM, que elegeu ACM Neto em Salvador, ficou em oitavo lugar.
Isso significa que, do Oiapoque ao Chuí, a presidente Dilma terá, majoritariamente, prefeitos aliados, o que pode facilitar a implementação de políticas públicas. Além disso, com a provável entrada do PSD, de Gilberto Kassab na base governista, ela terá praticamente todo o Congresso nas mãos, reduzindo o poder de barganha dos partidos políticos.
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