12/1/2013, Pastebin 
“Aaron Swartz 
Suicide” 
(excerto)
Traduzido pelo pessoal da Vila Vudu
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Declaração da Família de Aaron 
Swartz
13/1/2013. Remember Aaron 
Swartz
Traduzido pelo pessoal da Vila Vudu
Nosso 
filho bem-amado, amigo, companheiro Aaron Swartz enforcou-se na 6ª-feira em seu 
apartamento no Brooklyn. Estamos em choque, sem ainda acreditar que já não o 
temos conosco. 
A 
curiosidade insaciável de Aaron, a criatividade, o brilho; a empatia reflexiva, 
a capacidade de doar-se sem egoísmo, o amor ilimitado; a recusa a aceitar a 
injustiça como inevitável. Somos gratos pelo tempo que o tivemos entre nós. 
Agradecemos a todos que o amaram e o defenderam e a todos que continuam a fazer 
o trabalho que Aaron sempre fez, por um mundo melhor. 
O 
comprometimento de Aaron com a justiça social foi profundo e definiu-lhe a vida. 
Aaron foi essencial para derrotar a legislação de censura à Internet; combateu 
por um sistema político mais democrático, aberto e transparente; e ajudou a 
criar, construir e preservar um quantidade quase inacreditável de projetos 
acadêmicos, que ampliaram o objetivo e a acessibilidade do conhecimento humanos 
para todos. Usou sua inteligência prodigiosa e suas vastíssimas capacidades como 
programador e tecnólogo, não para obter riqueza pessoal, mas para fazer da 
Internet e do mundo espaços de vida melhor e mais justa. Seus escritos 
alcançaram corações e mentes de mais de uma geração, em todos os continentes. 
Conquistou a amizade de milhares e o apoio de milhões de pessoas. 
A 
morte de Aaron não é simples tragédia pessoal. É efeito de um sistema de justiça 
criminal contaminado pela intimidação e pela perseguição ilegal, descabida, 
inadmissível, sem limites. 
Decisões 
tomadas pelos agentes do Gabinete do Procurador Geral dos EUA no Estado de 
Massachusetts e no MIT empurraram Aaron, de fato, ao suicídio. 
O 
Gabinete do Procurador Geral dos EUA lançou contra Aaron uma carga 
excepcionalmente violenta de acusações, que implicariam, no caso de condenação, 
em 30 anos de cárcere, como castigo para um crime alegado, do qual não há 
vítimas. 
No processo quase 
inimaginavelmente doloroso de esperar por esse julgamento descabido, ao 
contrário de JSTOR [sigla de Journal Storage] [1] que o 
apoiou e defendeu., a direção do Massachusetts Institute of Technology, 
MIT não defendeu Aaron nem os mais solenes princípios de sua própria 
comunidade acadêmica e científica. 
Hoje, 
todos choramos a perda desse homem extraordinário.
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Nota 
dos tradutores



 
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