O emir do Kuwait, xeque Sabah al-Ahmad Al-Sabah
(foto), anunciou uma ajuda humanitária de cerca de 221 milhões de euros
para a Síria.
«Devido aos grandes sofrimentos do povo sírio e para contribuir para o
êxito desta conferência, anuncio uma doação do Kuwait de 300 milhões de
dólares para o povo sírio», anunciou o emir no discurso de abertura da
conferência de doadores no Kuwait.Também os Emirados Árabes Unidos prometeram doar a mesma quantia, de acordo com o anúncio do príncipe herdeiro de Abu Dhabi, xeque Mohammed ben Zayed Al Nahyan, feito à margem desta conferência patrocinada pelas Nações Unidas.
O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, lançou um apelo para reunir 1,5 mil milhões de dólares (1,1 milhões de euros), que permitam responder às necessidades humanitárias dos civis sírios, afirmando que a situação «é catastrófica» e levará a «um maior número» de mortes, se estes fundos não forem conseguidos.
Cerca de 60 países participam nesta conferência, numa altura em que a ONU se prepara para lançar um programa destinado aos quatro milhões de sírios necessitados de ajuda de emergência no interior do país.
Esta ajuda deverá também beneficiar cerca de 700.000 refugiados sírios nos países vizinhos. Se o conflito não for travado, o número de refugiados poderá atingir 1,1 milhões até junho, indicou a ONU.
Na terça-feira, a Comissão Europeia indicou que vai dar uma ajuda de 100 milhões de euros, a anunciar na conferência no Kuwait. Esta soma vai juntar-se aos 100 milhões já desbloqueados por Bruxelas para ajudar os sírios.
Os Estados Unidos anunciaram uma ajuda suplementar de 155 milhões de dólares (114 milhões de euros) para os refugiados, o que eleva para 365 milhões de dólares (269 milhões de euros) a ajuda humanitária norte-americana aos sírios.
Organizações de solidariedade, reunidas no Kuwait, na véspera desta conferência, prometeram 182 milhões de dólares (134 milhões de euros).
tsf.pt
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