Carolina Gonçalves
Repórter da Agência Brasil
Brasília – Depois de quase uma hora reunido com 14 representantes da manifestação que reuniu milhares de estudantes em frente ao Congresso Nacional, o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), confirmou hoje (27) que a discussão sobre o Plano Nacional de Educação (PNE) está na pauta de votação da Casa da semana que vem e a tramitação do projeto vai ser agilizada. Ontem (26) o senador divulgou calendário de votação acordado entre os líderes para que o texto fosse votado na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) na quarta-feira que vem e seguisse para o plenário da Casa.
Virginia Barros, presidente da União Nacional dos Estudantes (UNE), disse que no dia da votação os estudantes vão voltar ao gramado do Congresso. "Na quarta-feira vamos ocupar novamente o Congresso para garantir que o PNE seja aprovado", disse ela. "O Congresso esta há dois anos e meio debatendo o PNE e sabemos que quando existe vontade política os prazos podem ser mais rápidos", completou.
Uma das principais reivindicações do movimento liderado pela UNE é garantir que 10 % do Produto Interno Bruto (PIB) seja destinado à educação, conforme previsto no projeto aprovado pela Câmara dos Deputados. Para cumprir essa meta, os manifestantes defendem que 100% dos royalties do petróleo e 50% do Fundo Social do Pré-Sal sejam destinados à educação pública.
Para a presidente da União Brasileira de Estudantes Secundaristas (Ubes), Manuela Braga, os senadores precisam ter sensibilidade para analisar a proposta. "Está muito claro que para desenvolver o Brasil a gente precisa investir em um setor estratégico e o principal é educação. Precisamo formar mão de obra qualificada, melhorar o nível de aprendizagem, a qualidade e a estrutura das escolas", disse ela.
Manuela Braga lembrou também que o movimento estudantil critica o fato de dois setores estratégicos para o país – saúde e educação – não poderem disputar a mesma fonte de recursos, como foi proposto no rateio dos recursos que passaria a ser 75% para educação e 25% para saúde.
Edição: Denise Griesinger
Repórter da Agência Brasil
Brasília – Depois de quase uma hora reunido com 14 representantes da manifestação que reuniu milhares de estudantes em frente ao Congresso Nacional, o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), confirmou hoje (27) que a discussão sobre o Plano Nacional de Educação (PNE) está na pauta de votação da Casa da semana que vem e a tramitação do projeto vai ser agilizada. Ontem (26) o senador divulgou calendário de votação acordado entre os líderes para que o texto fosse votado na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) na quarta-feira que vem e seguisse para o plenário da Casa.
Virginia Barros, presidente da União Nacional dos Estudantes (UNE), disse que no dia da votação os estudantes vão voltar ao gramado do Congresso. "Na quarta-feira vamos ocupar novamente o Congresso para garantir que o PNE seja aprovado", disse ela. "O Congresso esta há dois anos e meio debatendo o PNE e sabemos que quando existe vontade política os prazos podem ser mais rápidos", completou.
Uma das principais reivindicações do movimento liderado pela UNE é garantir que 10 % do Produto Interno Bruto (PIB) seja destinado à educação, conforme previsto no projeto aprovado pela Câmara dos Deputados. Para cumprir essa meta, os manifestantes defendem que 100% dos royalties do petróleo e 50% do Fundo Social do Pré-Sal sejam destinados à educação pública.
Para a presidente da União Brasileira de Estudantes Secundaristas (Ubes), Manuela Braga, os senadores precisam ter sensibilidade para analisar a proposta. "Está muito claro que para desenvolver o Brasil a gente precisa investir em um setor estratégico e o principal é educação. Precisamo formar mão de obra qualificada, melhorar o nível de aprendizagem, a qualidade e a estrutura das escolas", disse ela.
Manuela Braga lembrou também que o movimento estudantil critica o fato de dois setores estratégicos para o país – saúde e educação – não poderem disputar a mesma fonte de recursos, como foi proposto no rateio dos recursos que passaria a ser 75% para educação e 25% para saúde.
Edição: Denise Griesinger