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terça-feira, 2 de fevereiro de 2016
Guerra monetária: EUA puxa juro e baixa petróleo. Brasil fica de graça para Tio Sam 02/02/2016
Cesar Fonseca em 27/01/2016
GEOPOLÍTICA IMPERIALISTA MONETÁRIA AMERICANA COMANDADA PELOS JUDEUS DO FED, JANET YELLEN E STANLEY FISHER, EXIGE UNIÃO LATINOAMERICANA URGENTE CONTA SUCATEAMENTO CONTINENTAL ACELERADO.
Presidenta Dilma Rousseff, na reunião, amanhã, do chamado CONSELHÃO, juntando opiniões de diversos setores da sociedade, para encarar a crise financeira que parou o Brasil e jogou-o para marcha à ré violenta, tem pela frente guerra monetária e econômica pela frente praticada via juro zero ou negativo pelas economias mais ricas, com EUA, Europa, Japão e China, a fim de enfrentar perigos de deflação, queda da taxa de lucro e desemprego.
Enquanto isso, por aqui, pratica-se a mais brutal agiotagem do mundo, a ponto de banqueiros, como Luiz Carlos Trabuco, presidente do Bradesco, alertar que sobra muito dinheiro no seu caixa sem ter a quem emprestar.
Claro, os consumidores, falidos, não querem mais ser assaltados pelos agiotas.
Com juro em alta, destruindo as finanças públicas, e petróleo em baixa, aprofundando a crise financeira da Petrobras, que fazer, senão ir, também, na corrente dos ricos, ou seja, diminuir juro e impostos, principalmente.
Talvez seja necessário, igualmente, reduzir o preço da gasolina, quando o barril de petróleo vai a 10 dólares.
A economia mundial vai numa maré de baixa de preços, enquanto, no Brasil, a maré é de alta, produzindo buraqueira econômico financeira geral.
Nada mais vantajoso para os abutres internacionais, de olho para comprar barato, quase de graça, o patrimônio nacional, pré sal, terras férteis, energia, reservas minerais etc.
Tudo que a manufatura global requer está disponível por aqui para ser leiloado baratinho, baratinho.
OS ANALISTAS ECONÔMICOS TUPINQUINS
AINDA ESTÃO ACHANDO QUE A MOEDA
É MERO VALOR DE TROCA. NÃO
ENTENDERAM QUE É, COMO DISSE
COLBERT, MINISTRO DAS FINANÇAS
DO IMPERADOR LUIZ 14, ARMA DE GUERRA.
Luiz Carlos Trabuco, presidente do Bradesco, será sensação na reunião do CONSELHÃO, amanhã, em Brasília, para discutir a crise econômica, recessão, desemprego, reação etc. Diz ele que o Bradesco e os demais bancos estão abarrotados de dinheiro, sem tomadores. Os tomadores, evidentemente, não suportam mais a agiotagem jurista vigente. Ele já adiantou-se favorável à expansão da oferta monetária para aquecer desenvolvimento. É o que os ricos estão fazendo para reduzir juro. Entrou na do Governo Dllma de promover as forças produtivas por meio dos bancos públicos. Será, mesmo, verdade que os bancos privados jogarão dinheiro a rodo no agronegócio, hoje, dominado por trades internacionais, dominadas por multis que massacram os produtores, inviabilizando lucratividade do setor e seu sucateamento pelos concorrrentes externos, temerosos da concorrência brasileira? Não se pode esquecer que uma das estratégias do império americano é pagar os outros para não produzirem, a fim de que o mercado de grãos, no mundo, seja dos americanos.
Vai se configurando estratégia geopolítica americana colocada em prática a partir de 2015, para convergir em 2016, visando supremacia de Tio Sam no campo monetário-econômico global, para detonar concorrentes do dólar, especialmente os BRICs.
Primeiro, Washington, para vencer a crise capitalista de 2008, jogou o juro para baixo, mediante expansão da oferta de moeda.
Evitou, dessa forma, estouro da dívida pública americana, o que aconteceria com os demais países pelo mundo afora, e possibilitou setor produtivo americano respirar, recuperando taxa de emprego e exportações, mediante moeda mais competitiva.
Nesse período, foram possíveis investimentos em energia alternativa ao petróleo, que derrubaram em 30% preços no petróleo americano.
Consolidada, relativamente, essa estratégia, Washington, agora, articula com Arábia Saudia, dominada pelas petroleiras americanas, queda violenta dos preços do petróleo, que abala o mundo.
Luiz Carlos Trabuco, presidente do Bradesco, disse que escutou de sheiks árabes, em Davos, que o barril poderá chegar aos 10 dólares.
O pessoal do Estado Islâmico, que rouba petróleo da Síria, para vendê-lo a Israel, já cobra na casa dos 15 dólares, sinalizando preço médio previsto para os próximos meses pelos árabes.
Ou seja, com juro baixo e petróleo em queda, a economia mundial estressa-se em face de tendência deflacionária, queda de preços, de taxa de lucro e de empregos.
Apavorados, europeus e japoneses avisam que ampliarão, também, oferta monetária, para evitar estrangulamento produtivo, porque a jogada do BC europeu de subir juro, em 2011, contra crash capitalista de 2008 foi desastre; produziu fortalecimento das esquerdas europeias, ameaçando o status quo.
Nesse contexto, o jogo geopolítico dos Estados Unidos, segundo Alfredo Jalife-Rahme, professor de Ciencias Políticas e Sociais na Universidade do México(UNAM), em La Jornada, visa combinar: 1 – queda maior ainda do preço do petróleo e 2 – inicio de puxada nas taxas de juros, porque o serviço de estabilizar a dívida americana já está feito.
Alfredo Jali Rahme, da Universidade Nacional do México, especialista em geopolítica global, diz que EUA joga para manter o dólar soberano no mundo, evitando, de todas as formas, emergência dos BRICs, com moeda chinesa em ascenção como equivalente geral de troca. Nada de concorrentes. Dominação imperialista.
Juro em alta nos EUA e petróleo em baixa no mundo detonam economias emergentes como Rússia, Brasil, Venezuela, Irã, México.
Guerra monetária patrocinada por Wall Street, que manda no FED – comandado por dois influentes judeus, Janet Yellen, presidente, e Stanley Ficher, vice, também, ex-presidente do Banco Central de Israel – para, evidentemente, tentar inviabilizar o grande concorrente, o Banco BRICs.
A moeda chinesa, yuan, atrativo do BBRICS, dando cartas na cesta de moeda internacional do FMI, vira concorrente do dólar.
Os chineses podem emitir dinheiro(expansive eise, como os americanos) para tocar mercado imobiliário em grande oferta mediante agressiva política comercial, com disseminação de leasing.
As quedas últimas na bolsa de Pequim teriam ou não representado apostas contra a moeda chinesa, articulada por essa geopolitica monetária do FED, para evitar emergência do yuan como moeda global?
Essa hipótese, diz o analista mexicano, citando informações colhidas no The Telegraph, Financial Times, New York Times, torna-se cada vez mais evidente, como fator que apressa decisões dos bancos centrais do Japão e da Europa, para ir no rumo do FED, de modo a serem mais competitivos no ambiente de guerra monetária em ascensão.
Não é à toa que articulistas como Wolfgang Munchau, do Financial Times, considera correto discurso radical de esquerda do economista Narcho Álvarez, do PODEMOS, vitorioso nas últimos eleições legislativas na Espanha, defensor da renegociação de dívidas públicas dos países europeus como saída para a crise.
O que fizeram os Estados Unidos para enfrentar o crash que eles mesmo criaram, superespeculando com o dólar, derivativos de dólar etc?
Exatamente, isso: renegociação de dívidas, a partir da redução a zero ou negativa da taxa de juros.
Os americanos exportaram seus papagaios para o Brasil, por exemplo.
Os detentores de dólar, sem rendimento no juro americano, sob perigo de perderem tudo no calote patrocinado por Tio Sam, voaram para terra brazilis, encharcando, por aqui, a base monetária tupiniquim.
O BC de Tombini, desesperado, passou a emitir swaps – garantia de renda ao dólar, faça chuva ou faça sol – a custo exorbitante, mediante juros de agiota.
Resultado: estourou a dívida; não dá mais para puxar selic em nome do combate à inflação, como se verificou no último Copom.
Tio Sam praticou para si renegociação heterodoxa de sua dívida e obrigou os outros a se esfolarem no juro alto para conter enxurrada de moeda americana em suas fronteiras.
Resultado: a dívida pública implodiu e os bancos privados estão abarrotados de dinheiro sem terem a quem emprestar ao juro que cobram.
Candidatam-se a morrerem de infarto, a adiposidade gordurosa de capital especulativo que mantêm em suas veias.
http://independenciasulamericana.com.br/2016/01/guerra-monetaria-eua-puxa-juro-e-baixa-petroleo-brasil-fica-de-graca-para-tio-sam/
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