domingo, 31 de julho de 2011

"FAB recebe esta semana avião de patrulha modernizado" 31.07.11


O Comando da Aeronáutica recebe na Espanha, ao longo desta semana, o primeiro avião de patrulha marítima P-3AM modernizado. O grupo de técnicos e pilotos da Força Aérea Brasileira (FAB) trabalha na Airbus Military, integrante do grupo EADS, contratada para revitalizar 9 aeronaves de um lote de 12. A empresa europeia fornece o novo sistema eletrônico, digital.O valor do programa é estimado em US$ 500 milhões, cerca de R$ 1,3 bilhão pela cotação média do dólar em abril de 2005, quando o financiamento foi formalizado. O pacote total envolve 12 aeronaves. Nove serão operacionais e as outras três, utilizadas como reservas de peças e componentes. Há uma boa razão para isso. Os P-3 foram fabricados pela americana Lockheed entre os anos de 1964 e 1965. Há uma certa dificuldade em obter material de reposição.Os aviões vão ficar em Salvador, operados pelo 1.º/7.º Grupo de Aviação - Esquadrão Orungan. Os especialistas em aviação de patrulha da FAB poderão levar a observação oceânica até o limite da África, expandindo consideravelmente a capacidade de busca e resgate. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
 

postado por inteligênciabrasileira @ 14:19

"Brasil deve fechar ano com 5 mil novos importadores " 31.07.11


O Brasil deve ganhar mais 5 mil novos importadores neste ano - um recorde. Até junho, o número de empresas importadoras já havia atingido 33.615 - 3.420 a mais que no mesmo período de 2010, conforme dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC)."O número de novos importadores está explodindo. Não só empresas comerciais, mas muitas indústrias", disse José Augusto de Castro, vice-presidente da Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB). "Neste ano, vamos bater o recorde de 5 mil novos importadores."Segundo o especialista, as indústrias estão aproveitando o dólar barato para comprar máquinas, substituir insumos nacionais por importados e até trazer produtos acabados. "É uma maneira de reduzir custos e aumentar a margem de lucro."De acordo com Rodrigo Maciel, sócio da Strategus Consult e ex-diretor executivo do Conselho Empresarial Brasil-China, cerca de 70% das importações brasileiras vindas da China são de máquinas e matérias-primas. "Quanto mais barato o dólar, mais cresce o número de empresas interessadas em buscar insumos chineses."As importações vindas da China explodiram na última década. Em 2000, o Brasil comprou US$ 1,2 bilhão em produtos chineses. No ano passado, foram US$ 26 bilhões. No primeiro semestre deste ano, as importações da China chegaram a US$ 14,8 bilhões, 37% a mais que no mesmo período do ano anterior. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
 





postado por inteligênciabrasileira @ 14:20

Brasil conquista primeiro ouro da história na Olimpíada Internacional de Informática



 

28 Julho 2011

Nesta terça-feira (26) o estudante brasileiro Felipe Abella Cavalcante Mendonça de Souza, da Universidade Federal de Campina Grande, conquistou a primeira medalha de ouro do país na Olimpíada Internacional de Informática (IOI). A entrega da medalha será feita no próximo dia 28 durante a festa de encerramento da 23º edição da IOI, que acontece este ano na Tailândia.

Nos dois dias de provas, os participantes tiveram que resolver, sozinhos, quatro problemas computacionais (relacionados essencialmente a algorítmos) em até cinco horas. Para isso, cada estudante precisava criar aplicativos em C, C++ ou Pascal sem a ajuda de ninguém, e no final cada programa era testado e avaliado pelas respostas corretas que davam.

Felipe Abella conquistou 598 pontos de 600 pontos máximos das Olimpíadas, ficando em 3º lugar no ranking geral, o que garantiu ao estudante a medalha de ouro. Acima dele há apenas outros dois estudantes, da Bielorrúsia e da China.

Além do ouro, os outros três integrantes da delegação brasileira também trarão outras três medalhas de bronze para o país. São eles: Caíque Lira (Colégio Farias Brito/Fortaleza), com 327 pontos; Renato Pinto Junior (Colégio Objetivo/São Paulo), com 365 pontos; e Marcos Kawakami (Colégio Etapa/São Paulo), com 360 pontos – todos selecionados pelos seus desempenhos na última Olimpíada Brasileira de Informática.

Com o somatório de pontos, os brasileiros conquistaram uma colocação à frente de países como Inglaterra, França, Canadá, Alemanha, Espanha e Argentina. Saiba mais sobre o evento no site oficial do IOI 2011, em http://www.ioi2011.or.th.
 

29 Julho 2011

Agora foi a vez do ouro em física

Brasileiro ganha ouro inédito em campeonato mundial de Física

O estudante Gustavo Haddad conquistou para o Brasil a primeira medalha de ouro em uma Olimpíada Internacional de Física. A conquista também é a primeira de um país ibero-americano na competição, que desta vez ocorreu em Bangcoc, na Tailândia.

Gustavo Haddad Braga, aluno do Colégio Objetivo de São Paulo, foi responsável pelo feito inédito. Ivan Tadeu (também do Colégio Objetivo de São Paulo), Lucas Hernandes (Colégio Etapa de São Paulo) e os cearenses José Guilherme Alves (Colégio Ari de Sá) e Ricardo Duarte Lima (Colégio Farias Brito) ficaram com o bronze.

http://www.brasilmostraatuacara.blogspot.com/

sábado, 30 de julho de 2011

Vendas de veículos já ultrapassam 2 milhões no ano

Mês que termina neste fim de semana deve ser o melhor julho da história, com mais de 302 mil unidades vendidas

Cleide Silva, de O Estado de S. Paulo
SÃO PAULO - A indústria automobilística já ultrapassou a marca de 2 milhões de veículos vendidos neste ano. Até quinta-feira, a soma era de 2,024 milhões de unidades, cerca de 8% superior ao resultado de igual período de 2010.

O mês que termina deve ser o melhor julho da história, com resultados acima dos 302,3 mil veículos vendidos em julho do ano passado, até então a melhor marca para o mês. Também deve ficar pouco acima do resultado de junho, de 304,3 mil veículos.
Até quinta-feira, faltando um dia útil para registro de emplacamentos, o mês acumulava vendas de 287 mil automóveis, comerciais leves, caminhões e ônibus, com média diária de 14.350 unidades, similar à média de junho. Só em automóveis e comerciais leves foram 269,9 mil unidades no mês e 1,9 milhão no ano.
Durante a semana, o presidente da General Motor para a América do Sul, Jaime Ardila, reclamou que o crescimento da indústria está sendo estimulado pelas vendas especiais a frotistas e locadoras. "O varejo está parado", disse. "Se, com as medidas de contenção de crédito, o governo estava tentando frear o consumo, no caso da indústria automobilística está garantido."
Esse tipo de negócio, disse ele, não é sustentável. As vendas especiais representam hoje 27% das vendas da indústria, quando o razoável é 20% a 22%.
O quadro também não é favorável aos concessionários, que precisam conceder altos descontos no varejo. Nos últimos finais de semana, a maioria das marcas realizou feirões com atrativos de preços, juros e prazos de financiamento. Neste fim de semana, há poucas ações. Uma delas é a chamada "Briga de Gigantes", que reúne revendas Fiat, Ford, GM e Volkswagen no estacionamento do Extra Anchieta, em São Bernardo do Campo (SP).
O setor iniciou julho com 342 mil carros no estoque das fábricas e revendas, suficiente para 33 dias de vendas. O limite que passa a ser considerado crítico é de 35 dias. A Fiat chegou a dar férias coletivas de uma semana para trabalhadores de um turno na fábrica de Betim (MG) e parou toda a fábrica da Argentina.
Apesar do cenário, a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) mantém projeção de fechar o ano com crescimento de 5% nas vendas, para 3,7 milhões de veículos, novo recorde.
O crescimento sustentável das vendas tem atraído novos fabricantes ao País. Na segunda-feira, a chinesa JAC deve anunciar uma fábrica local. Já a Fiat decidiu mudar o local de sua segunda fábrica no País, anunciada para o Porto de Suape (PE). Agora irá para Goiana, atendendo pedido do governo do Estado.


http://economia.estadao.com.br/noticias/negocios+comercio,vendas-de-veiculos-ja-ultrapassam-2-milhoes-no-ano-,not_77997,0.htm

"Petrobras investirá US$ 11 bilhões no México entre 2011 e 2015" 30.07.11


A Petrobras investirá no México um total de US$ 11 bilhões entre 2011 e 2015 em diversas operações de prospecção, produção e refino de petróleo, disse neste sábado à Agência Efe uma fonte oficial do governo do estado de Veracruz.A porta-voz do governo estadual, Gina Domínguez, explicou que este número foi divulgado durante a viagem realizada pelo governador de Veracruz, Javier Duarte, ao Brasil.Domínguez detalhou que os recursos serão investidos principalmente nas refinarias e complexos petroquímicos que se encontram nos estados do Golfo do México.Além disso, a porta-voz acrescentou que a Petrobras participará do mercado petroquímico do México através da empresa Braskem, no projeto Etileno XXI que é desenvolvido no porto de Coatzacoalcos, na região sul de Veracruz, que tem uma localização estratégica e conta com mão de obra qualificada.No projeto, realizado em parceria entre a Braskem, com uma participação de 65%, e o grupo mexicano Idesak, com 35%, a Petrobras implantará uma usina processadora de etanol com capacidade de um milhão de toneladas de etileno e seus derivados.A usina absorverá grande parte da demanda que atualmente é coberta por empresas americanas que exportam petroquímicos para o México e permitirá uma redução substancial do déficit que o país tem em etileno.Os acordos firmados pelo governador de Veracruz foram estabelecidos em reuniões com o presidente da Petroquisa, Paulo Cezar Amaro, e o diretor de Exploração e Produção da Petrobras, Guilherme Estrella.Segundo Duarte, os executivos da Petrobras afirmaram que os investimentos no México representam 5% do total do plano da empresa até 2015, que conta com um montante de US$ 224,7 bilhões, no Golfo do México, no oeste da África, no Mar Negro, no sul de Portugal e na Colômbia.
 



postado por inteligênciabrasileira @ 17:26

Petrobras injeta US$ 224 bi no “maior plano de negócios do mundo”

Com Dilma Rousseff no Planalto, a Petrobras dá continuidade ao cronograma de investimentos iniciados em 2003 com o governo Lula. A empresa vai investir US$ 224 bilhões entre este ano e 2015, constituindo o "maior plano de negócios do mundo".

30 de Julho de 2011 - 11h16 

A informação foi dada pelo presidente da empresa, José Sergio Gabrielli, em entrevista publicada ao Valor Econômico. "Esse plano é mais do que o governo americano teve de orçamento em dez anos para levar o homem à lua, mais do que os aliados investiram durante a Segunda Guerra Mundial", afirmou o executivo.

O Plano de Negócios 2011-2015 prevê a aplicação de 95% dos investimentos [US$ 213,5 bilhões] nas atividades desenvolvidas no Brasil e 5% (US$ 11,2 bilhões) nas atividades do exterior, contemplando um total de 688 projetos. Em relação ao total dos investimentos, 57% se refere a projetos já autorizados para execução e implementação.

Para efeito de comparação, o governo do PSDB e DEM (ex-PFL), no segundo mandato de FHC (1999-2002), assegurou à Petrobras investimentos de apenas US$ 31,2 bilhões. O governo FHC também privatizou parte da empresa, oferecendo cerca de um terço das ações da estatal em bolsas de valores no exterior.

Com 688 projetos acima de US$ 25 milhões com maturidades diferentes, o plano mantém o horizonte mais longo até 2020. Muitos dos projetos serão cimentados apenas no fim da década, incluindo o início da produção em grande escala no pré-sal, quando a companhia planeja pular dos atuais 2,1 milhões de barris de petróleo/dia para quase 5 milhões de barris/dia em 2020, dos quais 2 milhões de barris no pré-sal.

Esse processo vai exigir um extraordinário esforço de construção de sondas, plataformas de produção de diversos tipos e barcos de apoio. É também para 2020 que Gabrielli aponta ao defender as novas refinarias, sem as quais, diz ele, “a importação [do país] seria de 40% do mercado. E a Petrobras não é suicida. Não vamos perder 40% do nosso mercado”.

Gabrielli mostra números que justificam o plano que, segundo ele, não teve nenhum atraso, apesar de ter sido apresentado três vezes ao conselho de administração. "É pura intriga. Não tem o vai-e-vem. Estamos falando no maior plano de negócios do mundo. Ninguém vai aprovar sem olhar com cuidado o que está fazendo. O processo de aprofundamento naturalmente tem uma aproximação entre diretoria e conselho de administração, que estão sempre interagindo. Estamos com um plano grande depois de crescer muito."

O executivo falou também sobre os efeitos, na Petrobras, da política industrial que o governo promete divulgar em breve, lembrando o tamanho da frota de embarcações que a estatal vai ter em 2020. Cita, por exemplo, as encomendas de 65 sondas de perfuração em águas profundas, acima de 2 mil metros de lâmina d´água, quando atualmente a frota mundial é de 70 sondas do tipo.

Segundo Gabrielli, quem tem uma escala desse tamanho pode — e deve — abrir e expandir a indústria nacional. No total, a empresa vai adicionar 658 embarcações de portes e complexidade diversos à frota até 2015. Já em 2020, esse número terá aumentado para 810 embarcações. Sem contar o "potencial gigantesco" de produção no pré-sal e as vantagens trazidas pelo salto na produção “para a companhia desenvolver um parque de fornecedores nacionais”.

Da Redação, com informações da Liderança do PT/Câmara


http://www.vermelho.org.br/noticia.php?id_noticia=160086&id_secao=2

Cauda de poeira da Terra dá pistas sobre planetas alienígenas

Dauna Coulter - Science@NASA - 22/07/2011
Cauda de poeira da Terra dá pistas sobre planetas alienígenas
Concepção artística do Spitzer passando pela cauda de poeira da Terra.[Imagem: JPL/Caltech]
Cauda de planeta
Você sabia que a Terra tem uma cauda de poeira?
O Telescópio Espacial Spitzer navegou através dela há alguns meses, dando pela primeira vez aos pesquisadores uma ideia clara de como é essa cauda.
As informações poderão ser de grande ajuda para os caçadores de planetas, que tentam rastrear mundos alienígenas.
"Os planetas em sistemas solares distantes provavelmente têm caudas de poeira semelhantes," diz Mike Werner, da equipe do Spitzer. "E, em algumas circunstâncias, as características dessa poeira poderão ser mais fáceis de ver do que os próprios planetas. Então, precisamos saber como reconhecê-las."
É extremamente desafiador - e, geralmente, impossível - fotografar exoplanetas diretamente. Eles são relativamente pequenos e muito apagados, escondendo-se no brilho das estrelas que orbitam.
"Uma cauda de poeira como a da Terra poderia produzir um sinal maior do que o próprio exoplaneta. E isso poderia alertar os pesquisadores para um planeta pequeno demais para ser encontrado por outras técnicas," afirma.
Cauda de poeira da Terra dá pistas sobre planetas alienígenas
Uma simulação por computador da cauda e do anel de poeira da Terra vistos de um ponto localizado fora do Sistema Solar. As cores indicam a densidade da poeira: roxo indica a menor densidade, vermelho a maior. [Imagem: Christopher Stark/GSFC]
Cauda de poeira da Terra
A Terra tem uma cauda de poeira não porque o próprio planeta seja particularmente empoeirado, mas sim porque todo o Sistema Solar é.
O espaço interplanetário está repleto de fragmentos de poeira de cometas e asteroides que colidiram. Quando a Terra orbita através desse ambiente empoeirado, forma-se uma espécie de cauda atrás do nosso planeta, de forma parecida com o que ocorre com folhas caídas na rua durante a passagem de um carro.
"Conforme a Terra orbita o Sol, ela cria uma espécie de concha, uma depressão, dentro da qual as partículas de poeira caem, criando um espessamento da poeira - a cauda - que a Terra puxa atrás de si pela ação da gravidade", explica Werner. "Na verdade, a cauda acompanha nosso planeta em todo o seu caminho em torno do sol, formando um grande anel empoeirado."
As recentes observações do Spitzer ajudaram os astrônomos mapear a estrutura dessa cauda de poeira da Terra e descobrir como se parecerão as caudas semelhantes dos planetas extrassolares.
Cauda de poeira da Terra dá pistas sobre planetas alienígenas
Uma imagem da poeira ao redor da estrela Beta Pictoris, fotografada pelo Hubble. [Imagem: NASA/ESA/D.Golimowski]
Caudas de planetas extrassolares
Tal como o nosso próprio Sistema Solar, outros sistemas planetários estão mergulhados em poeira, que forma um disco que rodeia a estrela central.
E, como a Terra, os planetas extrassolares interagem gravitacionalmente com seu disco de poeira, canalizando-o e desenhando nele características estranhas.
"Nos discos de poeira de algumas estrelas há colisões, deformações, anéis e deslocamentos, nos dizendo que os planetas estão interagindo com a poeira", explica Mark Clampin, do Centro Goddard, da NASA. "Assim, nós podemos seguir o rastro de poeira até os planetas. Até agora, vimos cerca de 20 discos de poeira em outros sistemas planetários. E, em alguns desses casos, seguir a poeira valeu a pena."
Clampin, Paul Kalas e seus colegas encontraram um planeta em torno da brilhante estrela Fomalhaut, no céu austral, depois de terem encontrado um anel de poeira ao seu redor. A forma do anel levou-os até seu objetivo.
"Nós suspeitamos que a borda fina no interior do anel era formada por um planeta limpando gravitacionalmente os detritos em seu caminho," diz Clampin. "Nós achamos o planeta seguindo estas pegadas no pó."

http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=cauda-poeira-terra-planetas-alienigenas&id=010130110722

Temperatura global del água en la superficie del mar


El mar tampoco


30  July 2011 
A pesar del incremento del CO2 en el aire y el lío montado con el supuesto achicharramiento climático que provoca, la temperatura global del agua superficial de los océanos no ha subido nada en la década primera de este siglo. Se ha mantenido de media entre unos 18ºC y 18, 5 ºC. Tuvo un pico de bajada durante los meses del evento de la Niña en el Pacífico, en los meses finales del 2007, el cual hizo que la media global descendiera un poco.

http://antonuriarte.blogspot.com/

sexta-feira, 29 de julho de 2011

O empobrecimento das famílias dos EUA

Por MiriamL
Da CartaCapital
EUA: 15 milhões faliram em 4 anos
Redação Carta Capital 29 de julho de 2011 às 12:05h
As famílias dos Estados Unidos perderam 28% de sua riqueza durante a crise econômica, sendo que um terço delas tiveram suas economias totalmente dizimadas. E a diferença dos níveis de riqueza entre brancos e negros e hispânicos aumentou. Essas são as conclusões de uma pesquisa realizada pelo instituto de pesquisa Pew Research Center, divulgada pelo site World Socialist.
O levantamento leva em conta estimativas realizadas entre 2005 e 2009 e aponta para um empobrecimento geral de todos os setores da população. O percentual de domicílios americanos que têm mais dívidas do que ganhos cresceu de 15% em 2005 para 20% quatro anos depois – ou seja, por volta de 15 milhões de pessoas quebraram nos Estados Unidos neste período.
Em 2009, após o ajuste para a inflação realizado pelo governo, a riqueza média dos domicílios norte-americanos caiu de 98.894 dólares em 2005 para 70 mil dólares em 2009. A queda abrupta é relacionada sobretudo com a desvalorização imobiliária do país. Desigualdade social avança
Enquanto isso, a riqueza das famílias mais abastadas cresceu de 49% em 2005 para 56% no mesmo período. Este número indica que as minorias raciais, normalmente com menos poder aquisito, foram as mais prejudicadas. O patrimônio líquido das famílias hispânicas caiu em um escalonamento de 66%, a partir de 12.124 dólares em 2005 para 5.677 dólares em 2009. O das famílias negras caiu 53%.
O nível de desigualdade entre brancos, negros e hispânicos está agora no nível mais alto em 25 anos. A diferenciação racial é em parte atribuível à geografia. Enquanto os brancos viram os valores de suas próprias casas cairem em 18% e negros em 23%, os valores das casas dos hispânicos caiu em mais da metade.
Como era de se esperar, a queda na riqueza teve um efeito negativamente transformador na sociedade americana, contribuindo para os milhões de execuções hipotecárias e falências pessoais. Segundo dados da Realtytrac.com, havia 10 milhões de execuções hipotecárias entre 2005 e 2009, os anos abrangidos pela pesquisa.
http://www.cartacapital.com.br/politica/eua-15-milhoes-faliram-entre-200...

"Bancos coroam invasão chinesa no Brasil" 29.07.11


Dois anos depois de desbancar os EUA da posição de principal destino das exportações brasileiras, a China passa a mirar também o mercado financeiro nacional.Com a vinda, em 2010, do Banco da China, um dos maiores do mundo, outras duas instituições manifestaram desejo de operar no Brasil --e aguardam autorização do Banco Central.A Folha apurou que o Banco de Desenvolvimento, uma espécie de BNDES local, também quer expandir sua atuação aqui.Além disso, com dinheiro sobrando em casa, os chineses se tornaram parceiros ideais para bancos de pequeno e médio porte brasileiros, que precisam reforçar o capital.
 


postado por inteligênciabrasileira @ 13:52

Não estamos sós, a Terra tem um companheiro no espaço!

 
Editoria:
Quinta-feira, 28 jul 2011 - 09h21
Utilizando dados do telescópio espacial Wise, cientistas norte-americanos confirmaram que a Terra não orbita sozinha o Sol como se pensava, mas partilha a longa jornada com um pequeno asteroide troiano. A descoberta confirma a hipótese levantada em 1772 pelo matemático francês Joseph-Louis Lagrange de que objetos poderiam ficar presos indefinidamente em pontos específicos do espaço.

Asteroide Troiano da Terra
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Asteroides troianos são objetos que compartilham as orbitas planetárias em pontos estáveis localizados à frente ou atrás do planeta. Como esses objetos acompanham a mesma órbita do planeta, não existe risco de colisão. Até agora, somente Marte, Júpiter e Netuno possuíam asteroides troianos, além de duas luas de Saturno que também dividem suas órbitas.
Há muito tempo que os cientistas previam a possibilidade da Terra ter também um asteroide troiano, mas o diminuto tamanho da rocha e posição desfavorável em relação ao Sol tornaram sua detecção praticamente impossível.
"Estes asteroides são invisíveis. Eles ficam sempre à luz do dia, o que os torna muito difícil de vê-los", disse o astrofísico Martin Connors da Athabasca University, no Canadá, principal autor do paper (trabalho científico) sobre a descoberta, publicado esta semana na revista Nature. "Conseguimos encontra-lo porque ele tem uma orbita bastante incomum, que o leva um pouco mais longe do Sol quando comparado aos típicos troianos", completou.
A descoberta
Para encontrar o asteroide troiano, Connors e sua equipe utilizaram milhares de imagens registradas pelo projeto NEOWISE, um complemento da missão do telescópio espacial WISE (Wide-field Infrared Survey Explorer), que escaneou todo o céu entre janeiro de 2010 e fevereiro de 2011 no comprimento de onda do infravermelho.

O programa NEOWISE tem como objetivo focar especificamente nos objetos próximos à Terra, ou NEOs, como asteroides e cometas, que passam dentro de 45 milhões de quilômetros da Terra. Durante a missão, o NEOWISE observou mais de 155 mil objetos no Cinturão de Asteroides entre Marte e Júpiter, além de 500 NEOs, 132 deles desconhecidos.
A busca resultou em dois possíveis candidatos a asteroides troianos, culminando na descoberta do primeiro objeto desse tipo a partilhar a orbita terrestre.
Companheiro
Batizado de 2010 TK7, o asteroide tem cerca de 300 metros de diâmetro e sua orbita peculiar revela um complexo movimento próximo a um ponto estável no plano da orbita terrestre, apesar do asteroide também se mover acima e abaixo dentro do plano.

pontos de Lagrange
O objeto se localiza a 80 milhões de km da Terra, em um ponto estável conhecido como Ponto de Lagrange L4. Esse ponto foi teorizado pela primeira vez em 1772 pelo matemático francês Joseph-Louis Lagrange, que calculou que objetos colocados dentro de alguns pontos específicos do espaço (chamados atualmente de Pontos de Lagrange) ficariam presos indefinidamente devido ao equilíbrio gravitacional da região.
De acordo com cientistas do Laboratório de Propulsão a Jato da Nasa, JPL, a orbita de 2010 TK7 está bem definida e pelos próximos 100 anos a máxima aproximação prevista para o objeto não será inferior a 24 milhões de quilômetros.


Fotos: No topo, concepção artística mostra a orbita de 2010 TK7 dentro do Ponto de Lagrange L4. Durante sua jornada ao redor do Sol o asteroide permanece dentro do ponto estável, mas se movimenta para cima e para baixo dentro do plano da orbita, mostrado em pontos azuis. Na sequência, vídeo mostra o movimento de 2010 Tk7. Acima, representação dos Pontos de Lagrange, com destaque para o ponto L4, onde se localiza o asteroide troiano terrestre. Crédito: Paul Wiegert, University of Western Ontario, Apolo11.com.


http://www.apolo11.com/invencoes_descobertas.php?titulo=Nao_estamos_sos_a_Terra_tem_um_companheiro_no_espaco!&posic=dat_20110728-092336.inc

Brasil ganha ouro na Olimpíada Internacional de Física

Mônica Pileggi - Agência Fapesp - 28/07/2011
Primeiro ouro
Na 42ª edição da Olimpíada Internacional de Física (IPhO), o Brasil ganhou sua primeira medalha de ouro.
É o primeiro ouro de um país ibero-americano na competição, que desta vez ocorreu em Bangcoc, na Tailândia, de 10 a 18 de julho.
Gustavo Haddad Braga, aluno do Colégio Objetivo de São Paulo, foi responsável pelo feito inédito. Ivan Tadeu (também do Colégio Objetivo de São Paulo), Lucas Hernandes (Colégio Etapa de São Paulo) e os cearenses José Guilherme Alves (Colégio Ari de Sá) e Ricardo Duarte Lima (Colégio Farias Brito) ficaram com o bronze.
Olimpíada Internacional de Física
A Olimpíada Internacional de Física é uma competição anual voltada a estudantes de todo o mundo que estejam cursando o equivalente ao ensino médio brasileiro. Os brasileiros concorreram com 394 alunos de 84 nacionalidades.
"Apenas 8% dos alunos do torneio recebem a medalha de ouro. Isso significa que o Gustavo faz parte de um grupo seleto, onde estão os melhores alunos do mundo na área da física, para o mesmo nível que o dele", disse Euclydes Marega Júnior, professor do Instituto de Física de São Carlos da Universidade de São Paulo (USP) e coordenador-geral da Olimpíada Brasileira de Física (OBF).
A seleção para participar da IPhO, da qual o Brasil participa desde 2000, ocorre por meio da OBF. Organizada pela Sociedade Brasileira de Física, a olimpíada nacional tem como objetivos estimular o interesse pela disciplina, aproximar o ensino médio das universidades e descobrir novos talentos para representar o país em torneios ao redor do mundo.
"Na OBF participam cerca de 600 mil jovens. Desse total, selecionamos cinco para representar o Brasil na IPhO. O processo de preparação para a competição internacional leva dois anos e meio", explicou Marega.
Além da IPhO, os brasileiros são preparados para concorrer à Olimpíada Ibero-Americana de Física. Segundo a SBF, nas duas competições, nenhum país da América Latina conquistou tantas medalhas quanto o Brasil.
Física prática
A olimpíada internacional consiste em duas provas, sendo uma delas de conteúdo experimental. Marega salienta a dificuldade dos estudantes brasileiros de executar na prática o que aprendem nas salas de aula.
"A física é uma ciência da natureza. Em nosso sistema de ensino, o aluno aprende apenas a teoria, sem a experimentação. Isso ocorre também em disciplinas como a química e a biologia", pontuou.
Embora o desempenho do Brasil na 42ª IPhO tenha sido de destaque, Marega ressalta a carência de talentos e a necessidade de melhorias no sistema educacional do país.
"Uma competição como essa pode servir como estímulo aos professores para que se dediquem mais ao preparo dos estudantes", disse.
Mais informações no endereço www.sbfisica.org.br.

http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=brasil-ouro-olimpiada-internacional-fisica&id=020175110728

Primeiro barco oceanográfico construído no Brasil

Com informações da Agência Fapesp - 29/07/2011
Primeiro barco oceanográfico construído no Brasil
Com exceção da parte eletrônica, a maior parte dos equipamentos - como guinchos e reversores - é nacional. [Imagem: Inace]
Em junho de 2012, a comunidade científica deverá ter à disposição o primeiro barco oceanográfico inteiramente construído no Brasil.
A construção da embarcação já foi iniciada e será celebrada em uma cerimônia de "batimento de quilha" no dia 12 de agosto, no estaleiro Inace, em Fortaleza (CE).
O barco, cujo nome ainda não foi escolhido, faz parte de um projeto de incremento da capacidade de pesquisa submetido à Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) pelo Instituto Oceanográfico (IO) da Universidade de São Paulo (USP).
O projeto também inclui a aquisição do navio oceanográfico Alpha Crucis, que deverá estar disponível em novembro para substituir o navio Professor W. Besnard, que está sem condições operacionais de pesquisa desde que sofreu um incêndio, em 2008.
Capacidade do barco
De acordo com o coordenador do projeto, Rolf Roland Weber, professor do Departamento de Oceanografia do IO-USP, o novo barco oceanográfico terá 25 metros de comprimento e poderá transportar 20 alunos e dois professores, além da tripulação. A autonomia é de 10 a 15 dias, dependendo do número de pessoas embarcadas e do nível de consumo de água.
"Com essa capacidade de pessoal, poderemos dar conta de toda a demanda dos estudantes. O barco poderá operar em toda a faixa de 200 milhas marítimas da fronteira litorânea. Isso permitirá estudos em toda a plataforma continental de São Paulo, incluindo a área do pré-sal. Somando-se ao navio oceanográfico, teremos um conjunto de instrumentos que poderá levar a capacidade de pesquisa na área a um novo patamar", disse Weber.
Segundo ele, o custo total do barco será de R$ 4 milhões. O programa EMU (Programa Equipamentos Multiusuários) destinará R$ 3,2 milhões e o restante - correspondendo aos motores e uma série de equipamentos científicos - será financiado com recursos do próprio IO-USP. A previsão é que o barco seja entregue em junho de 2012.
Primeiro barco oceanográfico feito no Brasil
"Inicialmente se cogitou a aquisição e reforma de um barco usado, como fizemos com o navio oceanográfico. Mas não havia barcos pequenos em bom estado à venda e optamos por construí-lo aqui. Será o primeiro barco oceanográfico construído no país. Trata-se de uma iniciativa importante, por desenvolver a tecnologia nacional", disse.
Com exceção da parte eletrônica, a maior parte dos equipamentos - como guinchos e reversores - é nacional. "Isso contorna o problema que tínhamos com o navio oceanográfico antigo: tudo era importado e fora de linha. Uma troca de motor gerava um problema desesperador", explicou.
"Ele será uma plataforma de trabalho intermediária entre um navio oceanográfico e um barco pequeno. O que temos hoje são barcos de pesca de madeira, adaptados. No caso do novo barco, não haverá adaptações. Ele está sendo construído especificamente para fins de pesquisa. Isso é interessante porque sabemos que qualquer modificação posterior se torna muito cara e complexa, devido ao espaço reduzido nesse tipo de embarcação", afirmou.
Weber afirma que o barco tem operação simples e de baixo custo, em relação ao navio oceanográfico. Os gastos de operação do barco deverão ficar em torno de US$ 4 mil a US$ 5 mil por dia, enquanto o custo diário do Alpha Crucis deverá variar entre US$ 15 mil e US$ 16 mil.
Barco multiusuário
"Como faz parte do programa EMU, o barco poderá ser solicitado para pesquisas de qualquer universidade, inclusive as privadas. Mas o regulamento estabelece prioridade para certos casos, como os projetos financiados pela FAPESP e o uso por pesquisadores do IO-USP. Em seguida, têm preferência os projetos das outras duas universidades estaduais paulistas", disse Weber.
Segundo ele, o barco deverá oferecer uma nova perspectiva até mesmo para os estudantes de graduação. "Algumas turmas, nos últimos anos, acabaram se formando sem jamais embarcar no Professor Besnard. Estávamos alugando barcos, mas a desvantagem é muito grande, porque o custo é alto e a embarcação nunca é do jeito que queremos. Além disso, ficamos sujeitos a comandantes que não têm formação oceanográfica", disse.
O uso de barcos da Marinha também limita as pesquisas, segundo Weber, porque o programa de cada viagem precisa ser definido previamente e não permite mudanças. "Isso é limitante, pois naturalmente novas necessidades científicas aparecem durante as viagens", disse Weber.
Logística
Embora o IO-USP tenha bases de pesquisa em Ubatuba (SP) e em Cananeia (SP), o barco deverá ficar ancorado em Santos (SP), por uma decisão logística. Quatro tripulantes deverão ser contratados.
"Com calado de 2,70 metros, o barco provavelmente terá dificuldades para entrar na barra de Cananeia, a não ser que tenhamos um mestre excepcionalmente talentoso. Em Ubatuba, podemos ancorá-lo temporariamente em um cais do Instituto de Pesca, mas não podemos deixá-lo lá por muito tempo", explicou.
Santos também deverá ser o destino do Professor Besnard, segundo Weber, onde será transformado em um museu. O plano é que o velho navio seja colocado em uma nova área do cais do terminal marítimo de passageiros, que está sendo revitalizada.
"Esperamos que a Prefeitura de Santos assuma o professor Besnard e faça dele um museu. A USP oferecerá um curso de museologia para o treinamento de monitores, mas caberá à Prefeitura manter a embarcação", disse Weber.
Segurança e conforto
Escolhido para o serviço, o estaleiro Inace existe desde 1974 e, nas duas décadas seguintes, especializou-se na construção de embarcações militares para a Marinha brasileira e para países africanos.
De acordo com o engenheiro naval Arthur Doering, gerente de contratos da Inace, a empresa atua em três linhas distintas: navios militares, iates de luxo e o segmento offshore (embarcações de apoio para a indústria do petróleo).
"Pelo fato de trabalharmos em três áreas distintas, com navios de especificidades variadas, tivemos a flexibilidade suficiente para assumir o projeto do barco oceanográfico. A construção de uma embarcação voltada para pesquisa é um desafio muito interessante", destacou.
Segundo ele, a construção de um barco de pesquisa envolve a necessidade de cuidados especiais com as áreas de laboratórios - que irão abrigar instrumentos científicos delicados - e com todos os aspectos de habitabilidade.
"O barco receberá um conjunto de estudantes e pesquisadores com necessidades de pesquisa. Precisamos garantir que eles possam ser recebidos com segurança e conforto. É um grande prazer trabalhar para um projeto que ajudará a fortalecer a pesquisa oceanográfica na costa brasileira", afirmou Doering.

http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=barco-oceanografico-construido-brasil&id=030175110729

quinta-feira, 28 de julho de 2011

"Danone cresce no Brasil, mas cai mundialmente" 28.07.11


Enquanto as vendas mundiais da divisão de produtos lácteos da Danone tiveram queda em volume devido ao aumento de preços feito pela companhia, aqui elas vêm crescendo na casa dos dois dígitos, segundo disse ao Valor o presidente da Danone Brasil, Mariano Lozano.A fabricante francesa reportou hoje queda de 0,2% no volume vendido de lácteos, sem considerar aquisições ou disposição de ativos no segundo trimestre do ano. No semestre, na mesma divisão, houve alta de 1,4%."Claramente estamos vendendo ainda acima do ano passado, mas não na velocidade quase animal que registramos em 2010", afirmou Lozano. A companhia, segundo ele, também fez aumentos de preços (de percentuais variados) no Brasil, por conta da alta nas commodities. Mesmo assim, diz ele, as vendas continuaram crescendo.Os produtos mais vendidos, segundo Lozano, foram a linha Danoninho e Activia. "Mais que dobramos o volume de Danoninho nos últimos quatro anos e já somos o país com maior volume dessa linha dentre todos os mercados em que a Danone atua no mundo", afirmou o presidente, acrescentando ainda que as vendas de Activia correspondem a um quarto do faturamento da empresa no país. Um dos motivos para o bom resultado de Danoninho no país, segundo Lozano, foi o lançamento da versão leite fermentado da marca em abril. Nos primeiros quatro meses do ano, conforme a Nielsen, a categoria cresceu 9,2% em volume. Nessa categoria, os líderes de mercado são Chamyto, da Nestlé e Yakult, da japonesa Yakult.A companhia reportou que seu lucro operacional (englobando todas as categorias de produtos) cresceu 6.9% no semestre, alcançando 1,396 bilhão de euros (US$ 2,01 bilhões). Incluindo águas, as vendas cresceram 8,7% no semestre, chegando a 9,728 bilhões de euros, considerando a mesma base de ativos.A divisão de águas foi a que teve melhor resultado globalmente para a companhia, com 18,5% de alta nos volumes no segundo trimestre, considerando-se a mesma base, graças à demanda na Europa Ocidental durante abril e maio e também por conta de aumento de vendas no Japão, devido ao tsunami que atingiu o país em março.Para o ano todo de 2011, a Danone manteve sua expectativa de alta de 6% a 8% nas vendas. A empresa acredita que o preço das commodities deve continuar subindo, o que resultaria em uma variação de 6% a 9% superior aos preços de 2010.
 

postado por inteligênciabrasileira @ 13:24

"MAN tem alta de 58% no lucro do 2º trimestre puxado por Brasil" 28.07.11


A fabricante alemã de ônibus e caminhões MAN elevou nesta quinta-feira perspectiva de vendas, depois que forte demanda na América Latina, especialmente no Brasil, colaborou para uma alta de 58% no lucro da companhia no segundo trimestre.A companhia teve lucro operacional de 437 milhões de euros, acima dos 428 milhões de euros previstos por analistas consultados pela Reuters.Para 2011, a MAN espera um aumento de 10% a 15% na receita e um retorno sobre as vendas que excede levemente a meta de longo prazo da companhia, de 8,5%. O retorno sobre as vendas no semestre até junho cresceu para 9,6%, 6 pontos percentuais acima do registrado no mesmo período do ano anterior.O crescimento do lucro da companhia ocorreu, principalmente, devido à demanda por veículos comerciais, com alta de 37% nas encomendas de caminhões pesados e recordes de vendas na América Latina.A Volkswagen tem participação majoritária na MAN, com cerca de 56%.
 

postado por inteligênciabrasileira @ 13:26

"Telefónica prevê que Brasil seja sua principal fonte de receita" 28.07.11


A receita na América Latina da multinacional espanhola de telecomunicações Telefónica continua em alta e fechou o primeiro semestre com avanço de 18,7%, com o Brasil como maior contribuinte, um mercado que será a sua principal fonte de faturamento, indica as previsões da operadora.Entre janeiro e junho de 2011, a Telefónica faturou na região US$ 20,3 bilhões, frente aos US$ 17,152 bilhões do mesmo período do ano passado.O negócio latino-americano representou no semestre 46% do total do grupo, informou nesta quinta-feira a empresa à Comissão Nacional do Mercado de Valores (CNMV) da Espanha.Brasil foi responsável por 50% da receita do semestre, seguido pela Argentina (11%) e o Chile (8%).O presidente da Telefónica, César Alierta, classificou em comunicado de "brilhante" a evolução do negócio no Brasil, país que espera se transforme "na principal fonte de receita" do grupo.Além disso, ressaltou que a integração dos negócios (fixo e móvel) no país vai permitir "capturar sinergias avaliadas entre US$ 5,320 bilhões e US$ 6,614 bilhões", um número acima das estimativas iniciais.O resultado operacional na América Latina antes de amortizações (Oibda) foi de US$ 7,463 bilhões, 16,6% mais, enquanto o resultado operacional foi de US$ 4,131 bilhões, 10,5% mais.Por países e tomando como referência a evolução em moeda local, a Telefónica faturou 40,4% mais no Brasil, onde administra 79,8 milhões de acessos.No fechamento do semestre, a Telefónica estava com 190 milhões de clientes na América Latina, 8,1% mais que em 2010.

 










postado por inteligênciabrasileira @ 13:28

"Estados Unidos preparação para um ataque ao Irã" 28.07.11


"Estados Unidos preparação para um ataque ao Irã"
http://en.rian.ru/mlitary_news/20110728/165438632.html
“ação militar contra o Irã:Impacto e Efeitos"http://www.globalresearch.ca/index.php?context=va&aid=20147
O papel de Israel no desencadear de um ataque ao Irã Parte II – O roteiro militar http://resistir.info/chossudovsky/chossudovsky_13ago10.html
 

quinta-feira, 28 de julho de 2011

 
 
postado por inteligênciabrasileira @ 13:54

O mercado quer que a Petrobras seja o que a Vale foi


O presidente da Petrobras, José Sérgio Gabrielli, disse hoje à Agência Reuters que a balança de derivados de petróleo da empresa terá déficit até 2015, em meio à crescente demanda e à limitação na capacidade de refino. Ou seja, que a empresa terá de importar derivados de petróleo para satisfazer o consumo brasileiro.
De outro lado, o que não ficou expresso, é que com nossa crescente produção de óleo bruto, teremos de exportá-lo, sem poder refina-lo aqui.
As pessoas menos informadas dizem: que absurdo, importar derivados e exportar petróleo.
E é mesmo, mas é uma situação da qual não se pode fugir a curto prazo. E que, de quebra, ainda é agravada pela crise do etanol.
Isso é resultado da herança maldita de duas eras que o Brasil atravessou. A que ficou conhecida como “década perdida”, os anos 80 – Governos Figueiredo e Sarney – e o neoliberalismo – Collor e Fernando Henrique .
Até que a Refinaria do Nordeste, a Abreu e Lima, comece a funcionar, no ano que vem, serão 32 anos sem que uma só nova refinaria tenha sido agregada ao parque de refino da Petrobras.
O motivo? Dois, basicamente. O primeiro, é que uma refinaria custa caríssimo – dependendo do tido e capacidade, entre 10 e 20 bilhões de dólares – consome não menos de quatro ou cinco anos para ser implantadas.Tanto que você não vê nenhuma multi falando em fazer refinaria no Brasil. Negativo, querem é concessão para furar poços e extrair petróleo. Beneficiá-lo é coisa para “gente fina”, país desenvolvido.
A segunda razão, claro, é que o país – na recessão ou na “roda presa”, não crescia e, assim, etanol e gás natural completavam as necessidades que surgiam, basicamente o transporte automotivo e a geração sazonal de energia.
Escrevi, ontem, sobre o assunto, um texto que explicava que a Petrobras luta para corrigir este crime cometido contra o Brasil. E luta contra o mercado, ávido por lucros rápidos, que não tem compromisso com o desenvolvimento harmônico do Brasil.
O texto, na íntegra, pode ser lido no blog Projeto Nacional, mas transcrevo aqui um trecho:
“O Brasil precisa, desesperadamente, de novas refinarias de petróleo para chegar perto – chegar perto, prestem atenção – da demanda interna.
Sob pena de se tornar um exportador de petróleo bruto e importador de petróleo refinado.
Igualzinho ao que a “lógica de mercado” nos fez viver, exportando ferro e importando aço.
A Petrobras fez das tripas coração para cumprir seu papel de empresa de mercado, sem deixar de ser empresa de país, do nosso país.
Cortou onde podia cortar. Reduziu e restringiu aos ótimos negócios suas operações no exterior.; Está sofrendo com a falta de ação no mercado de etanol e, como se não bastasse, tendo de investir num setor onde a operação foge de sua cultura empresarial.
Porque, vocês sabem, como o álcool é negócio privado, onde vale o preço de mercado, enquanto que a gasolina, para a Petrobras, tem preço “de governo”.
A Petrobras está segurando a rebordosa nos preços da gasolina nas refinarias e enfrentando toda a sanha dos que procuram e acham espaço na mídia para bater na nossa petroleira.
O que eles não dizem é que querem que ela se lixe para o Brasil, como durante dez anos fez a Vale.
É por isso que refino de petróleo é uma palavra maldita para o “mercado”.
E bendita para o Brasil.”

http://www.tijolaco.com/

Brasil fará missão de paz no Líbano com patrulhamento marítimo

Rio de Janeiro – O ministro da Defesa, Nelson Jobim, disse nesta terça-feira 27 que a participação do Brasil na missão de paz das Nações Unidas no Líbano (Unifil) ficará restrito ao patrulhamento marítimo.
“Será meramente no comando da operação naval e com a estrutura do Estado Maior, que é justamente para manter a paz e evitar conflitos no mar daquela região. Ela não avança por território, é apenas marítima”, informou Jobim ao participar do Seminário Internacional Livro Branco de Defesa Nacional, no Flamengo, zona sul do Rio de Janeiro.
Na ocasião, Jobim voltou a destacar o protocolo que será assinado no próximo dia 5 com a Colômbia e que prevê operações conjuntas entre os países contra a criminalidade na fronteira. “Vamos estabelecer uma contribuição e uma relação de integração das ações do lado colombiano e do lado brasileiro. E, eventualmente, as operações conjuntas que vão ser definidas no momento operacional”, disse.
O ministro da Defesa disse ainda que há a intenção de que esse acordo com a Colômbia sirva de modelo para um protocolo semelhante com o Peru e com os demais países sul-americanos, mas que nada foi conversado até o momento.
Durante o evento, Jobim destacou a importância do Livro Branco, documento público que expõe a visão do governo sobre o tema da Defesa e que será enviada para votação no Congresso Nacional. “Reitero minha expectativa de que o livro constitua um marco de discussão sobre a estrutura de Defesa que o Brasil precisa ter para afinar seu ponto de vista pacífico e agregador”, completou.

http://www.cartacapital.com.br/internacional/participacao-do-brasil-na-missao-de-paz-do-libano-ficara-restrita-ao-patrulhamento-maritimo

Investimento estrangeiro bate recorde até junho; Brasil foi 5°em 2010

As multinacionais nunca puseram tanto dinheiro na economia real brasileira em um semestre quanto agora: US$ 32 bilhões, segundo o Banco Central (BC). Até dezembro, devem entrar mais US$ 23 bilhões, o que estabeceleceria novo recorde anual. Maior valor até hoje foi de US$ 48 bilhões, no ano passado, o que pôs o Brasil entre os cinco países que mais receberam investimentos estrangeiros, segundo ranking da agência da ONU que cuida de comércio, a Unctad. Atraídas por oportunidades de lucros, multinacionais também nunca mandaram tantos dividendos às matrizes: US$ 18 bilhões no semestre.

BRASÍLIA – Com a economia dos países desenvolvidos patinando desde a crise financeira mundial de 2008/2009 e a recuperação mais acelerada dos emergentes, o Brasil tornou-se um paraíso para estrangeiro em busca de lucros. No ano passado, o país saltou 15 posições e entrou para o time dos cinco que mais receberam investimentos direcionados à chamada economia real. Agora em 2011, vê as aplicações explodirem e atingirem recorde no semestre.

De janeiro a junho, o investimento das multinacionais em indústria, serviços e agropecuária cresceu 168% e somou US$ 32 bilhões, segundo dados divulgados nesta terça-feira (26/07) pelo Banco Central (BC). Nunca um primeiro semestre registrara tamanho ingresso de investimentos diretos. Até dezembro, pelo menos mais US$ 23 bilhões virão ao Brasil, na previsão do BC, o que estabeleceria novo recorde histórico.

Até agora, o melhor resultado foi verificado no ano passado, com US$ 48 bilhões. Esta quantia fez do Brasil o quinto país que mais recebeu investimentos estrangeiros diretos em 2010, de acordo com ranking divulgado também nesta terça-feira (26/07) pela agência da Organização das Nações Unidos (ONU) responsável por comércio e desenvolvimento, a Unctad.

Os quatro primeiros colocados do ranking são Estados Unidos (US$ 228 bilhões), China (US 106 bilhões), Hong Kong (US$ 69 bilhões) e Bélgica (US$ 62 bilhões). No total, a Unctad diz que US$ 1,2 trilhão circulou pelo mundo na forma de investimentos no ano passado.

Na avaliação do governo brasileiro, a entrada maciça de investimentos diretos, que são diferentes daqueles dirigidos ao “mercado” financeiro à procura de lucros com altas taxas de juros, decorrem da oportunidade de ganhos para filiais de multinacionais. Por isso, o envio de lucros para o exterior também têm atingido patamares elevados, embora inferior às entradas.

De janeiro a junho, segundo o BC, as remessas aumentaram 25% e alcançaram US$ 18 bilhões, outro valor recorde. Até o fim do ano, a cifra deve dobrar e fechar em US$ 37 bilhões, nas estimativas do banco. Em 2010, a remessas de lucros foi de US$ 30 bilhões.

http://www.cartamaior.com.br/templates/materiaMostrar.cfm?materia_id=18124&editoria_id=7

Desmentindo o "Custo Brasil".

Dieese rebate Fiesp: encargos sociais são apenas 25,1% do salário do trabalhador

Industriais paulistas divulgaram cálculo para defender que direitos trabalhistas encarecem mão de obra
Publicado em 27/07/2011, 09:35
Última atualização às 16:19
São Paulo – Em nota técnica divulgada nesta terça-feira (26), o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) sustenta que os encargos sociais no país representam 25,1% da remuneração total do trabalhador. A informação rebate levantamento norte-americano divulgado pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) que coloca o Brasil entre os países com um dos encargos mais caros do mundo.
Dados do Departamento de Estatística do Trabalho dos Estados Unidos, divulgados pela Fiesp, colocam os encargos sobre a folha salarial no Brasil à frente de Taiwan, Argentina, Coreia do Sul e México. No país, o total de encargos chegaria a 32,4% dos gastos com pessoal da indústria em 2009. Outro dado corrente, contestado pela Dieese, é que esses custos poderiam chegar a 102% do salário do trabalhador.

A diferença entre os percentuais justifica-se pelos itens que entram em cada cálculo. Nessa polêmica, existem duas interpretações principais. A versão mais comum entre empresários leva em conta um "conceito restrito de salário" que considera apenas a remuneração do tempo efetivamente trabalhado. Por essa visão, um trabalhador contratado por R$ 1.000 poderia custar R$ 2.020 por mês para a empresa.
Para isso, são "convertidos" em encargos direitos como a remuneração relativa ao repouso semanal, férias mais o adicional de um terço, feriados, 13º salário e aviso prévio em caso de demissão sem justa causa, por exemplo. Outras despesas, também obrigatórias, são ainda contabilizadas, como contribuição à Previdência Social; salário-educação; seguro de acidentes do trabalho; assistência social e formação profissional mantida pelo Sistema S; reforma agrária promovida pela Incra; e incentivos às micro e pequenas empresas, por intermédio do Sebrae.
A visão adotada pelo Dieese inclui – além do salário contratual mensal – férias, 13º salário e um terço de férias e salário recebido eventualmente como Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) e outras verbas rescisórias. "Todas essas partes constituem aquilo que o trabalhador põe no bolso, seja em dinheiro vivo, seja na forma de uma espécie de conta-poupança aberta em seu nome pelo empregador (o FGTS)." Outros itens nada têm a ver com o trabalhador.

Questionável

O custo em dólar da mão de obra brasileira desmentiria a afirmação da Fiesp, sobre o impacto dos encargos sociais, indica o presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Artur Henrique. Ele considera que a remuneração no Brasil ainda é baixa em comparação com outros países. 

"O Brasil tem o mais baixo valor de encargos trabalhistas entre 34 países pesquisados pelo Departamento de Estatística do Trabalho dos Estados Unidos.  Em dólares, a média brasileira é de US$ 2,70 a hora, enquanto a média das outras 33 nações avaliadas é de US$ 5,80 por hora", relata.
Artur defende que, se a carga brasileira é percentualmente maior como sustenta o setor industrial, em valores absolutos é menor. "Por serem reduzidos (os salários), acabam por exigir complementos como o FGTS e o 13º salário e, ainda assim, a média em dólar perde de longe para os países que a Fiesp usa como referência", acredita o presidente da CUT.

Desoneração

A análise do Dieese é de que o estudo divulgado pela Fiesp serviria para engrossar o discurso de que é preciso desonerar a folha de pagamentos dos encargos sociais que incidem sobre ela. Entretanto, o órgão faz ressalvas às pretensões de entidades patronais. "Aquilo que se pretende é a redução dos encargos sociais propriamente ditos, ou é a eliminação pura e simples de itens que compõem a remuneração dos trabalhadores, disfarçada sob o rótulo de redução dos encargos sociais incidentes sobre os salários", indaga o departamento.
Discussões sobre desoneração da folha de pagamento devem passar pela avaliação de fontes alternativas para o financiamento da Previdência Social e de programas educacionais e garantir a criação de emprego decente e apropriação dos benefícios por toda a sociedade, não apenas pelo meio empresarial, propõe o Dieese.

 http://www.redebrasilatual.com.br/temas/trabalho/2011/07/encargos-sociais-representam-25-1-da-remuneracao-total-do-trabalhador-aponta-dieese-1

A extrema direita e o papel da mídia

Por hugo
Excelente artigo obre a extrema-direita na Europa e o papel da mídia nos ataques na Noruega.
Do Yahoo!

Eles venceram
Por Walter Hupsel

Há algum tempo muitos analistas vêm falando do crescimento da extrema-direita na Europa e no mundo. Eu mesmo já escrevi aqui neste espaço algumas vezes sobre o tema.
Como em todo discurso de ódio, que a caracteriza, a nova extrema-direita precisa encontrar seu inimigo. Se antes este era encarnado nos judeus apátridas, que “vagavam” pela Europa prontos a “pilhar” os recursos dos cristãos, hoje o inimigo atende pelo nome de muçulmano. São seres esquisitos, que às vezes usam uma espécie de turbante, que não acreditam no verdadeiro filho de deus, e que, algumas vezes, interpretam literalmente o que seu deus teria dito através do profeta Maomé.

Este crescimento não é nem tão novidade assim, e tem sua origem no fim do Bloco Soviético. Por um lado, os europeus “ocidentais” se viram ameaçados com aquela massa de pessoas procurando empregos, ansiosos em entrar no modo de vida capitalista. Isso levou a uma depreciação do valor do trabalho. Os novos bárbaros vinham do leste para destruir o sonho da Europa Cristã capitalista.
Por outro lado, os que viviam dentro da cortina de ferro se viram órfãos, jogados num mundo que desconheciam, e por isso temiam. Muito do movimento de completar o círculo e se voltar à extrema-direita foi feita por estes europeus do leste, numa curiosa contradição. Os ocidentais se sentiam invadidos e queriam proteção contra os invasores. Os orientais, novatos no mundo da competição, queriam o mesmo. Em comum apenas o ódio contra aquele passageiro que chega no ônibus já cheio, cuja presença vai encher ainda mais o veículo, e que, por isso, é  visto com desconfiança pelos “nativos”. Estes, os mais recentes, são aqueles que não conseguem ser abarcados pela definição de Europa, os muçulmanos. Os ódios se juntam contra o terceiro.
Mas isso não interessa tanto. Interessa como a mídia repercutiu os atentados na Noruega na semana passada. Todos os veículos “ocidentais”, sem nenhuma exceção, correram para dizer que seriam obras de…. muçulmanos. As razões beiravam a esquizofrenia coletiva: desde a Líbia (com Kadafi relembrando os tempos da PanAm), até mesmo o Acordo de Paz de Oslo, que deveria por fim ao conflito Israel-Palestina, assinado por Yitzhak Rabin (Israel) e Yasser Arafat (OLP), mediado pelo então presidente dos EUA, Bill Clinton.
Os “especialistas”, atônitos com o ocorrido, tentaram, de toda e qualquer maneira, encaixar uma explicação qualquer que remetesse aos muçulmanos. Qualquer coisa, naquele momento, servia a eles, nos seus delírios, nas suas elucubrações. Diria eu que estavam estado de êxtase hipnótico, apontando o dedo rua afora e vendo fantasmas em todos os lugares.
Desde os primeiros momentos já estava claro, pra qualquer pessoa que tentasse entender o que se passava, que o alvo dos atentados não era a Noruega, ou mesmo o governo, mas sim um partido, uma posição política. Era claro, logo, que o atentado fora levado a cabo por razões internas.
O alvo, o modus operandi, tudo indicava solidamente pra nacionalistas noruegueses, para extrema-direita. Mas a mídia olhou, e não viu. Não quis ver.
Quando finalmente enxergou, as características “religiosas” do assassino, do terrorista norueguês, foram esquecidas. Ele tornou-se uma radical louco, um homem perturbado aos olhos dos jornais. Afinal era um de nós.
A mídia, seus intérpretes, seus analistas com doutorado em grandes universidades, especialistas em Relações Internacionais, em terrorismo, compraram acriticamente o discursos da extrema-direita do inimigo da Europa.
Neste quesito, tristemente posso falar: ela venceu. Pautou a mídia, espalhou o medo do outro e, como demonstrou, conquistou mentes.

http://www.advivo.com.br/blog/luisnassif/a-extrema-direita-e-o-papel-da-midia#more

O terrorismo na Noruega, a mídia e o ódio religioso

Nilton Bobato *
 
26 de Julho de 2011 - 12h42O matador em série da Noruega e o atendado a bomba em Oslo servem novamente para demonstrar como a grande mídia se porta diante da construção de uma tese de que os muçulmanos são inimigos e os demais não são bem assim. Todas as ações armadas realizadas por muçulmanos são tratadas imediatamente como ações terroristas. As ações do assassino da direita norueguesa são tratadas como ataques ou atentados.
No site Terra: “Autor de ataque verá juiz sem presença da imprensa”. Autor do ataque. Na Veja On Line: “Número de mortos do duplo ataque pode ser menor que o anunciado”. Duplo ataque. No UOL: “Juiz decreta prisão preventiva de norueguês que realizou atentados”. Norueguês que realizou atentados.
A Revista IstoÉ, que circula desde domingo, dia 24, foi mais longe, vinculou os atentados a supostas ameaças da Al Qaeda. “Terror em Oslo: ameaçada pela Al Qaeda, a Noruega sofre série de ataques com vários mortos”. Observem que na matéria, quando se imaginava que poderia ser um ataque da Al Qaeda, a revista trata como “Terror em Oslo”. Na segunda-feira, dia 25 de julho, no site da revista já se muda para a linha geral: “Termina primeira audiência com atirador norueguês”. Atirador norueguês.
É visível que a mídia optou no caso norueguês em não utilizar a palavra terrorista, usada sempre para ataques de alguma organização que se identifique como muçulmana ou islâmica. Toda a mídia usou os termos atirador, ataques, autor de atentados ou outros similares, procurando dar a clara conotação de que os atentados na Noruega não devem ser enquadrados na mesma lista dos similares que se identifiquem como islâmicos.
Nada disso é por acaso. Já tratamos desta visão neste espaço e o Vermelho vem denunciando com frequência essa subordinação da mídia nacional a campanha insidiosa da visão norte-americana de um processo que pretende usar todos os meios para construir o ódio religioso.
Repito aqui o trecho do texto autoria de PETER BLAIR e KHATARINA GARCIA, veiculado em 17 de fevereiro deste ano de 2011: “O Congresso dos Estados Unidos autorizou a Casa Branca a dobrar os valores aprovados no orçamento de 2011 para gastos relativos a propaganda e meios de comunicação contra líderes que contrariam os interesses dos EUA no mundo, como é o caso de Muammar Khadafy, Mahmoud Ahmednejad, Hugo Chavez, Evo Morales, Rafael Correa, Raul Castro, Daniel Ortega, Cristina Krischner, Fernando Lugo, Kim Jo II. Os recursos devem ser usados na compra de  espaço na mídia dos países governados por estes líderes em jornais, rádios, revistas e redes de televisão, que devem sempre se referir aos mesmos como ditadores e receberem sempre orientação dos Adidos de Imprensa nos respectivos países ou senão houver relações diplomática com estes, pelos agentes da CIA no país. O orçamento total do projeto é de hum bilhão de dólares e só para o Brasil foram destinados 120 milhões para esse tipo de ação.
Retirada do site WikiLeaks, correspondência da Embaixada Americana no Brasil, de dezembro de 2009: “A posição do Brasil na questão da “difamação de religiões” na comissão de Direitos Humanos da ONU reflete a conciliação entre as objeções do país à ideia (objeções baseadas num conceito do que sejam Direitos Humanos) e o desejo de não antagonizar os países da Organisation of the Islamic Conference (OIC) com os quais tenta construir relações e que o Brasil vê como importante conjunto de votos a favor de o Brasil conseguir assento permanente no CSONU. À luz da argumentação a favor da abstenção do Brasil, proponho abordagem de quatro braços, envolvendo aproximação com os altos escalões do Ministério de Relações Exteriores; uma visita a Brasília, para pesquisar meios de trabalhar com o governo do Brasil, nessa e noutras questões de direitos humanos; outros governos que possam conversar com o governo do Brasil; e uma campanha mais intensa pela mídia e mobilizando comunidades religiosas a favor de não se punir quem difame religiões.
Devem estar comemorando as ações realizadas na Noruega.

http://www.vermelho.org.br/coluna.php?id_coluna_texto=4158&id_coluna=95

"Brasil e Colômbia buscam estreitar relações em diversos setores" 27.07.11


Telecomunicações, transporte e energia são alguns dos setores que o Brasil e a Colômbia podem intercambiar experiências e fazer negócios, afirmou nesta quarta-feira o representante do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) no país andino, Javier León."Há muito potencial de desenvolvimento (no investimento entre Brasil e Colômbia), há convergências nos setores de ambos os países, em transporte e telecomunicações, em temas de agronegócios, energia e mineração, e em temas de serviços financeiros, entre outros", assinalou León.Assim sustentou durante uma entrevista coletiva onde apresentou a agenda do primeiro fórum de investimento Colômbia-Brasil, acompanhado do embaixador brasileiro Antonino Mena Gonçalves e da presidente da organização estatal colombiana Fundo de Promoção de Exportações (Proexport), María Claudia Lacouture.O fórum será realizado no dia 4 de agosto em Bogotá e contará com a participação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do líder do país andino, Juan Manuel Santos, e outras 550 pessoas, entre líderes empresariais e autoridades de ambos os países."Acredito que este evento será uma grande oportunidade para identificar perspectivas de negócio e pontos de encontro entre empresários brasileiros e colombianos", assinalou León.Entre as convergências se encontrariam as telecomunicações, onde o Brasil possui empresas "altamente desenvolvidas", segundo Gonçalves, e o Governo de Santos pretende alcançar 8,8 milhões de conexões de banda larga em 2014, a partir das 3,6 milhões atuais.Por sua vez, a Colômbia pode fornecer experiência em sistemas de transporte em massa urbano, em convivência e em segurança.Lacouture indicou que, além do evento do dia 4 de agosto, em 1 e 2 de setembro uma delegação do Proexport viajará ao Brasil para realizar rodas de negócio entre empresários brasileiros e colombianos.O fluxo comercial entre a Colômbia e o Brasil quadruplicou desde 2004, até chegar a US$ 3 bilhões anuais, segundo dados do BID.No entanto, o banco adverte que o número "está longe do potencial de integração entre os dois países de maior população da América do Sul".A população do Brasil chega 190,7 milhões de pessoas, e a da Colômbia - 46 milhões.Uma das prioridades do BID é fomentar uma maior integração sul-sul. O objetivo é destinar 15% de seus empréstimos para facilitar o fluxo de bens e serviços entre os países América Latina e Caribe.O BID dispõe de um capital de US$ 170 bilhões e uma capacidade para emprestar anualmente US$ 12 bilhões.
 




postado por inteligênciabrasileira @ 14:24

quarta-feira, 27 de julho de 2011

Empresas não investem em inovação e forçam governo a criar bolsas

Setor industrial gasta pouco com pesquisa e desenvolvimento no Brasil e vê concorrência estrangeira aumentar desde a crise financeira internacional de 2008. Atual preço barato do dólar, no patamar mais baixo em uma década, piora situação, que as empresas com muitos trabalhadores gostariam de reverter pagando menos tributos à Previdência Social. Sem acordo até agora com centrais sindicais para desonerar a folha, governo lança programa para formar 100 mil cientistas brasileiros no exterior. Investimento será de R$ 3 bilhões.

BRASÍLIA – O baixo nível, numa comparação internacional, de investimento das empresas em inovação tecnológica levou o governo a lançar um programa de bolsa de estudos para brasileiros frequentarem universidades estrangeiras. A meta é mandar 100 mil estudantes ao exterior, 75 mil financiados com dinheiro público, para que eles se tornem cientistas e, na volta ao país, possam aplicar o conhecimento aquirido em pesquisas para empresas.

Os bolsistas serão selecionados por mérito - vão precisar tirar notas mínimas em provas classificatórias – e direcionados a 50 instituições listadas em dois rankings internacionais como as melhores do planeta. O governo federal vai investir R$ 3,1 bilhões na formação dos alunos.

O programa de bolsas, chamado Ciência sem Fronteiras, foi apresentado pelo ministro da Ciência e Tecnologia, Aloizio Mercadante, nesta terça-feira (27/07), durante reunião do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social (CDES), no Palácio do Planalto. Parte da constatação de que o país tem várias deficiências na área de inovação. Entre elas, a “falta protagonismo das empresas” no investimento em pesquisa, segundo Mercadante.

Estatísticas do ministério mostram que, no Brasil, o investimento privado em pesquisa representa 0,54% do Produto Interno Bruto (PIB), a soma das riquezes produzidas pelo paíse em um ano. O investimento público é maior (0,57% do PIB).

Em outros países, a situação se inverte. O Estado gasta menos do que o setor privado. No Japão e na Coréia do Sul, o investimentos privado é quatro vezes superior ao brasileiro como proporção do PIB. Nos Estados Unidos, Cingapura e Alemanha, o triplo. Na China e na Austrália, o dobro. Enquanto dois terços das patentes registradas no mundo são privadas, no Brasil, são públicas.

De acordo com Mercadante, o investimento privado diminuto é resultado de anos de inflação e ausência de crescimento no passado. Mas, também, de “passividade” das empresas, que optam por usar tecnologia comprada de terceiros, o que dá menos trabalho.

Com pouco investimento em pesquisa, as empresas brasileiras, especialmente do setor industrial, têm ganhos de produtividade inferiores aos de competidoras estrangeiras. E, por causa disso, estão sofrendo desde a eclosão da crise financeira internacional de 2008/2009, que fechou os mercados para produtos manufaturados pelo mundo. O atual preço barato do dólar no Brasil, nos patamares mais baixos em mais de uma década, é um complicador adicional.

Sem inovar, as empresas pressionam o governo a adotar medidas que as ajudem a se tornar mais competitivas frente à concorrência de fora. Uma das principais reinvindicações é pagar menos tributos incidentes sobre a folha de salários, algo que o governo estuda concretamente fazer.

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, tem dito que ainda não há prazo para a conclusão dos estudos sobre a chamada desoneração da folha salarial.

Segundo Carta Maior apurou, está difícil de chegar a um acordo com as centrais sindicais de trabalhadores, que temem que o governo desonere a folha sem criar um novo imposto para alternativamente financiar a Previdência Social. A Fazenda diz, no entanto, que a desoneração terá uma compensação.

Em recente debate no Congresso sobre desoneração da folha, o economista Manuseto Almeida, do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), disse é mais fácil para as empresas tentarem superar problemas de competitividade mandando a fatura para terceiros, do que se esforçando por conta própria.

Para ele, as empresas deveriam gastar mais dinheiro, por exemplo, com o treinamento dos funcionários. “O caminho mais fácil é tirar direitos dos trabalhadores, mais difícil é aumentar a produtividade”, afirmou.

http://www.cartamaior.com.br/templates/materiaMostrar.cfm?materia_id=18126

A perversidade do racismo

  27 de Julho de 2011 - 16h40
No momento em que o IBGE divulgou sua pesquisa sobre a identidade dos brasileiros, duas outras notícias colocaram em evidência a perversidade com que na sociedade capitalista é encarada a distinção étnica e cultural entre os povos. Na Itália, a eleição da brasileira Silvia Novais como Miss Itália Nel Mondo provocou uma enxurrada de manifestações racistas na internet, postadas por direitistas partidários da supremacia branca e europeia adeptos de Adolf Hitler, que não suportam negros, árabes, judeus, imigrantes e outros seres humanos que não têm as suas origens étnicas, seus preconceitos e seus interesses.

Esta intolerância encharcou de sangue o solo de Oslo, capital da Noruega, onde um criminoso assassinou com um atentado a bomba e a tiros 76 pessoas, na maioria jovens, que estavam em um evento do Partido Trabalhista, de esquerda, que comanda o governo do país.

As referências ao Brasil, nestes dois episódios, são diretas e interligadas. As ofensas contra Silvia Novais estão ligadas à cor escura de sua pele. E o assassino de Oslo, no prolixo e insano manifesto de mais de 1.500 páginas que postou na internet para justificar seus crimes, citou explicitamente o Brasil como um exemplo dos “malefícios” da mestiçagem, causadora de corrupção, improdutividade e do choque cultural.

É preciso refletir sobre isso. A pesquisa divulgada pelo IBGE, que cumpre compromissos firmados pelo Brasil na 3º Conferência Mundial contra o Racismo, Discriminação Racial, Xenofobia e Intolerância Correlata, realizada na África do Sul, em 2001, tem o enorme mérito de desmentir mais uma vez as alegações racistas da direita, europeia ou não, de dar números oficiais à denúncia do racismo no Brasil, e também de ressaltar a importância e o avanço da convivência, num mesmo espaço nacional, de diferenças que compõem o amplo mosaico representado pela unidade do povo brasileiro.

Quase dois terços dos brasileiros (63,7%), diz a pesquisa, reconhecem a existência de racismo no Brasil e indicam onde ele se manifesta de maneira mais intensa e perversa: no trabalho (71%), na relação com a polícia ou a justiça (68,3%), no convívio social (65%), na escola (59,3%) e nas repartições públicas (51,3%).

É uma chaga que se perpetua; é o ovo da serpente do racismo que recusa a convivência com aparências diferenciadas e pode matar, como já ocorreu no passado, e repetiu-se em Oslo na sexta-feira. Somos os habitantes de um país encarado pelos supremacistas eurocêntricos como racialmente inferior que, nas condições atuais do mundo, faz parte do conjunto de nações que ameaçam o predomínio do “Ocidente” – isto é, de países como Estados Unidos ou daqueles que formam a União Europeia.

Talvez o maior mérito da pesquisa seja constatar que crescentemente os brasileiros assumem positivamente a miscigenação; metade dos entrevistados se autodefinem como “não brancos” (48,4%), ao lado de outra metade que se declara “branca” (incluindo minorias que se descreveram como alemãs, italianas ou “claras”). Isto é, metade da população encara-se como mestiça, usando o critério tradicional brasileiro de classificação, que é a cor da pele.

Exames de origem, baseados na análise genética, como aqueles feitos pela equipe do pesquisador Sérgio Penna, indicam uma mestiçagem maior e mais disseminada, revelando que, no Brasil, apenas um terço daqueles que se declaram “brancos” são realmente de origem europeia exclusiva. E também que os brasileiros de pele escura, mestiços, trazem no DNA também os sinais de antepassados europeus. Isto é, no Brasil misturamos todas as origens, dando origem a um povo com características peculiares, nem superior nem superior aos demais povos, com suas próprias manifestações culturais múltiplas e também miscigenadas, marcas da origem diversificada de nossos formadores.

Nas relações internas, como nas que o povo brasileiro estabelece com o exterior, é necessário observar que o racismo está associado à dominação de classe e ao imperialismo neocolonialista. A superação da intolerância racista e o estabelecimento de relações fraternas no seio do povo e entre povos são objetivos associados à luta pela conquista de uma nova sociedade e um novo padrão civilizacional. 



http://www.vermelho.org.br/editorial.php?id_editorial=946&id_secao=16

Bandeira de Dilma, programa Água para Todos entra em vigor

O Programa Nacional de Universalização do Acesso e Uso da Água — o Água para Todos — foi instituído nesta quarta-feira (27), por meio de decreto publicado no Diário Oficial da União. O projeto foi lançado na última segunda-feira (25) pela presidente Dilma Rousseff em Arapiraca (AL) e tem a meta de promover o acesso à água potável em áreas rurais para consumo humano e para a produção agrícola e alimentar.

A iniciativa faz parte do Plano Brasil sem Miséria e vai priorizar a população que vive em situação de extrema pobreza — ou seja, com renda per capita de até R$ 70,00. Conforme dados do IBGE, atualmente 16,2 milhões de brasileiros se enquadram nessa faixa de renda, sendo mais da metade residente na região Nordeste.

“A água é algo que, no passado, utilizaram como instrumento de poder, como fonte de privilégio, que se distribuía quando se queria exercer o poder sobre as populações sem água, passando sede”, afirmou a presidente, na cerimônia de lançamento regional do Programa Brasil sem Miséria no Nordeste. “Hoje, aqui, nós estamos assinando o compromisso do meu governo com a universalização da água, afirmando que a água é um direito de todos.”

Entre as diretrizes do programa, estão o fomento à ampliação da utilização de tecnologias, infraestrutura e equipamentos de captação e armazenamento de águas pluviais e de água oriunda de corpos d’água, poços ou nascentes e otimização de seu uso. Além disso, o governo pretende articular as ações relacionadas à segurança alimentar e nutricional; infraestrutura hídrica e de abastecimento público de água; regulação do uso da água; saúde e meio ambiente.

Os estados e o Distrito Federal poderão participar do programa mediante celebração de termo de adesão. Além disso, conforme o decreto, “poderão ser celebrados, ainda, convênios, termos de cooperação, ajustes ou outros instrumentos congêneres, com órgãos ou entidades públicas ou privadas sem fins lucrativos”.

Da Redação, com informações do Blog do Planalto