"O Globo" noticia plebiscito nos EUA como algo normal da democracia.
Quando é no Brasil, o jornalão é contra, deturpando e dizendo que plebiscito
seria "golpe na democracia representada pelo Congresso Nacional" .
Isto porque a Globo tem bancada no Congresso dócil a seus interesses,
mas não consegue mais controlar o voto do povo.
Leia o título acima com ironia, por favor.
Segundo nosso "glorioso" PIG (Partido da Imprensa Golpista), plebiscitos invadiriam as prerrogativas do Congresso Nacional e, pasmem, o povo votar diretamente sobre temas de seu interesse, "colocaria em risco a democracia".
Ainda segundo o PIG, plebiscitos seriam "golpe de estado" e transformariam o Brasil em uma "ditadura bolivariana". Sabe-se lá exatamente o que é isso, mas não passa de uma espécie de lenda da mula sem cabeça criada por espertalhões quem quer perpetrar seus privilégios às custas do povo, para colocar medo até do espelho em setores conservadores da classe média.
Pois bem, nas eleições que acontecem na próxima terça-feira nos Estados Unidos, quando se renova parte do parlamento, serão incluídos 146 consultas públicas sobre diversos assuntos em 42 estados . Não é novidade. É muito comum este tipo de consulta popular nos EUA em todas as eleições.
Três estados, Oregon, Alaska e Distrito de Colúmbia (o Distrito Federal de lá, onde fica a capital do país), farão consulta popular sobre a aprovação da maconha para fins recreativos. A Flórida votará a liberação da maconha para uso medicinal. Na Califórnia, a descriminalização da posse de pequenas quantidades da droga será votada.
Outras decisões que eleitores tomarão serão sobre temas polêmicos, como restrições ao aborto no Colorado, Dakota do Norte e Tennessee. O casamento civil gay será votado no Arizona.
Outros temas passam pelo financiamento à educação, jogos, porte de armas, imigração, salário-mínimo, impostos e justiça criminal.
Ah... Esses yankees bolivarianos! Cadê os discursos indignados dos senadores Aloysio Nunes e Álvaro Dias no senado brasileiro? E colunas indignadas de Merval Pereira e Reinaldo Azevedo?
Maconha
Há dois anos, em 2012, nos estados do Colorado e Washington (onde fica a sede da Microsoft), houve plebiscito que aprovou a maconha para fins recreativos. Outros 18 Estados permitem o consumo com fins medicinais.
Aliás, um ex-executivo da Microsoft, James Shively, pretende criar uma rede de lojas para vender maconha nos EUA.
http://osamigosdopresidentelula.blogspot.com.br/
Nenhum comentário:
Postar um comentário