O Irã recusou o envio de uma carga de 500 mil barris de petróleo para a Grécia, o que aumenta não só as medidas de represália às sanções impostas pela União Europeia (UE) a Teerã, mas também os problemas econômicos de Atenas, informou a agência de notícias local "Fars"."Um petroleiro que veio para levar 500 mil barris de petróleo a uma refinaria na Grécia teve de voltar vazio após o Irã se negar a entregar a carga", indica a "Fars". Com isso, as refinarias da Grécia seriam as terceiras europeias afetadas pelas medidas iranianas - após as da França e do Reino Unido.O petroleiro tinha como destino a refinaria Helenikas, segundo a agência de notícias iraniana. Com a proibição deste domingo, a Grécia, o país que sofre a crise econômica mais grave dentro da União Europeia, seria também o país-membro do bloco mais afetado pela suspensão do envio de petróleo iraniano.As importações de petróleo iraniano representam cerca de 14% do consumo do produto na Grécia.Na atual situação, a interrupção do fornecimento pode desestabilizar ainda mais as debilitadas finanças gregas e também contribuir para uma alta ainda maior da cotação de petróleo nos mercados internacionais.Para o Irã, a exportação de petróleo à Grécia representa cerca de 1% de suas vendas ao exterior e à União Europeia, aproximadamente 18% dos 3,6 milhões de barris de petróleo que comercializa diariamente nos mercados internacionais.No último dia 19, o Ministério de Petróleo do Irã anunciou a suspensão das vendas da commodity às companhias da França e do Reino Unido por considerar as duas nações como promotoras das últimas sanções financeiras e petrolíferas da UE ao Irã, adotadas para pressionar Teerã para que suspenda seu programa nuclear.Dois dias mais tarde, o ministro de Petróleo iraniano, Rostam Ghasemi, advertiu aos países da UE que o Irã cortaria o fornecimento de petróleo caso não houvesse contratos a longo prazo e com pagamento garantido, em resposta à proibição da UE de comprar petróleo iraniano, que deverá entrar em vigor em 1º de julho.No último dia 15, o Ministério das Relações Exteriores iraniano tinha convocado os embaixadores de Itália, França, Espanha, Grécia, Holanda e Portugal para comunicar-lhes as novas condições da venda de petróleo, em reuniões que a imprensa local interpretou como ameaça de eventual corte de fornecimento.Desses países, os mais afetados seriam Itália, Espanha e, sobretudo, Grécia, que adquirem do Irã entre 13% e 14% do petróleo que consomem.Tanto a ONU como os Estados Unidos e a UE impuseram sanções ao Irã para que a República Islâmica suspenda seu programa nuclear, acusado de ter fins militares, mas Teerã avisou que não abandonaria o enriquecimento de urânio, que assegura ter fins exclusivamente pacíficos.
Este blogue não concorda com o Golpe. RESISTÊNCIA JÁ A morte da Marisa, não é diferente da morte dos milhares no Iraque, invadido, na Líbia destroçada, entre outros, as mãos são as mesmas, acrescentadas dos traidores locais.
DIÁRIO DO OCUPA BRASIL link
domingo, 26 de fevereiro de 2012
"Irã embarga envio de petróleo à Grécia" 26.02.12
O Irã recusou o envio de uma carga de 500 mil barris de petróleo para a Grécia, o que aumenta não só as medidas de represália às sanções impostas pela União Europeia (UE) a Teerã, mas também os problemas econômicos de Atenas, informou a agência de notícias local "Fars"."Um petroleiro que veio para levar 500 mil barris de petróleo a uma refinaria na Grécia teve de voltar vazio após o Irã se negar a entregar a carga", indica a "Fars". Com isso, as refinarias da Grécia seriam as terceiras europeias afetadas pelas medidas iranianas - após as da França e do Reino Unido.O petroleiro tinha como destino a refinaria Helenikas, segundo a agência de notícias iraniana. Com a proibição deste domingo, a Grécia, o país que sofre a crise econômica mais grave dentro da União Europeia, seria também o país-membro do bloco mais afetado pela suspensão do envio de petróleo iraniano.As importações de petróleo iraniano representam cerca de 14% do consumo do produto na Grécia.Na atual situação, a interrupção do fornecimento pode desestabilizar ainda mais as debilitadas finanças gregas e também contribuir para uma alta ainda maior da cotação de petróleo nos mercados internacionais.Para o Irã, a exportação de petróleo à Grécia representa cerca de 1% de suas vendas ao exterior e à União Europeia, aproximadamente 18% dos 3,6 milhões de barris de petróleo que comercializa diariamente nos mercados internacionais.No último dia 19, o Ministério de Petróleo do Irã anunciou a suspensão das vendas da commodity às companhias da França e do Reino Unido por considerar as duas nações como promotoras das últimas sanções financeiras e petrolíferas da UE ao Irã, adotadas para pressionar Teerã para que suspenda seu programa nuclear.Dois dias mais tarde, o ministro de Petróleo iraniano, Rostam Ghasemi, advertiu aos países da UE que o Irã cortaria o fornecimento de petróleo caso não houvesse contratos a longo prazo e com pagamento garantido, em resposta à proibição da UE de comprar petróleo iraniano, que deverá entrar em vigor em 1º de julho.No último dia 15, o Ministério das Relações Exteriores iraniano tinha convocado os embaixadores de Itália, França, Espanha, Grécia, Holanda e Portugal para comunicar-lhes as novas condições da venda de petróleo, em reuniões que a imprensa local interpretou como ameaça de eventual corte de fornecimento.Desses países, os mais afetados seriam Itália, Espanha e, sobretudo, Grécia, que adquirem do Irã entre 13% e 14% do petróleo que consomem.Tanto a ONU como os Estados Unidos e a UE impuseram sanções ao Irã para que a República Islâmica suspenda seu programa nuclear, acusado de ter fins militares, mas Teerã avisou que não abandonaria o enriquecimento de urânio, que assegura ter fins exclusivamente pacíficos.
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