2005---Dívida quitada
Lula e o ministro da Fazenda, Antônio Palocci, anunciam que o governo não renovou empréstimo com o FMI. ----Foto: Jamil Bittar/Reuters
O governo brasileiro não renova o empréstimo feito em 2002 e, no fim do ano, quita o restante da sua dívida de US$ 15,5 bilhões, livrando-se da cartilha de exigências do Fundo
Como o Brasil passou pelo setembro negro de 1982, quando o país chegou ao fundo do poço e era visto pelo sistema financeiro internacional como o 'próximo a quebrar'.
1973---Primeira crise
1979---Segunda crise
1981---Recessão no Brasil
1982---Moratória mexicana
1982---Pacote do FMI não vem
1982---Brasil pede ajuda ao FMI
1987---Sarney anuncia moratória
1994---Plano Brady
1995---Volta ao mercado
2002---Empréstimo do FMI
2005---Dívida quitada
2009---Brasil credor
2012---Novo aporte brasileiro
1973---Primeira crise
Capa do Globo em 18/10/1973. Foto: Reprodução
Primeira crise do petróleo exige dos governos no mundo grandes ajustes, mas o Brasil preferiu continuar crescendo com empréstimos externos. A dívida externa chegou a US$ 12,6 bilhões no fim daquele ano.
1979---Segunda crise
Para contornar a crise do petróleo, surge a bicicleta de 20 lugares. Foto: Reprodução
O início da segunda crise do petróleo com a revolução do Irã leva os preços a dispararem novamente, mas, diferentemente da primeira crise, essa é mais prolongada, por isso a dívida brasileira começou a disparar
1981---Recessão no Brasil
Brasil tem seu primeiro ano de recessão desde o "milagre" diante da queda do preço das commodities e restrição maior de liquidez no mundo, consequência da elevação da taxa de juros dos EUA, ameaça o fluxo de recursos no mercado internacional
Agosto de 1982----Moratória mexicana
Foto: Arquivo O Globo
Diante da restrição de crédito externo, o México, que também crescia com base em empréstimos externos, decreta moratória e coloca em risco todas as economias em desenvolvimento do mundo
Setembro de 1982-----Pacote do FMI não vem
Reunião do FMI, em Toronto. Foto: Reprodução
Reunião do FMI em Toronto não define um esperado pacote de ajuda aos países subdesenvolvidos. Nesse encontro, o governo brasileiro descobriu que estava no topo da lista de apostas do país que seria o próximo a quebrar
Dezembro de 1982-----Brasil pede ajuda ao FMI
Reunião de enviados do FMI com autoridades brasileiras, no Planalto. Foto: Jamil Bittar / Agência O Globo
O governo brasileiro procura formalmente o FMI em busca de um pacote de ajuda e chama todos os seus credores para renegociar os pagamentos programados. A dívida externa chega a US$ 83,2 bilhões, com US$ 13 bilhões vencendo em até um ano
1987------Sarney anuncia moratória
Sarney anuncia a suspensão temporária do pagamento dos juros da dívida externa. Foto Gustavo Miranda / Agência O Globo
O presidente José Sarney anuncia a moratória da dívida externa, que já superava os US$ 10 bilhões, interrompendo negociação iniciada em 1986.
1994-----Plano Brady
Nicholas Brady, Secretário do Tesouro dos Estados Unidos. Foto: Reprodução
Em abril, o governo adere ao Plano Brady, transformando sua dívida externa com credores privados em títulos negociáveis com prazos e condições financeiras mais favoráveis ao Brasil do que nos contratos anteriores
1995----Volta ao mercado
Depois de quinze anos ausente, o Brasil volta ao mercado internacional de capitais lançando os bônus negociáveis
2002--Empréstimo do FMI
Pedro Malan, durante entrevista coletiva sobre o acordo fechado com o FMI. Foto: Arquivo O Globo
Diante da turbulência internacional, o governo brasileiro volta ao FMI em setembro e recebe empréstimo de US$ 41,75 bilhões, que os candidatos às eleições presidenciais daquele ano se comprometeram a pagar
2005-----Dívida quitada
Lula e o ministro da Fazenda, Antônio Palocci, anunciam que o governo não renovou empréstimo com o FMI. Foto: Jamil Bittar/Reuters
O governo brasileiro não renova o empréstimo feito em 2002 e, no fim do ano, quita o restante da sua dívida de US$ 15,5 bilhões, livrando-se da cartilha de exigências do Fundo
2009----Brasil credor
Durante a crise internacional, o Brasil é convocado para aumentar sua participação no FMI, de US$ 10 bilhões para US$ 14,5 bilhões, em um esforço mundial para salvar os países em dificuldades financeiras e passa a ser credor do organismo
2012----Novo aporte brasileiro
A presidente Dilma Rousseff recebe Christine Lagarde, Diretora-geral do FMI. Foto: Gustavo Miranda/Agência O Globo
O Brasil é novamente convocado pelo FMI para fazer um aporte adicional para ajudar os países em dificuldades na zona do Euro, mas coloca como condição uma participação mais efetiva dos países em desenvolvimento nas decisões do Fundo
URL:
http://oglobo.globo.com/infograficos/divida-crise/
1979---Segunda crise
1981---Recessão no Brasil
1982---Moratória mexicana
1982---Pacote do FMI não vem
1982---Brasil pede ajuda ao FMI
1987---Sarney anuncia moratória
1994---Plano Brady
1995---Volta ao mercado
2002---Empréstimo do FMI
2005---Dívida quitada
2009---Brasil credor
2012---Novo aporte brasileiro
1973---Primeira crise
Capa do Globo em 18/10/1973. Foto: Reprodução
Primeira crise do petróleo exige dos governos no mundo grandes ajustes, mas o Brasil preferiu continuar crescendo com empréstimos externos. A dívida externa chegou a US$ 12,6 bilhões no fim daquele ano.
1979---Segunda crise
Para contornar a crise do petróleo, surge a bicicleta de 20 lugares. Foto: Reprodução
O início da segunda crise do petróleo com a revolução do Irã leva os preços a dispararem novamente, mas, diferentemente da primeira crise, essa é mais prolongada, por isso a dívida brasileira começou a disparar
1981---Recessão no Brasil
Brasil tem seu primeiro ano de recessão desde o "milagre" diante da queda do preço das commodities e restrição maior de liquidez no mundo, consequência da elevação da taxa de juros dos EUA, ameaça o fluxo de recursos no mercado internacional
Agosto de 1982----Moratória mexicana
Foto: Arquivo O Globo
Diante da restrição de crédito externo, o México, que também crescia com base em empréstimos externos, decreta moratória e coloca em risco todas as economias em desenvolvimento do mundo
Setembro de 1982-----Pacote do FMI não vem
Reunião do FMI, em Toronto. Foto: Reprodução
Reunião do FMI em Toronto não define um esperado pacote de ajuda aos países subdesenvolvidos. Nesse encontro, o governo brasileiro descobriu que estava no topo da lista de apostas do país que seria o próximo a quebrar
Dezembro de 1982-----Brasil pede ajuda ao FMI
Reunião de enviados do FMI com autoridades brasileiras, no Planalto. Foto: Jamil Bittar / Agência O Globo
O governo brasileiro procura formalmente o FMI em busca de um pacote de ajuda e chama todos os seus credores para renegociar os pagamentos programados. A dívida externa chega a US$ 83,2 bilhões, com US$ 13 bilhões vencendo em até um ano
1987------Sarney anuncia moratória
Sarney anuncia a suspensão temporária do pagamento dos juros da dívida externa. Foto Gustavo Miranda / Agência O Globo
O presidente José Sarney anuncia a moratória da dívida externa, que já superava os US$ 10 bilhões, interrompendo negociação iniciada em 1986.
1994-----Plano Brady
Nicholas Brady, Secretário do Tesouro dos Estados Unidos. Foto: Reprodução
Em abril, o governo adere ao Plano Brady, transformando sua dívida externa com credores privados em títulos negociáveis com prazos e condições financeiras mais favoráveis ao Brasil do que nos contratos anteriores
1995----Volta ao mercado
Depois de quinze anos ausente, o Brasil volta ao mercado internacional de capitais lançando os bônus negociáveis
2002--Empréstimo do FMI
Pedro Malan, durante entrevista coletiva sobre o acordo fechado com o FMI. Foto: Arquivo O Globo
Diante da turbulência internacional, o governo brasileiro volta ao FMI em setembro e recebe empréstimo de US$ 41,75 bilhões, que os candidatos às eleições presidenciais daquele ano se comprometeram a pagar
2005-----Dívida quitada
Lula e o ministro da Fazenda, Antônio Palocci, anunciam que o governo não renovou empréstimo com o FMI. Foto: Jamil Bittar/Reuters
O governo brasileiro não renova o empréstimo feito em 2002 e, no fim do ano, quita o restante da sua dívida de US$ 15,5 bilhões, livrando-se da cartilha de exigências do Fundo
2009----Brasil credor
Durante a crise internacional, o Brasil é convocado para aumentar sua participação no FMI, de US$ 10 bilhões para US$ 14,5 bilhões, em um esforço mundial para salvar os países em dificuldades financeiras e passa a ser credor do organismo
2012----Novo aporte brasileiro
A presidente Dilma Rousseff recebe Christine Lagarde, Diretora-geral do FMI. Foto: Gustavo Miranda/Agência O Globo
O Brasil é novamente convocado pelo FMI para fazer um aporte adicional para ajudar os países em dificuldades na zona do Euro, mas coloca como condição uma participação mais efetiva dos países em desenvolvimento nas decisões do Fundo
URL:
http://oglobo.globo.com/infograficos/divida-crise/
http://jornalggn.com.br/noticia/clipping-do-dia-113#comment-229361
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