18 de setembro de 2016 às 18h29
Da Redação, com fotos e vídeos da Mídia Ninja e Jornalistas Livres
Tem sido assim, todo domingo: a PM de Geraldo Alckmin, a serviço do golpe, apela para pretextos com o objetivo de interferir e causar confusão nos atos Fora Temer.
No primeiro ato, a PM prendeu 26 manifestantes, inclusive jovens e menores, a partir do trabalho de espionagem de um capitão do Exército infiltrado — eles foram mantidos incomunicáveis e enquadrados por formação de quadrilha.
O objetivo era desencorajar a presença de adolescentes, que através das redes sociais têm grande capacidade de mobilização.
Naquele mesmo dia, bombas, balas de borracha e jatos dágua foram atirados em manifestantes quando eles já se dispersavam.
A “produção” de imagens de prisões ou repressão é importante do ponto-de-vista da propaganda.
As cenas recebem grande divulgação da mídia, com o objetivo de desencorajar a participação popular.
Desta vez o motivo foi a prisão de uma ambulante, que vendia água e refrigerantes nas proximidades do carro de som, na avenida Paulista.
Segundo a Mídia Ninja, a ambulante Débora tem 53 anos de idade: “Eu disse que iria guardar minhas coisas, mas não me deram espaço. Me arrastaram no chão e começaram a me agredir e tomar tudo o que eu tinha”.
Alguns manifestantes reagiram. Diante de crianças e adolescentes, PMs sacaram armas de grosso calibre e atiraram gás de pimenta no meio da multidão.
Criar a imagem de manifestações fora de controle é tática corriqueira da polícia para criminalizar os movimentos sociais ligados à esquerda e a PM de Geraldo Alckmin tem feito isso como um relógio a serviço do golpe de 2016.
http://www.viomundo.com.br/denuncias/agora-com-o-pretexto-de-prender-ambulante-pm-de-alckmin-repete-tatica-e-volta-a-causar-confusao-em-ato-fora-temer.html
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