Da Redação
No início da noite desta segunda-feira (19), a Brigada Militar voltou a lançar bombas em vários pontos da Praça da Matriz tendo como alvo principal um grupo de estudantes carregando escudos improvisados de madeira que se juntou à mobilização dos servidores públicos contra o pacote do governo José Ivo Sartori (PMDB). Os estudantes vieram da Esquina Democrática, onde foi convocado um ato de “resistência a PEC 55 e ao pacotaço” pelo Movimento Autônomo.
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Ao chegarem à Praça da Matriz começaram a entoar seu já tradicional canto “Não acabou, tem que acabar, eu quero o fim da Polícia Militar” a poucos metros de um dos batalhões de choque da Brigada Militar em frente ao prédio da Assembleia Legislativa. Uma faixa com os dizeres “Nenhum direito a menos” foi colocada junto à grade que separava os servidores do choque da BM. Quando os manifestantes começaram a derrubar as grades, os brigadianos começaram a lançar bombas na direção deles e também contra servidores que estavam na Praça da Matriz.
Além de lançar bombas contra os manifestantes, a Brigada também acionou um pelotão de cavalaria. Com espadas em punho, brigadianos a cavalo saíram para dar apoio à ofensiva do choque contra os estudantes e servidores. A ação da Brigada Militar chegou também à Catedral da Matriz, onde alguns manifestantes buscaram refúgio e envolveu uma carga de cavalaria pela Duque de Caxias. Durante cerca de 30 minutos, a região que concentra as sedes dos três poderes do Estado viveu um novo cenário de guerra. Enquanto isso, dentro da Assembleia, a portas fechadas, os deputados seguiam discutindo o pacote do governo Sartori.Galeria de imagens
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