Incêndio criminoso destruiu papéis do Metrô
9 bandidos invadiram depósito com 15 mil caixas de documentos da companhia, roubaram computadores e atearam fogo ao local
04 de dezembro de 2012 | 2h 07
BRUNO RIBEIRO - O Estado de S.Paulo
As 15 mil caixas de documentos que o Metrô de São Paulo perdeu em junho foram queimadas durante um incêndio criminoso. Na ação, um grupo de nove pessoas armadas invadiu a empresa que armazenava os papéis e roubou computadores. Antes de deixarem a empresa, os ladrões atearam fogo ao depósito.
A perda dos documentos foi noticiada pelo Estado na edição de sábado. Os papéis - contratos assinados entre 1977 e 2011, relatórios sobre falhas técnicas e documentos contábeis - constavam de um edital publicado na sexta-feira pelo Metrô no Diário Oficial Empresarial.
Mas só ontem a assessoria de imprensa da companhia informou a causa do sumiço dos documentos. De acordo com nota enviada pelo Metrô, os papéis perdidos representam 4% de todo o arquivo da empresa - que tem 44 anos - e, conforme já havia sido dito na sexta-feira, parte dos documentos estava microfilmada ou digitalizada, o que reduz o prejuízo.
A companhia garante que nenhum dos contratos queimados ainda estava em andamento - eram todos acordos que já foram encerrados. "Os documentos em suporte papel mais importantes danificados são os documentos técnicos e contratos encerrados que por sua importância estão microfilmados", diz a nota, sem detalhar o que não estava microfilmado e realmente foi perdido.
Roubo. As 15.399 caixas de documentos estavam em depósito de uma empresa especializada em guardar arquivos em Itu, no interior do Estado, que havia sido contratada pelo Metrô.
Segundo a companhia, no dia do incêndio - 9 de junho - os assaltantes renderam os funcionários da empresa e roubaram dez computadores de uso interno da arquivadora.
Em seguida - segundo a nota, "por razões ainda não conhecidas" -, o grupo espalhou gasolina pelo depósito e ateou fogo ao galpão, que foi totalmente incendiado.
A nota do Metrô diz ainda que também foram perdidos documentos de outras 18 empresas que mantinham contrato com a companhia de arquivos. O Metrô registrou um boletim de ocorrência sobre o caso no 2.º Distrito Policial de Itu.
Acidentes. Entre os papéis perdidos no incêndio, havia análises da Comissão Permanente de Segurança (Copese), órgão que apura acidentes da companhia, de incidentes ocorridos entre 2006 e 2009. Havia ainda relatórios de "incidentes notáveis", como o Metrô chama as panes que paralisam as linhas por muito tempo e exigem a colocação de ônibus para transportar passageiros.
Além de fazer o boletim de ocorrência e publicar o edital sobre a perda dos documentos, o Metrô instaurou auditoria interna sobre o assunto.
BRUNO RIBEIRO - O Estado de S.Paulo
As 15 mil caixas de documentos que o Metrô de São Paulo perdeu em junho foram queimadas durante um incêndio criminoso. Na ação, um grupo de nove pessoas armadas invadiu a empresa que armazenava os papéis e roubou computadores. Antes de deixarem a empresa, os ladrões atearam fogo ao depósito.
A perda dos documentos foi noticiada pelo Estado na edição de sábado. Os papéis - contratos assinados entre 1977 e 2011, relatórios sobre falhas técnicas e documentos contábeis - constavam de um edital publicado na sexta-feira pelo Metrô no Diário Oficial Empresarial.
Mas só ontem a assessoria de imprensa da companhia informou a causa do sumiço dos documentos. De acordo com nota enviada pelo Metrô, os papéis perdidos representam 4% de todo o arquivo da empresa - que tem 44 anos - e, conforme já havia sido dito na sexta-feira, parte dos documentos estava microfilmada ou digitalizada, o que reduz o prejuízo.
A companhia garante que nenhum dos contratos queimados ainda estava em andamento - eram todos acordos que já foram encerrados. "Os documentos em suporte papel mais importantes danificados são os documentos técnicos e contratos encerrados que por sua importância estão microfilmados", diz a nota, sem detalhar o que não estava microfilmado e realmente foi perdido.
Roubo. As 15.399 caixas de documentos estavam em depósito de uma empresa especializada em guardar arquivos em Itu, no interior do Estado, que havia sido contratada pelo Metrô.
Segundo a companhia, no dia do incêndio - 9 de junho - os assaltantes renderam os funcionários da empresa e roubaram dez computadores de uso interno da arquivadora.
Em seguida - segundo a nota, "por razões ainda não conhecidas" -, o grupo espalhou gasolina pelo depósito e ateou fogo ao galpão, que foi totalmente incendiado.
A nota do Metrô diz ainda que também foram perdidos documentos de outras 18 empresas que mantinham contrato com a companhia de arquivos. O Metrô registrou um boletim de ocorrência sobre o caso no 2.º Distrito Policial de Itu.
Acidentes. Entre os papéis perdidos no incêndio, havia análises da Comissão Permanente de Segurança (Copese), órgão que apura acidentes da companhia, de incidentes ocorridos entre 2006 e 2009. Havia ainda relatórios de "incidentes notáveis", como o Metrô chama as panes que paralisam as linhas por muito tempo e exigem a colocação de ônibus para transportar passageiros.
Além de fazer o boletim de ocorrência e publicar o edital sobre a perda dos documentos, o Metrô instaurou auditoria interna sobre o assunto.
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