O preço do golpe: planos de saúde tem maior alta em quase 20 anos
Escrito por Miguel do Rosário, Postado em Política
Deram um golpe, acabaram com os Mais Médicos, aprovaram lei que vai reduzir drasticamente os investimentos públicos em saúde, e agora... os planos de saúde tem a maior alta de preço em vinte anos.
Ainda dizem que não é golpe!
Agora começo a entender melhor porque existiram revoluções violentas.
A cobiça e maldade das elites não tem limites!
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Peço desculpas por reproduzir a Globo, mas há uma ironia mórbida nisso: afinal, a Globo foi a principal patrocinadora do golpe e é a principal defensora da privatização dos serviços públicos.
No Globo.
Planos de saúde têm maior alta de preços em 19 anos
Aumento foi de 13,55%, segundo maior impacto na taxa geral da inflação
por Daiane Costa
RIO - Apesar da desaceleração da inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) em 2016, frente a 2015, as mensalidades dos planos de saúde subiram 13,55% no ano passado, o maior salto dos preços desde 1997. Na região metropolitana do Rio a alta foi semelhante, de 13,57%. O item foi o mais pressionou o grupo saúde e cuidados pessoais, que teve a maior alta acumulada no ano (11,04%) e o único dos nove grupos cujos preços subiram mais em 2016 do que em 2015.
Foi o segundo maior impacto na taxa geral, contribuindo com 0,45 ponto percentual dos 6,29% do ano. Só perde para alimentação fora de domicílio, cujo impacto foi de 0,63 ponto. No Rio, foi o maior impacto, de 0,63 ponto da taxa de 6,33% acumulada no ano.
— O aumento expressivo dos preços das mensalidades dos planos de saúde ocorreu porque o reajuste autorizado pela ANS foi maior do que em anos anteriores e linear, para todo mundo — afirmou Eulina Nunes dos Santos, coordenadora de Índices de Preços do IBGE.
Em 2016, pelo 13° ano consecutivo, a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) estabeleceu um teto para o reajuste dos planos de saúde individuais e familiares acima da inflação. O aumento de 13,57% atingiu cerca de 8,3 milhões de beneficiários.
A metodologia utilizada pela ANS para calcular o índice máximo de reajuste anual desses planos é a mesma desde 2001 e leva em consideração a média dos percentuais de reajuste aplicados pelas operadoras aos contratos de planos coletivos com mais de 30 beneficiários, que não são regulados e, portanto, não têm um teto para o aumento estabelecido.
Já o preço dos remédios subiu 12,5%, a maior alta desde 2000. Destacam-se, ainda, no grupo, os artigos de higiene pessoal (9,49%).
Depois de um 2015 com inflação de dois dígitos, de 10,67%, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), medido pelo IBGE, arrefeceu em 2016 e fechou o ano em 6,29%, voltando a ficar abaixo do teto da meta estabelecida pelo Banco Central (BC), que é 6,5%. O movimento foi puxado por elevações menores dos preços administrados e dos alimentos.
No mês de dezembro, a taxa ficou em 0,30%, após alta de 0,18% em novembro e de 0,96% em dezembro de 2015. É a taxa mais baixa para o mês de dezembro desde 2008, quando ficou em 0,28%.
« Temer é escrachado em Portugal!
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