A Polícia Federal (PF) investiga a maior maior fraude já sofrida pela Caixa Econômica Federal (CEF) em toda sua história. Neste sábado (18), a PF faz a operação 'Éskhara’ (que significa crosta deferida, casca) com o objetivo de desarticular a organização responsável pelo golpe que desviou R$ 73 milhões dos cofres da entidade por meio de um prêmio falso da Mega-Sena. Cinco pessoas foram presas em Goiás, Maranhão e São Paulo.
Segundo a Polícia Federal, esta é a maior fraude na história da Caixa| Foto:Wikicommons
Segundo a polícia, os envolvidos forjavam um bilhete da Mega-Sena com os números sorteados. Depois, abriam uma conta em nome de um ganhador fictício, com o aval de um gerente da Caixa da agência de Tocantinópolis (TO). Em seguida, o dinheiro era transferido para diversas contas. O gerente foi preso.
A Polícia Federal informou que um suplente de deputado federal de Estreito (MA) está foragido. De acordo com o jornal O Estado de S. Paulo, trata-se do suplente de deputado federal Ernesto Vieira Carvalho Neto, que disputou a vaga em 2010 pelo PMDB do Maranhão na chapa da governadora Roseana Sarney (PMDB).
Pelo menos 6 pessoas envolvidas, mas outros nomes ainda podem surgir. Os suspeitos podem responder pelos crimes de peculato, receptação majorada, formação de quadrilha e de lavagem de dinheiro. Caso os suspeitos sejam condenados as penas somadas podem chegar a 29 anos de prisão.
O dinheiro foi distribuído depois para outras contas correntes da Caixa, que foram bloqueadas, o que permitiu recuperar cerca de 70% do valor roubado.
A Caixa Econômica Federal informou por meio de nota, que acionou a polícia logo que constatou a fraude. E que banco continua acompanhando o caso e está à disposição da PF para colaborar com as investigações.
Da Redação do Portal Vermelho,
com informações das agências Efe, Estado e G1
Nenhum comentário:
Postar um comentário