Líder do MTST preso pela PM de São Paulo durante reintegração de posse de um terreno particular, sob a acusação de "desobediência civil", disse que a sua prisão foi "evidentemente política"; "Não há nenhum motivo razoável. Eu fui lá negociar para evitar que houvesse a reintegração. Foi uma prisão evidentemente política", afirmou; "Alegaram incitação à violência e descumprimento de ordem judicial, que é descabido. Fui negociar com o oficial de Justiça. Ele estava presente para oficiar que o Ministério Público havia pedido a suspensão da reintegração ontem (segunda-feira [16]) e o juiz ainda não tinha julgado. Fui falar que seria razoável eles esperarem o resultado antes de reintegrar as pessoas. Foi o que eu disse pra eles. Se isso é incitação à violência, então eu incuti a violência", declarou
247 - O líder do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), Guilherme Boulos, preso sob a acusação de desobediência civil" pela Policia Militar durante a reintegração de posse de um terreno particular em São Paulo disse que a sua prisão foi "evidentemente política". "Não há nenhum motivo razoável. Eu fui lá negociar para evitar que houvesse a reintegração. Foi uma prisão evidentemente política", afirmou Boulos.
Segundo o MTST, cerca de 700 famílias moravam na Ocupação Colonial em São Mateus, local da ação. Segundo Boulos, que foi levado para o 49º Distrito Policial (São Mateus), "alegaram incitação à violência e descumprimento de ordem judicial, que é descabido. Fui negociar com o oficial de Justiça. Ele estava presente para oficiar que o Ministério Público havia pedido a suspensão da reintegração ontem (segunda-feira [16]) e o juiz ainda não tinha julgado. Fui falar que seria razoável eles esperarem o resultado antes de reintegrar as pessoas. Foi o que eu disse pra eles. Se isso é incitação à violência, então eu incuti a violência", declarou Boulos.
Durante a reintegração de posse, moradores do local entraram em confronto com a Polícia Militar, que fez uso de bombas de efeito moral, spray de pimenta e jatos d'água para dispersar os manifestantes.
Por meio de nota, o MST qualificou a prisão de Boulos como "absurda". "Não aceitaremos calados que além de massacrarem o povo da ocupação Colonial, jogando-os nas ruas, ainda querem prender quem tentou o tempo todo e de forma pacífica ajudá-los", destaca o texto.
Assista a vídeo da ação da PM:
Este é um outro vídeo :
http://www.brasil247.com/pt/247/sp247/275455/Boulos-diz-que-sua-pris%C3%A3o-foi-%E2%80%9Cevidentemente-pol%C3%ADtica%E2%80%9D.htm
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http://www.brasil247.com/pt/247/sp247/275455/Boulos-diz-que-sua-pris%C3%A3o-foi-%E2%80%9Cevidentemente-pol%C3%ADtica%E2%80%9D.htm
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