Foto: STEPHEN LAM/REUTERS
Manifestantes do movimento "Ocupe Oakland", que protestam contra a crise econômica, queimaram a bandeira americana e foram duramente reprimidos pela polícia
Os protestos de sábado, que foram os mais violentos desde que a polícia desmobilizou o acampamento do movimento Ocupe Oakland em novembro, ocorreram dias após o grupo dizer que havia planejado usar o um prédio público desocupado como centro social e sede do movimento e ameaçaram paralisar o porto, ocupar o aeroporto e tomar a prefeitura.
A prefeita, Jean Quan, que ficou conhecida pelas críticas pesadas às ações dos policiais no último outono, pediu ao movimento para "parar de usar Oakland como parque de diversões". "As pessoas na comunidade e no movimento precisam parar usar desculpas para seu comportamento", afirmou Quan.
Manifestantes entraram em confronto com os policiais durante todo o dia de ontem, usando algumas vezes pedras e garrafas. Os policiais responderam com lançamento de gás lacrimogêneo. O grupo reunido em frente à prefeitura de Oakland marchou pelas ruas da cidade, interrompeu o tráfico e ameaçou tomar o Centro de Convenção Henry Kaiser, que está desocupado.
Oakland, Nova York e Los Angeles estão entre as cidades que registraram os maiores protestos na linha "Ocupe". Os protestos diminuíram depois que estas cidades usaram de força para retirar centenas de manifestantes acampados em ruas destas cidades.
Em Oakland, a política foi duramente criticada por ter usado a força para interromper os protestos anteriores. A prefeita estava entre os que fizeram críticas, mas hoje ela mostrou ter mudado o tom de suas criticas. "Nossos policiais cometeram erros, mas os manifestantes que desafiaram a polícia ontem não fizeram isso pacificamente", afirmou Quan.
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