A
oitava edição do Feirão da Casa Própria da Caixa Econômica Federal
(CEF) movimentou R$ 886,095 milhões ontem (4), em seu primeiro dia de
negócios (até as 20h), de acordo com dados divulgados há pouco pela
assessoria de imprensa do banco. O montante se refere a contratos
assinados e encaminhados em Belo Horizonte, Recife, Rio de Janeiro,
Salvador e Brasília, cidades onde ocorre a primeira etapa do evento, que
vai até amanhã, domingo (6). No primeiro dia, 46,2 mil pessoas passaram
pelos locais de exposição.Outras oito cidades ainda vão receber o
feirão: Curitiba, Fortaleza e São Paulo, de 18 a 20 de maio; Uberlândia
(MG), Campinas (SP) e Porto Alegre, de 25 a 27 de maio; e por fim Belém e
Florianópolis, de 8 a 10 de junho.Esta edição do evento conta com mais
de 760 construtoras, quase 400 imobiliárias e 460 correspondentes do
banco. O feirão promete estimular a aquisição da casa própria pelas
famílias, ao oferecer mais de 430 mil imóveis novos, usados e na planta.
Segundo a Caixa, a última edição do evento movimentou R$ 10 bilhões em
negócios assinados e encaminhados.O feirão de imóveis deste ano ocorre
após a Caixa anunciar a redução em até 21% nas taxas de juros do
financiamento imobiliário, que passaram a valer desde ontem (4), mesmo
dia de abertura do evento.Pelas novas regras, para imóveis dentro do
Sistema Financeiro de Habitação (SFH), os juros caíram de 10% para 9% ao
ano para o público geral; e de 8,9% para 8,4% ao ano para cliente com
"relacionamento" (conta com cheque especial e cartão de crédito).Também
foi criada uma taxa especial, de 7,9%, para o cliente que recebe salário
no banco.Para imóveis fora do SFH, os juros baixaram de 11% para 10% ao
ano para o público geral; e de 10,5% para 9,2% ao ano para cliente com
relacionamento. Cliente que recebe salário no banco pagará taxa de 9%.A
decisão do banco público beneficiou também novos contratos para
empréstimos com recursos do FGTS, com redução de cerca de 0,5 ponto
porcentual na taxa anual. Para imóveis de até R$ 170 mil, dentro das
regras do FGTS, na faixa de renda acima de R$ 3.100, a taxa efetiva
máxima do financiamento imobiliário caiu de 8,4% para 7,9% ao ano, para
clientes que recebem salário no banco. Se o cliente for cotista do FGTS,
os juros caem de 7,9% para 7,4% ao ano.
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