Brejnev ocupou o Kremlin de 64 a 82
Rússia e China, pela terceira vêz nos últimos três meses, vetaram o projeto ocidental da resolução do Conselho de Segurança da ONU sobre a Síria, que previa a intervenção externa como o meio principal de cessação da violência nesse país árabe.
Esta oposição permanente na ONU já está ultrapassar os limites do
problema de regularização da crise síria. Está cada vez mais clara a
divergência fundamental entre Rússia e China, de um lado, e os EUA e
seus aliados, do outro, nos princípios de manutenção de paz mundial.
Na véspera desta votação, na conversa telefônica entre os presidentes da Rússia e EUA, Vladimir Putin e Barack Obama, este último estava tentar a convencer o seu homólogo russo alterar a sua posição e aceitar o ponto de vista do Ocidente. Segundo as declarações aos jornalistas feitas por assistente de Vladimir Putin, Yuri Uchakov que, ao comentar conversa telefônica de cerca de 50 minutos entre os chefes dos dois estados, "e Putin, e Obama, já entendem melhor as nuanças das posições de dois lados, mas no que diz respeito às vias da resolução prática do problema sírio, as divergências permanecem. As divergências, provavelmente, têm carácter permanente".
Os EUA durante últimas décadas continuamente têm apoiado quaisquer movimentos revolucionários que declaram como o seu objetivo a formação das sociedades democráticas. Nesta linha estão e as revoluções “de veludo” na Europa de Leste, e revoluções ”de flores” nas antigas repúblicas soviéticas e atual “primavera árabe”. Como continuação lógica de apoio às revoluções “de flores” veio ser a doutrina da “intervenção humanitária” de acordo com a qual os regimes anti-democráticos são forçados a implementar democracia. E porque a revolução “de flores”, como demonstrou o destino do Kadhafi, não anula o linchamento, ou tribunal com a perspectiva da prisão perpétua, como em caso do Mubarak, então a complacência dos regimes sujeitos à revolução “árabe” está próxima aos zero. Por isso, surge a vontade de resolver o problema por meio da intervenção externa com base nas sanções diplomáticas e económicas ou com métodos militares.
A doutrina da “intervenção humanitária” não tem grande popularidade fora das fronteiras dos EUA e outras democracias maduras. Os países com bases democráticas mais fracas ou mal formadas e que estão em maioria, em termos mundiais, tendem imaginar as consequências destas intervenções nos seus exemplos e não ficam muitos entusiasmados. Dai a necessidade do Ocidente “arrancar” o acordo dos membros permanentes do Conselho de Segurança da ONU para aplicação da “intervenção humanitária”.
A situação com a Síria é um exemplo atual de hoje do deste tipo do desenvolvimento dos acontecimentos.
A Rússia e China como membros do Conselho da Segurança da ONU com poder de veto no fundo concordaram com este tipo de intervenção na Líbia. Mas agora não querem a repetição do mesmo na Síria com todo o poderio da OTAN virado contra o país com população de 6,5 milhões de habitantes.
Voz da Rússia
Na véspera desta votação, na conversa telefônica entre os presidentes da Rússia e EUA, Vladimir Putin e Barack Obama, este último estava tentar a convencer o seu homólogo russo alterar a sua posição e aceitar o ponto de vista do Ocidente. Segundo as declarações aos jornalistas feitas por assistente de Vladimir Putin, Yuri Uchakov que, ao comentar conversa telefônica de cerca de 50 minutos entre os chefes dos dois estados, "e Putin, e Obama, já entendem melhor as nuanças das posições de dois lados, mas no que diz respeito às vias da resolução prática do problema sírio, as divergências permanecem. As divergências, provavelmente, têm carácter permanente".
Os EUA durante últimas décadas continuamente têm apoiado quaisquer movimentos revolucionários que declaram como o seu objetivo a formação das sociedades democráticas. Nesta linha estão e as revoluções “de veludo” na Europa de Leste, e revoluções ”de flores” nas antigas repúblicas soviéticas e atual “primavera árabe”. Como continuação lógica de apoio às revoluções “de flores” veio ser a doutrina da “intervenção humanitária” de acordo com a qual os regimes anti-democráticos são forçados a implementar democracia. E porque a revolução “de flores”, como demonstrou o destino do Kadhafi, não anula o linchamento, ou tribunal com a perspectiva da prisão perpétua, como em caso do Mubarak, então a complacência dos regimes sujeitos à revolução “árabe” está próxima aos zero. Por isso, surge a vontade de resolver o problema por meio da intervenção externa com base nas sanções diplomáticas e económicas ou com métodos militares.
A doutrina da “intervenção humanitária” não tem grande popularidade fora das fronteiras dos EUA e outras democracias maduras. Os países com bases democráticas mais fracas ou mal formadas e que estão em maioria, em termos mundiais, tendem imaginar as consequências destas intervenções nos seus exemplos e não ficam muitos entusiasmados. Dai a necessidade do Ocidente “arrancar” o acordo dos membros permanentes do Conselho de Segurança da ONU para aplicação da “intervenção humanitária”.
A situação com a Síria é um exemplo atual de hoje do deste tipo do desenvolvimento dos acontecimentos.
A Rússia e China como membros do Conselho da Segurança da ONU com poder de veto no fundo concordaram com este tipo de intervenção na Líbia. Mas agora não querem a repetição do mesmo na Síria com todo o poderio da OTAN virado contra o país com população de 6,5 milhões de habitantes.
Voz da Rússia
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