Livia Rodríguez Delis/Granma
MAIS
de 170 mil cubanos se desempenham como autoridades
eleitorais, após o governo da Ilha ter convocado a eleições
gerais, no início de julho. Para
estes cidadãos, representantes de todos os setores
sociais do país, esta nomeação representa uma alta
responsabilidade, pois eles serão os encarregados da preparação
das próximas eleições e, posteriormente, da validação dos
resultados.
Eles: universitários, donas de casa, aposentados,
estudantes e operários, ou seja, homens e mulheres de todos os
setores do povo, integrarão as comissões provinciais, municipais
e de circunscrição.
Atualmente, se encontram na organização e direção da
primeira fase do processo, que culminará em outubro próximo, nas
urnas, com a eleição dos delegados às assembleias municipais
(prefeituras) do Poder Popular.
Recentemente, foram constituídas as mais de 14 mil
comissões eleitorais de circunscrição, com função medular nesta
etapa, já que, entre outras responsabilidades, elaborarão a
relação de candidatos da circunscrição a delegados à Assembleia
Municipal do Poder Popular e verificarão que estes
reúnam os requisitos estabelecidos, assim como a posterior
exposição em locais públicos de fotografias e biografias
daqueles que sejam escolhidos nas reuniões dos bairros.
Ainda, deverão participar da elaboração da relação de
eleitores e torná-la pública, garantir que os colégios
eleitorais estejam oportunamente situados e preparados, designar
os membros das mesas destes centros de votação, assim como
possibilitar a execução dos escrutínios.
Acerca deste processo, a presidenta da Comissão Nacional
Eleitoral, Alina Balseiro Gutiérrez, explicou que a
participação direta das pessoas é uma evidência concreta e
palpável duma das características mais importantes do sistema
eleitoral cubano: seu caráter popular.
“Estamos exercendo o direito constitucional — e o dever
cívico patriótico — de assegurar a condução das eleições gerais
que se realizarão em nosso país, em nome do povo, com total
apego aos princípios éticos e morais que estabelece a
Constituição, a Lei Eleitoral, e demais normas e documentos
complementares, emitidos pela Comissão Eleitoral Nacional”.
Apesar da justiça e transparência que caracterizam as
eleições em Cuba, os inimigos da Revolução apontam novamente
suas armas para tentar denegrir este processo democrático.
As
eleições da Maior das Antilhas são supervisionadas pelo
povo, responsável por decidir seus representantes em todos os
níveis, a diferença de outras nações, onde nas eleições e
escolhem candidatos multimilionários e corruptos, escolhidos
pelo Império, para que assim se possa manter sua dominação
sobre esses países.
Para
aspirar a ser nomeado como delegado em Cuba não é
preciso pertencer a partido político algum nem requerer de
campanhas financiadas por multimilionárias organizações, senão
contar com o prestígio, a honestidade e a convicção de assumir a
responsabilidade que enfrentará na administração,
fiscalização e controle dos recursos do Estado na comunidade.
Texto: / Postado em 03/08/2012 ás 05:53 | |
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