Caracas – O embaixador da Síria na Venezuela, Ghassan Sulaiman, denunciou que os meios de comunicação levam ao mundo uma imagem totalmente distorcida da realidade de seu país.
Entrevistado por Venezolana de Televisão, o diplomata afirmou que as grandes televisoras, jornais e rádio-emissoras projetam uma realidade fragmentada que não tem nada a ver com o que está acontecendo nessa nação árabe.
Sulaiman explicou que os meios estão falando de revolta popular e que o Exército sírio está matando seu povo, quando na verdade o promotor da violência é um movimento de mercenários e criminosos que buscam derrocar o presidente Bashar Al-Assad.
No entanto, agregou, os povos demonstrarão ser bastante maduros para defender seus direitos, sua independência e soberania.
Quando as potências europeias e estadunidenses intervêm em um país em nome do direito internacional, matam mais pessoas que se deixassem que os acontecimentos se desenvolvessem por si próprios, enfatizou.
O presidente venezuelano, Hugo Chávez, fez um chamado nesta quarta-feira a respeitar a soberania da Síria e posicionar-se contra as ações terroristas realizadas por grupos infiltrados que ameaçam o povo dessa nação árabe.
Durante uma conferência de imprensa depois de sua chegada a Venezuela procedente do Brasil, o mandatário ratificou que compartilha a posição da Rússia e da China em relação ao tema, países que vetaram no Conselho de Segurança das Nações Unidas resoluções que condenam o governo de Damasco.
É triste ter evidências de que governos europeus reconhecem os terroristas, os financiam, enviam dinheiro e armas. Espero que os povos desse continente acordem e exijam a seu dirigentes respeito à soberania das nações, expressou.
No último dia 18 de julho, Chávez condenou energicamente um atentado terrorista perpetrado na capital síria que causou novas mortes de civis e altos funcionários públicos desse país.
Em um comunicado difundido pelo Ministério de Relações Exteriores, o Governo desta nação sul-americana transmitiu "suas mais sentidas palavras de condolência ao valente povo sírio, e em particular aos familiares e àqueles próximos às vítimas deste novo crime".
Tal ato foi precedido de massacres e atentados que buscam derrocar o presidente Bashar Al-Assad pela força, dando a esta ofensiva o nome de "Ocupação de Damasco" ou "Batalha de Damasco" com a qual pretendem aprofundar o conflito imposto a este povo irmão, acrescenta o texto.
Prensa Latina
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