terça-feira, 21 de agosto de 2012

United States Air Force vai modernizar frota de F-15C/E 21/08/2012


Usaf, anunciou que está planejando realizar uma série de modernizações na frota de jatos de combate de quarta geração Boeing F-15C e F-15E.
Essa última versão deverá receber, entre outros itens, o radar de varredura eletrônica ativa (AESA) Raytheon APG-82(V)1; computador de missão com o novo e mais avançado display ADCP II; novo sistema ativo/passivo de guerra eletrônica; moderno sistema de sobrevivência (EPAWSS); gravador de vídeo digital; Identificação amigo/inimigo que atua no modo 5; modernizações no software da aeronave além do sistema de mira montada no capacete.
Entretanto, apesar dessas novidades, os pilotos dos caças afirmaram que não poderão tirar o máximo proveito dessa tecnologia se os displays da aeronave não forem substituídos por modelos mais superiores.
Os F-15C já estão recebendo o radar AESA Raytheon APG-63(V) 3 e deverão ser equipados com o ADCP II, EPAWSS, IFF modo 5; novo gravador de voz, comunicação de rádio via satélite e novo gravador de vídeo digital.
O radar AESA APG-63(V) 3 da Raytheon une o software já comprovado do APG-63(V) 2 com o hardware de transmissão e recepção do APG-79, empregado no F/A-18E/F Super Hornet. Assim, a modernização traz para a versão ar-ar do F-15C uma alta performance, robusta e acessível, segundo a Raytheon.
Segundo os pilotos o radar do F-15C é fenomenal, entretanto o display de apenas 10,16 x 10,16cm dificulta a visualização das informações fornecidas pelo radar. A usaf, por sua vez, não está considerando substituir esses mostradores digitais por outros maiores e mais modernos.
O novo radar é uma junção da antena do radar AESA APG-63(V) 3 com a eletrônica APG-79, que por sua vez está em serviço na frota dos jatos de combate Boeing F/A-18E/F Super Hornet.
Os testes operacionais serão iniciados em março de 2013 em 2014 os primeiros exemplares receberão os novos sistemas.
Os F-15, após modernizados, permanecerão em serviço até 2030.
A estrutura dos F-15 são extremamente robustas e previstas para uma vida operacional de 16 mil horas sem apresentar grandes problemas. A média da frota atual é de 9 mil horas.

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