25 de Abril de 2013 • Atualizado às 17h44
Foi
comprovado que o bagaço da cana pode ser utilizado para eliminar
corantes, cargas orgânicas e até metais que poluem a água. A descoberta
foi realizada por um engenheiro ambiental de Santos, que realizou mais de 600 testes em laboratório para viabilizar a alternativa de purificação.
O pesquisador Antonio Iris Mazza, da Universidade Santa Cecília, em Santos, conseguiu utilizar o resíduo para purificar a água por meio de rotações, filtragem e centrífuga. São necessários apenas dois gramas de bagaço de cana para cada litro de água contaminada com corante.
E não é só isso: o engenheiro ambiental também diz que o método pode retirar elementos mais pesados do líquido. “Esse procedimento com o resíduo pode ser usado para a retirada de cor, metais, carga orgânica, efluentes industriais e todo o processo que usa o carvão ativado”, afirmou ao G1 o pesquisador, que levou sete meses para consolidar o método de purificação.
Mazza afirma que a criação do novo método aconteceu por acaso, e que, com certeza, o bagaço de cana terá preços mais acessíveis que o carvão ativado, recurso de purificação de água que ainda tem altos custos. “Esse material vem da natureza. Existe um ganho financeiro e não destrói árvores, como se faz com o carvão. Eu criei mais um produto que veio da cana de açúcar”, explica o engenheiro ambiental.
A alternativa de purificação já foi apresentada à comunidade científica e Mazza está em processo de patente para o tratamento de água com resíduos de bagaço de cana. No entanto, ainda será necessária a divulgação dos testes que comprovam, de vez, se o método de purificação pode transformar a água não potável em água para reuso. Com informações do G1.
Redação CicloVivo
O pesquisador Antonio Iris Mazza, da Universidade Santa Cecília, em Santos, conseguiu utilizar o resíduo para purificar a água por meio de rotações, filtragem e centrífuga. São necessários apenas dois gramas de bagaço de cana para cada litro de água contaminada com corante.
E não é só isso: o engenheiro ambiental também diz que o método pode retirar elementos mais pesados do líquido. “Esse procedimento com o resíduo pode ser usado para a retirada de cor, metais, carga orgânica, efluentes industriais e todo o processo que usa o carvão ativado”, afirmou ao G1 o pesquisador, que levou sete meses para consolidar o método de purificação.
Mazza afirma que a criação do novo método aconteceu por acaso, e que, com certeza, o bagaço de cana terá preços mais acessíveis que o carvão ativado, recurso de purificação de água que ainda tem altos custos. “Esse material vem da natureza. Existe um ganho financeiro e não destrói árvores, como se faz com o carvão. Eu criei mais um produto que veio da cana de açúcar”, explica o engenheiro ambiental.
A alternativa de purificação já foi apresentada à comunidade científica e Mazza está em processo de patente para o tratamento de água com resíduos de bagaço de cana. No entanto, ainda será necessária a divulgação dos testes que comprovam, de vez, se o método de purificação pode transformar a água não potável em água para reuso. Com informações do G1.
Redação CicloVivo
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