Da CUT
por Vagner Freitas, presidente Nacional da CUT
O movimento sindical precisa se preparar cada vez mais para formular, pressionar, mobilizar e negociar, buscando sempre participação justa e cidadã na distribuição de renda e aprofundando e radicalizando a participação democrática da sociedade nos destinos do Brasil
A história da CUT (Central Única dos Trabalhadores) é marcada pelo protagonismo. A CUT foi a primeira central sindical do Brasil e já nasceu combativa e ousada. Para a classe trabalhadora, simboliza desafios e conquistas, como a luta pela reposição da inflação, por aumento real, valorização do salário mínimo e liberdade e autonomia sindicais. Ninguém pode contestar que foi também um dos pilares da transformação da sociedade. Participou e participa ativamente de momentos decisivos do País, como as lutas pela democratização, anistia, Constituinte e diretas-já.
No ano em que a CUT completa 30 anos (28 de agosto de 2013), temos consciência de que a nossa capacidade de organização e luta são essenciais para a construção da sociedade que sonhamos. Para isso, precisamos fortalecer a organização dos/as trabalhadores/as, dos movimentos sociais e da sociedade civil. Queremos exercer plenamente nossa cidadania, por meio da participação nos diversos mecanismos de formulação e controle social das políticas públicas e a defesa dos interesses imediatos dos trabalhadores.
Somos uma instituição de classe, que defende os/as trabalhadores/as no Brasil e no exterior de forma solidária e combativa. Acreditamos e investimos no diálogo, na parceria e unidade com outros movimentos sociais do campo e da cidade, estimulando outros atores a entrar no cenário político institucional, além do partidário. A organização e a luta dos movimentos sindical e social contribuíram decisivamente para consolidar o processo de abertura política em curso na década de 1980 e, mais recentemente, para as transformações que melhoram a vida de milhões de brasileiros.
A mobilidade social registrada no país nos últimos doze anos é resultado de uma luta que iniciamos há 30 anos por mais emprego, melhores salário e por justiça social. Contribuímos com este importante legado para a sociedade brasileira quando apoiamos um projeto progressista e ajudamos a eleger um operário e, depois a primeira mulher, presidentes da República.
Esta trajetória nos coloca diante de um enorme desafio: manter a Central no rumo da transformação da sociedade, a começar pela mudança da estrutura sindical que possibilite a todos/as trabalhadores/as o exercício da liberdade e da cidadania, a luta por emprego decente e renda digna.
As novas plataformas tecnológicas e de comunicação e a globalização tornam ainda maiores os desafios que temos pela frente. O movimento sindical precisa se preparar cada vez mais para formular, pressionar, mobilizar e negociar, buscando sempre participação justa e cidadã na distribuição de renda e aprofundando e radicalizando a participação democrática da sociedade nos destinos do Brasil.
É preciso que fique claro que, para alcançar esses objetivos, a CUT não pode e não irá jamais esquecer ou abdicar das suas origens e da razão de sua existência, que é a organização dos trabalhadores desde os locais de trabalho e as suas reivindicações imediatas e históricas.
O Brasil passa por profunda mudança. Deixou de ser um país muito pobre para ser uma nação onde a população tem mais acesso a melhores condições de vida e de trabalho. A CUT contribuiu muito com essa nova realidade e vai continuar contribuindo para que o País seja ainda maior e mais justo.
Novas transformações e novas decisões são fundamentais. A CUT e suas entidades filiadas, que representam mais de 23 milhões de trabalhadores/as, dizem presente!
por Vagner Freitas, presidente Nacional da CUT
O movimento sindical precisa se preparar cada vez mais para formular, pressionar, mobilizar e negociar, buscando sempre participação justa e cidadã na distribuição de renda e aprofundando e radicalizando a participação democrática da sociedade nos destinos do Brasil
A história da CUT (Central Única dos Trabalhadores) é marcada pelo protagonismo. A CUT foi a primeira central sindical do Brasil e já nasceu combativa e ousada. Para a classe trabalhadora, simboliza desafios e conquistas, como a luta pela reposição da inflação, por aumento real, valorização do salário mínimo e liberdade e autonomia sindicais. Ninguém pode contestar que foi também um dos pilares da transformação da sociedade. Participou e participa ativamente de momentos decisivos do País, como as lutas pela democratização, anistia, Constituinte e diretas-já.
No ano em que a CUT completa 30 anos (28 de agosto de 2013), temos consciência de que a nossa capacidade de organização e luta são essenciais para a construção da sociedade que sonhamos. Para isso, precisamos fortalecer a organização dos/as trabalhadores/as, dos movimentos sociais e da sociedade civil. Queremos exercer plenamente nossa cidadania, por meio da participação nos diversos mecanismos de formulação e controle social das políticas públicas e a defesa dos interesses imediatos dos trabalhadores.
Somos uma instituição de classe, que defende os/as trabalhadores/as no Brasil e no exterior de forma solidária e combativa. Acreditamos e investimos no diálogo, na parceria e unidade com outros movimentos sociais do campo e da cidade, estimulando outros atores a entrar no cenário político institucional, além do partidário. A organização e a luta dos movimentos sindical e social contribuíram decisivamente para consolidar o processo de abertura política em curso na década de 1980 e, mais recentemente, para as transformações que melhoram a vida de milhões de brasileiros.
A mobilidade social registrada no país nos últimos doze anos é resultado de uma luta que iniciamos há 30 anos por mais emprego, melhores salário e por justiça social. Contribuímos com este importante legado para a sociedade brasileira quando apoiamos um projeto progressista e ajudamos a eleger um operário e, depois a primeira mulher, presidentes da República.
Esta trajetória nos coloca diante de um enorme desafio: manter a Central no rumo da transformação da sociedade, a começar pela mudança da estrutura sindical que possibilite a todos/as trabalhadores/as o exercício da liberdade e da cidadania, a luta por emprego decente e renda digna.
As novas plataformas tecnológicas e de comunicação e a globalização tornam ainda maiores os desafios que temos pela frente. O movimento sindical precisa se preparar cada vez mais para formular, pressionar, mobilizar e negociar, buscando sempre participação justa e cidadã na distribuição de renda e aprofundando e radicalizando a participação democrática da sociedade nos destinos do Brasil.
É preciso que fique claro que, para alcançar esses objetivos, a CUT não pode e não irá jamais esquecer ou abdicar das suas origens e da razão de sua existência, que é a organização dos trabalhadores desde os locais de trabalho e as suas reivindicações imediatas e históricas.
O Brasil passa por profunda mudança. Deixou de ser um país muito pobre para ser uma nação onde a população tem mais acesso a melhores condições de vida e de trabalho. A CUT contribuiu muito com essa nova realidade e vai continuar contribuindo para que o País seja ainda maior e mais justo.
Novas transformações e novas decisões são fundamentais. A CUT e suas entidades filiadas, que representam mais de 23 milhões de trabalhadores/as, dizem presente!
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