sexta-feira, 23 de agosto de 2013

Médicos que irão trabalhar no Rio chegam da Rússia, Argentina e de Portugal 23/08/2013

Opera Mundi

Durante três semanas, os médicos terão aulas sobre o programa de saúde pública brasileiro e de língua portuguesa

Os 68 médicos estrangeiros selecionados para atuar no Programa Mais Médicos, que serão treinados e avaliados no Rio de Janeiro, começaram a chegar nesta sexta-feira (23/08) à cidade. O primeiro voo chegou ao Aeroporto Internacional do Galeão/Antônio Carlos Jobim pouco antes das 16h, trazendo dois médicos que atuavam na Rússia e 11 em Portugal. Desembarcaram também um argentino e dois brasileiros que trabalhavam no país vizinho. Até domingo chegam voos da Espanha, do Uruguai e da Itália.

Durante três semanas, os médicos terão aulas sobre o programa de saúde pública brasileiro e de língua portuguesa. Serão aulas expositivas, oficinas, visitas técnicas ao serviço de saúde e simulações de consultas e casos complexos. Todos os inscritos receberão noções de português.

As aulas incluem legislação, funcionamento do SUS (Sistema Único de Saúde), com enfoque na atenção básica, doenças prevalentes no país e aspectos éticos da profissão. Os médicos que atuarão em áreas indígenas terão aulas complementares.

Ao todo, 145 estrangeiros confirmaram a participação no Programa Mais Médicos, além de 99 brasileiros formados no exterior, que também passarão pelo módulo de avaliação. Os custos com alojamento, alimentação e transporte serão pagos pelo governo federal.

O treinamento ocorre em Porto Alegre, São Paulo, no Rio de Janeiro, em Belo Horizonte, Brasília, Salvador, no Recife e em Fortaleza. Os 244 profissionais vão atuar em 132 municípios e em dois distritos de Saúde Indígena. No estado do Rio de Janeiro serão instalados 47 profissionais.

Os médicos começarão a atuar nos municípios no dia 16 de setembro. Eles terão registro provisório para trabalhar por três anos no Brasil, exclusivamente no local selecionado no programa, e a bolsa de R$ 10 mil será paga pelo governo federal. As prefeituras ficarão responsáveis pela alimentação e moradia e universidades federais e secretarias estaduais e municipais de saúde farão a supervisão do trabalho.

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