segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Lucro da Burger King no Brasil cresceu 610% em 2010 03/10/2011

A BGK do Brasil, que opera franquias da cadeia de restaurantes Burger King no país, lucrou R$ 7,1 milhões em 2010, comparado a um ganho de R$ 1 milhão no ano anterior, segundo as demosntrações financeiras da empresa, divulgadas no sábado. A receita de vendas cresceu 36% no período, para R$ 129,1 milhões.
No fim de dezembro, a empresa tinha R$ 10,1 milhões em caixa e uma dívida bancária de curto prazo de R$ 13,5 milhões. O passivo total de curto prazo, de R$ 30,2 milhões, era R$ 11,1 milhões maior que os ativos totais de curto prazo.
O auditor da empresa, a KPMG, chama a atenção para esse descompasso e acrescenta que a administração da empresa alega que o equilíbrio financeiro será obtido com a integralização de capital social pelos acionistas, "assim como pela contratação de financiamentos de mais longos prazos".
O auditor também ressalta que a companhia vinha discutindo com a Burger King do Brasil, subsidiária da Burger King Corporation, a cobrança de juros calculados sobre o atraso no pagamento do fundo de propaganda e marketing da marca no Brasil.
"A cobrança dos juros não estava prevista em contrato e, portanto, a companhia não registrou provisão para pagamento desse valor, que totaliza R$ 515 mil, por entender que a cobrança é indevida."
Segundo a KPMG, as empresas firmaram, em 31 de dezembro, uma acordo no valor de R$ 110 mil.
A empresa fechou o ano com 39 lojas em operação, nove a mais que em 2009, em 17 cidades (16 lojas na capital paulista), segundo o balanço.
Segundo o jornal "Valor Econômico", a rede de fast food americana, controlada pela 3G, dos brasileiros Jorge Paulo Lemann, Marcel Telles e Carlos Alberto Sicupira, fechou em junho deste ano um acordo com a gestora de recursos Vinci Partners, do ex-banqueiro Gilberto Sayão, para criar uma empresa no país que funcionaria como masterfranqueadora da marca e que também abriria suas próprias lojas.
O plano incluiria a abertura de 900 lojas nos próximos cinco anos no Brasil, com investimentos entre R$ 600 milhões e R$ 900 milhões.

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