O vice-presidente do BNDES, João Carlos Ferraz, afirmou que a instituição oficial está discutindo com o Banco Central a oportunidade de financiar empresas nacionais que operam fora do Brasil. Após palestra realizada em São Paulo, na Câmara Portuguesa de Comércio no Brasil, o executivo não deu mais detalhes sobre o tema.Ao ser questionado por um empresário se o BNDES vai liberar financiamentos para empresas brasileiras atuarem em privatizações em Portugal, Ferraz disse que bons projetos serão apoiados. Ele ressaltou que o banco já dispõe de uma linha de crédito para internacionalização de empresas brasileiras.Ferraz enfatizou, contudo, que o suporte financeiro do BNDES independe se é destinado para operações de privatização ou não, pois os critérios mais importantes para a colaboração do banco são a qualidade do projeto e o benefício que ele pode trazer à sociedade brasileira.Ele disse ainda que, dado a demanda de investimentos existente, o Banco "não será capaz de segurar a onda de financiamentos sozinho". E isso, declarou, ressalta a importância da ampliação de outras fontes de financiamento privado de longo prazo.Ferraz afirmou que os desembolsos do BNDES devem chegar perto de R$ 140 bilhões no final do ano. Ferraz disse que é possível que em dois anos, quando a taxa de juro nominal estiver abaixo de 10% ao ano, os bancos atuem com mais intensidade em projetos de financiamento de longo prazo.Segundo Ferraz, 20% dos investimentos no Brasil são alavancados por financiamentos da instituição. "Dez por cento dos empregos gerados durante os investimentos estão relacionados com financiamentos desembolsados pelo banco", comentou. Ele ressaltou que houve uma decisão política do governo de reduzir a velocidade de concessão de créditos a fim de promover a ampliação dos empréstimos para projetos de longo prazo por instituições privadas. "Houve uma decisão política nesse sentido e queremos promover o 'crowding in'", disse.De acordo com o BNDES, os desembolsos no ano passado atingiram R$ 143,7 bilhões e chegaram a R$ 132,2 bilhões de janeiro a setembro deste ano. Ferraz destacou que essa modalidade de liberação de recursos deve atingir perto de R$ 140 bilhões em 2011.Ferraz também afirmou que o banco tem processos de concessão de crédito muito rigorosos, o que faz com que seu desempenho financeiro seja muito positivo e ajuda a financiar o desenvolvimento do País com projetos de longo prazo. "A inadimplência dos financiamentos do BNDES é quase desprezível, pois atinge 0,12%."
Este blogue não concorda com o Golpe. RESISTÊNCIA JÁ A morte da Marisa, não é diferente da morte dos milhares no Iraque, invadido, na Líbia destroçada, entre outros, as mãos são as mesmas, acrescentadas dos traidores locais.
DIÁRIO DO OCUPA BRASIL link
terça-feira, 29 de novembro de 2011
"BNDES estuda financiar empresas nacionais que operam no exterior" 28.11.11
O vice-presidente do BNDES, João Carlos Ferraz, afirmou que a instituição oficial está discutindo com o Banco Central a oportunidade de financiar empresas nacionais que operam fora do Brasil. Após palestra realizada em São Paulo, na Câmara Portuguesa de Comércio no Brasil, o executivo não deu mais detalhes sobre o tema.Ao ser questionado por um empresário se o BNDES vai liberar financiamentos para empresas brasileiras atuarem em privatizações em Portugal, Ferraz disse que bons projetos serão apoiados. Ele ressaltou que o banco já dispõe de uma linha de crédito para internacionalização de empresas brasileiras.Ferraz enfatizou, contudo, que o suporte financeiro do BNDES independe se é destinado para operações de privatização ou não, pois os critérios mais importantes para a colaboração do banco são a qualidade do projeto e o benefício que ele pode trazer à sociedade brasileira.Ele disse ainda que, dado a demanda de investimentos existente, o Banco "não será capaz de segurar a onda de financiamentos sozinho". E isso, declarou, ressalta a importância da ampliação de outras fontes de financiamento privado de longo prazo.Ferraz afirmou que os desembolsos do BNDES devem chegar perto de R$ 140 bilhões no final do ano. Ferraz disse que é possível que em dois anos, quando a taxa de juro nominal estiver abaixo de 10% ao ano, os bancos atuem com mais intensidade em projetos de financiamento de longo prazo.Segundo Ferraz, 20% dos investimentos no Brasil são alavancados por financiamentos da instituição. "Dez por cento dos empregos gerados durante os investimentos estão relacionados com financiamentos desembolsados pelo banco", comentou. Ele ressaltou que houve uma decisão política do governo de reduzir a velocidade de concessão de créditos a fim de promover a ampliação dos empréstimos para projetos de longo prazo por instituições privadas. "Houve uma decisão política nesse sentido e queremos promover o 'crowding in'", disse.De acordo com o BNDES, os desembolsos no ano passado atingiram R$ 143,7 bilhões e chegaram a R$ 132,2 bilhões de janeiro a setembro deste ano. Ferraz destacou que essa modalidade de liberação de recursos deve atingir perto de R$ 140 bilhões em 2011.Ferraz também afirmou que o banco tem processos de concessão de crédito muito rigorosos, o que faz com que seu desempenho financeiro seja muito positivo e ajuda a financiar o desenvolvimento do País com projetos de longo prazo. "A inadimplência dos financiamentos do BNDES é quase desprezível, pois atinge 0,12%."
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário