Imóveis dentro do Sistema Financeiro da Habitação, avaliados em no máximo R$ 500 mil, terão juros de até 9%
Para imóveis dentro do Sistema Financeiro da Habitação (SFH), que contempla imóveis avaliados em até R$ 500 mil, os juros hoje são de 10% ao ano para o público geral e 8,9% ao ano para cliente com relacionamento (cliente do banco). Essas taxas caem agora para 9% e 8,4% ao ano, respectivamente. Haverá ainda taxa de 7,9% para cliente que recebe salário no banco.
Para imóveis fora do SFH, os juros atualmente são de 11% ao ano para o público geral e 10,5% ao ano para cliente com relacionamento. Essas taxas caem agora para 10% e 9,2% ao ano, respectivamente. Haverá ainda taxa de 9% para cliente que recebe salário no banco.
O vice-presidente de Governo e Habitação da Caixa Econômica Federal, José Urbano Duarte, afirmou que ainda tem espaço para crescimento do crédito imobiliário do País, que deve passar dos atuais 5,3% do PIB para 11% em 2014. Ele disse, no entanto, que o crescimento não se dará na mesma velocidade verificada em 2009 e 2010.
Segundo Duarte, o banco deve rever a projeção de emprestar R$ 90 bilhões neste ano, dado que, até o dia 20 de abril, já emprestou R$ 26,1 bilhões, 43% a mais do que no mesmo período do ano passado. "É uma previsão conservadora. Temos a sensação de que vamos ter de rever a projeção para este ano", afirmou.
Sobre a redução nas taxas de juros anunciadas hoje, Duarte afirmou que a inadimplência está próxima do nível atual, de 1,7%, desde julho de 2010, e que houve ganhos de eficiência e de escala nos últimos anos. Os atrasos estavam em 3% da carteira em julho de 2007. "Estamos nos valendo disso para compartilhar com o cliente parte desses ganhos."
Essa foi a última da série de reduções realizadas pela Caixa neste mês. Na segunda-feira, o banco já havia anunciado a linha Cred Móveis Caixa , que libera R$ 2 bilhões em crédito para cerca de 700 mil famílias atendidas pelo programa habitacional federal Minha Casa, Minha Vida. Além disso, já promoveu duas rodadas de cortes de juros para pessoa física e micro, pequenas e médias empresas em produtos como cheque especial, cartão de crédito e consignado, entre outros.
A Caixa foi o segundo banco público a anunciar o corte dos juros, atrás do Banco do Brasil . Depois disso, Bradesco, Santander, Itaú Unibanco e HSBC seguiram a tendência e reduziram suas taxas.
(com AE)
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