Da Agência Brasil
Renata Giraldi
Repórter da Agência Brasil
Brasília – O governo do Brasil condena qualquer tipo de intervenção
militar na Síria, disse hoje (18) o ministro das Relações Exteriores,
Antonio Patriota. Ao participar do seminário Os desafios da Política
Externa Brasileira em um Mundo de Transição, na Câmara dos Deputados, o
chanceler disse que a crise que ocorre na Síria não pode ser solucionada
militarmente.
“Nos preocupa o que ocorre na Síria. Já temos repetido isso, que não
há solução militar para esse tipo de situação. Isso é [para nós] uma
espécie de mantra”, disse Patriota, lembrando que há uma série de
dificuldades no Iraque e no Afeganistão pelo fato de esses países terem
sido alvos de intervenção militar. “O componente militar não apresentou
soluções [nesses locais]”, disse.
A onda de violência na Síria leva um ano e meio, tendo matado mais de
25 mil pessoas, segundo organizações não governamentais. A violência
provoca também a fuga em massa de sírios que procuraram refúgio nos
países vizinhos.
O Conselho de Segurança das Nações Unidas está dividido internamente
em relação às medidas que devem ser implementadas na Síria. Para um
grupo de países, liderados pelos Estados Unidos, a intervenção é a
alternativa. Mas os governos da Rússia e da China rejeitam a proposta.
Sem consenso, não há como adotar medidas por meio do conselho.
Patriota disse que situação considerada também “preocupante” ocorre
na Líbia, país que, no ano passado, sofreu intervenção militar da
Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) e, atualmente, dispõe
de um elevado arsenal de armas e munições. Além disso, a situação do
país afeta toda a região. “Há contaminação dos países vizinhos pela
Líbia”, destacou o chanceler.
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Governo brasileiro rechaça intervenção externa devido ao programa nuclear do Irã | Agência Brasil
Renata Giraldi
Repórter da Agência Brasil
Brasília - O ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota,
rechaçou hoje (18) a possibilidade de intervenção externa no Irã na
tentativa de encerrar o impasse em torno do programa nuclear
desenvolvido no país. Patriota disse que 'preocupa muito' as autoridades
brasileiras as manifestações favoráveis a esse tipo de ação. O Irã
sofre uma série de sanções por parte da comunidade internacional, que
teme a fabricação de armas atômicas.
O governo do presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad, nega o uso não
pacífico da tecnologia de energia nuclear desenvolvida no país. Segundo
as autoridades iranianas, o programa nuclear será utilizado, entre
outras áreas, na de saúde.
Patriota, que participar do seminário Os desafios da Política Externa
Brasileira em um Mundo de Transição, na Câmara dos Deputados, também
mencionou a questão da busca pela paz entre israelenses e palestinos. O
chanceler disse que, até o final do ano, visitará Israel e a Palestina.
Segundo ele, é fundamental buscar uma solução pacífica para acabar com
os conflitos que ultrapassam séculos na região.
'É muito importante lembrarmos de um acordo de paz de médio e longo
prazo. É nesse sentido que mostra o perfil pacífico do Brasil, que é a
vontade de dialogar com ambos os lados, uma vocação brasileira de
convívio pacífico. Pretendo ir a Israel e a Palestina, também para
retomada do tema pelas instâncias multilaterais', disse o chanceler.
A presidenta Dilma Rousseff participa, no próximo dia 25, da 67ª
Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU). Será uma das
primeiras a discursar e, a exemplo do que ocorreu no ano passado, ela
pretende mencionar a necessidade de intensificar os esforços em busca da
paz, citando israelenses e palestinos, por meio do diálogo.
http://noticias.br.msn.com/governo-brasileiro-recha%C3%A7a-interven%C3%A...
Esse sonegÔmetro e piada, se nosso impostos fossem honrados teríamos orgulho de pedir nota ate de Balinha, mas só para construir estádios e encher bolsos de corruptos... Mostra ai o corruptômetro ai nem vai caber tantos algarismos nessa pagina.
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