O Irã denunciou nesta segunda-feira aos membros do Conselho de Segurança das Nações Unidas que algumas potências que fazem parte do organismo silenciam em relação às armas nucleares de Israel, ao mesmo tempo que tentam impedir o progresso científico de outras nações.
Ao falar em uma sessão da Assembleia Geral da ONU sobre o Estado de Direito nos planos nacional e internacional, o presidente iraniano, Mahmud Ahmadinejad, afirmou que as leis devem ser com direitos e deveres iguais para todos.
Nesse sentido e sem mencionar Israel, criticou alguns dos integrantes desse corpo, que escolheram o silêncio em relação às armas nucleares de um regime farsante, enquanto que ao mesmo tempo impedem o progresso científico de outras nações".
Ahmadinejad também acusou de utilizar o chamado direito à liberdade de expressão para justificar o mutismo ante a ofensa contra as crenças religiosas e "divinos profetas" da comunidade humana.
O iraniano aproveitou também para repudiar a atitude injusta dessas potências e suas políticas ambíguas, com relação ao comportamento do regime israelense contra o povo palestino durante os últimos 60 anos.
Ahmadinejad destacou a necessidade de restaurar a verdadeir posição da Assembleia Geral e de revitalizar esse orgão como a manifestação universal da governabilidade conjunta.
Da mesma forma, pediu uma reforma completa e a mudança das regras do Conselho de Segurança, assim como de seus termos, poderes e estrutura.
Os princípios da proibição do uso ou ameaça do uso da força nas relações internacionais e a resolução pacífica de disputas devem constituir as bases do império da lei a nível internacional, assegurou.
"Todo Estado tem de desfrutar de oportunidades iguais para participar na governabilidade e na tomada de decisões em escala mundial", concluiu o presidente do Irã.
Fonte: Prensa Latina
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